quinta-feira, 24 de março de 2011

DIA MUNDIAL DO METEOROLOGISTA


Na ultima quarta-feira (23 de março), foi comemorado o dia do Meteorologista. Afinal que é?E o que faz um meteorologista? É com imensa alegria e em forma de homenagem que falarei um pouco sobre esse profissional tão importante.
A data de 23 de março foi escolhida como o Dia Mundial do Meteorologista por ser a data de fundação da Organização Mundial de Meteorologia (WMO) da ONU, em 23 de março de 1950. A Organização, que tem sede em Genebra, na Suíça, trabalha como facilitadora mundial, estabelecendo, por exemplo, as bases das contribuições da Meteorologia para a conservação dos recursos hídricos do planeta, para a identificação das causas e para o combate à desertificação, nas causas das mudanças climáticas, no manejo das reservas hídricas das megacidades e regiões agrícolas, alguns dos principais problemas que estão afetando a vida do planeta.


O QUE É METEOROLOGIA?

Em todas as atividades que fazem parte do nosso cotidiano existe a influência das condições do tempo. É só pensar nas nossas viagens (terrestres, aéreas e marítimas), no plantio e na colheita, em todas as nossas atividades ao ar livre. Nesses momentos, a gente nem lembra que existe um monte de técnicos altamente especializados, observadores e cientistas que, apoiados pela moderna tecnologia, trabalham dia e noite para pesquisar e prever as condições do tempo que vamos enfrentar. E que este serviço muitas vezes tem salvado vidas, quando prevê, por exemplo, as nevascas e os tornados.
A meteorologia é o estudo científico da atmosfera em escala global, dentro de regiões e em localidades específicas, e a formulação de conclusões que permitem o conhecimento sobre os fenômenos atmosféricos e as previsões sobre o tempo.


COMO E O QUE ESTUDAM OS METEOEROLOGISAS

Existe o curso técnico, em nível de 2ºgrau, que forma esse profissional. O Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, CEFET, no Rio de Janeiro, tem o curso técnico público e pioneiro desse tipo no Brasil.
O curso técnico ensina todas as matérias de um curso superior e difere deste apenas no grau de aprofundamento.
O bacharelado em Meteorologia tem quatro anos de duração e é oferecido pelo Instituto Astronômico e Geofísico da Universidade de São Paulo, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, pela Universidade Federal do Pará, pela Universidade Federal da Paraíba, pela Universidade Federal de Alagoas e Universidade Federal de Pelotas (RS).
Nos dois primeiros anos se estudam as disciplinas (Física, Cálculo e Computação). Depois, entram as matérias específicas de Meteorologia. A profissão é regulamentada pela Lei Federal nº 6835/80. Os profissionais de nível médio e superior são filiados ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
Um curso de extensão universitária é dado pelo Laboratório de Meteorologia da Universidade Federal do Vale do Paraíba, UNIVAP, em São José dos Campos, São Paulo.


O QUE FAZ UM PROFISSIONAL DE METEOROLOGIA

Executa previsões meteorológicas, dirige e orienta projetos científicos, pesquisa e avalia recursos naturais da atmosfera; dirige órgãos e serviços públicos e privados de meteorologia; pesquisa, planeja e dirige a aplicação da Meteorologia nos diversos campos da sua utilização; julga e decide sobre tarefas científicas e operacionais de Meteorologia.
É uma recente área interdisciplinar com oportunidades para profissionais e pesquisadores. No Brasil é uma atividade em desenvolvimento e oferece possibilidades de emprego em instituições privadas e governamentais.

Aristóteles

A METEOROLOGIA TEM HISTÓRIA

O termo surgiu quando o filósofo grego Aristóteles, em torno de 340 a.C., à sua maneira filosófica e especulativa, escreveu um livro sobre filosofia natural denominado Meteorológica, falando sobre o tempo, o clima, sobre astronomia, geografia e química. Falava de nuvens, chuva, neve, vento, granizo, trovões e furacões. Naqueles dias, tudo o que caia do céu e qualquer coisa vista no ar era chamada de meteoro, daí o nome meteorologia.
As idéias de Aristóteles se mantiveram aceitas por quase dois mil anos. De fato, o nascimento da meteorologia como uma ciência natural genuína não aconteceu até a invenção dos instrumentos meteorológicos (os termômetros, no fim do século XIV, o barômetro, para medir pressão atmosférica, em 1643, e o higrômetro, para medidas de umidade, no final do século XVIII).
A invenção do telégrafo, em 1843, permitiu a transmissão das observações rotineiras do tempo.
Depois, cartas sinóticas simples ("cartas de tempo") foram traçadas.
Em torno de 1920, os conceitos de massa de ar e frentes foram formulados na Noruega.
Na década de 40, as observações diárias de temperatura, umidade e pressão, feitas com radiossondas (balões de ar superior), deram uma visão tridimensional da atmosfera.
Com os computadores, na década de 50, a Meteorologia deu outro salto, e passou a resolver equações que descrevem o comportamento da atmosfera. Em 1960, o Tiros I, o primeiro satélite meteorológico lançado, colocou a Meteorologia na era espacial.
Os satélites estão capacitados a suprir os computadores com uma série de dados sobre todo o globo com previsões cada vez mais confiáveis

sai edital do concurso dos correios

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) lançou dois editais para o preenchimento de 9.190 vagas por meio de concurso público. São 844 vagas de nível superior e 8.346 oportunidades para nível médio, conforme publicação no Diário Oficial da União. As inscrições começam hoje e vão até 5 de abril.

A organizadora do concurso é a Fundação Universidade de Brasília por meio do CESPE/UnB, e as provas estão previstas para maio. Mais informações estão disponíveis no site www.cespe.unb.br/concursos/.

Governadores do Nordeste admitem rever construção de usinas nucleares




O acidente nuclear ocorrido há duas semanas na Usina de Fukushima, no Japão, voltou a colocar em pauta, em todo o mundo, a segurança das usinas nucleares. E, no Brasil, alguns governadores do Nordeste decidiram reavaliar se região deve receber uma das quatro novas usinas que o governo federal pretende construir no país até 2030.

"Quem é que vai, em meio à atual discussão, [dizer] "eu quero agora uma usina nuclear para o meu estado". Só se for idiota. E eu não sou idiota", disse o governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), à Agência Brasil, nesta quarta-feira (23). Martins fez questão de frisar que "não recuou" da disputa com outros estados nordestinos cotados para abrigar uma das usinas, mas deixou claro que o projeto a cargo do Ministério de Minas e Energia deve ser "repensado".

"Agora, mudou tudo. O mundo inteiro está repensando os investimentos em energia nuclear, até então considerada segura e limpa. E o Piauí, assim como o Brasil como um todo, não vai deixar de repensar também", afirmou o governador, alegando que a situação exige bom-senso.

O governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT), também já havia mencionado, em nota, a necessidade de o país rediscutir a expansão da matriz nuclear com segurança. "A pretensão do estado de Sergipe em disputar a instalação de uma usina no nosso território pressupõe garantias plenas de segurança das instalações. Sem essas garantias, não há como defender tais empreendimentos”, afirmou o governador, cuja preocupação recebeu o apoio inclusive do setor produtivo sergipano.

"Apoiamos a decisão de que a instalação de uma usina nuclear em Sergipe deve ser precedida por uma reavaliação dos sistemas de segurança atualmente em vigor", manifestou o Fórum Empresarial de Sergipe em um documento redigido durante a reunião da última terça-feira (15). "Cabe-nos, porém, alertar que uma ação isolada de Sergipe não é eficaz, pois o risco para nossa população é semelhante se [uma usina for] instalada em regiões limítrofes, sendo assim sugerimos uma ação integrada com os demais estados nordestinos".

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), também tem repetido que a população pode ficar tranquila pois qualquer decisão quanto à instalação de novas usinas deve demorar ao menos quatro anos, tempo suficiente para que os aspectos de segurança sejam discutidos. A cidade pernambucana de Itacuruba, a 460 quilômetros da capital, Recife, foi apontada pela Eletronuclear como uma das melhores opções para a instalação de uma usina nuclear no Nordeste.

Nesta terça (22), o ministro da Ciência e Teconologia, Aloizio Mercadante, assegurou que o Brasil não tem pressa para construir novas usinas e, quando isso ocorrer, será muito mais rigoroso na questão da segurança das novas instalações, em conformidade com os novos padrões adotados internacionalmente após a tragédia japonesa.

O Brasil tem duas usinas nucleares em operação, Angra 1 e Angra 2, ambas administradas pela Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras. Angra 3 está em fase de construção. Ontem, quando perguntado se o governo brasileiro pode desistir de construir as quatro novas usinas, o presidente da Eletrobras, João da Costa Carvalho Neto, disse apenas que a decisão cabe ao Conselho Nacional de Política Energética e à Presidência da República.
Fonte: Agência Estado

Supremo libera fichas-sujas


Quase seis meses depois das eleições e após duas votações empatadas, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (23), por 6 votos a 5, anular a aplicação da lei Ficha Limpa para as eleições de 2010. A partir de agora, candidatos barrados no último pleito devem provocar uma enxurrada de ações na Justiça para mudar os resultados estipulados em 1º de outubro do ano passado.

O caso analisado foi o do deputado estadual Leonídio Bouças (PMDB-MG), condenado por improbidade administrativa quando secretário municipal. Ele foi condenado por três esferas inferiores da Justiça antes de ser liberado pelo Supremo. A lei Ficha Limpa impede que candidatos punidos por órgãos da Justiça concorram nas eleições e, depois da decisão, só valerá para a votação de 2012.

A ministra Ellen Gracie, que votou a favor da aplicação imediata da lei, afirmou que a decisão desta quarta-feira se aplica a barrados em situação semelhante à de Bouças –somando aproximadamente 30 casos, segundo ela. Por ter sido tomada pelo plenário do Supremo, no entanto, a tendência é de que a decisão dos ministros seja estendida a outros afetados pela lei aprovada pelo Congresso pouco antes das eleições passadas.

O mais novo ministro do STF, Luiz Fux, foi responsável pelo desempate sobre a questão, que até antes do julgamento de hoje estava com um placar de 5 x 5.

O novo membro já tinha feito comentários genéricos elogiando a lei, mas não havia se definido sobre a aplicabilidade dela nas eleições de 2010. Entre os políticos barrados no ano passado, estão os ex-governadores João Capiberibe (PSB-AP), Joaquim Roriz (PSC-DF) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).


Nos julgamentos anteriores, e na sessão de hoje, defenderam a validade atual da lei os ministros Ricardo Lewandowski (que é também presidente do TSE - Tribunal Superior Eleitoral), Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia, Carlos Ayres Britto e Ellen Gracie. Ficaram contra o presidente da Corte, Cezar Peluso, Gilmar Mendes, Celso de Mello, Antonio Dias Tóffoli e Marco Aurélio de Mello.

"O melhor dos direitos não pode ser aplicado contra a Constituição", afirmou Fux no início de seu voto. O artigo 16 da Constituição Federal determina que qualquer mudança no processo só pode acontecer se for editada um ano antes do pleito, o que não aconteceu. Os adversários do dispositivo querem que a lei valha só para o pleito de 2012. Os patrocinadores da ficha limpa dizem que a iniciativa não mudou as regras.

Fux alegou que devem ser evitadas surpresas no ano da eleição, como aconteceu com a aprovação da lei pelo Congresso. "O intuito da moralidade é todo louvável, mas estamos diante de uma questão técnica, jurídica", complementou. "O princípio da anterioridade eleitoral é uma garantia não apenas do cidadão eleitor, mas também do candidato e dos partidos políticos." O ministro ainda afirmou que "a tentação de aplicação da lei é muito grande, até para quem vota contra. Mas deve ser resistida".

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Terminam nesta sexta-feira inscrições para mestrado profissional da Fiocruz


São oferecidas 30 vagas


Os interessados em se inscrever na turma 2011 do mestrado profissional em saúde pública oferecido pela Fiocruz Pernambuco devem ficar atentos. As inscrições terminam nesta sexta-feira (25) e podem ser feitas pelo site da Plataforma SIGA. 

São oferecidas 30 vagas. O edital completa com mais informações sobre o curso podem ser obtidas pelo site da Fiocruz. 


FONTE:pe360graus.com

Desemprego sobe para 6,4% em fevereiro, mostra IBGE





A população desocupada, que somou 1,5 milhão de pessoas, cresceu 6% sobre janeiro; já na comparação com fevereiro do ano passado, registrou queda de 12,4%

A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) voltou a subir, passando de 6,1% em janeiro para 6,4% em fevereiro, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (24). 

A trajetória de queda teve início em maio de 2010, quando a taxa registrada fora de 7,5%. No entanto, em janeiro de 2011 o desemprego voltou a subir, segundo o IBGE. Na comparação mensal, desempregou apresentou recuo de 1 ponto percentual.

A população desocupada, que somou 1,5 milhão de pessoas, cresceu 6% sobre janeiro. Já na comparação com fevereiro do ano passado, registrou queda de 12,4%, segundo o levantamento. A população ocupada, que chegou a 22,2 milhões, apresentou estabilidade sobre o mês anterior. Na comparação anual, foi verificada alta de 2,4%.

No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu 1,8% sobre janeiro, alcançando 10,7 milhões. Sobre o ano passado, o aumento foi maior: de 6,9%

fonte:Redação do G1

Especialistas se reúnem para discutir políticas públicas de combate ao crack


Representantes de PE, MG, AL e DF estão na capital pernambucana para propor mudanças nas formas de combater o problema, que atinge 0,7% da população brasileira


Para propor mudanças nas formas de combater o crack, especialistas pernambucanos e dos estados de Minas Gerais, Alagoas e Brasília se reúnem, desta quinta-feira (24) até sábado (26), em um simpósio no Recife. Devido ao seu alto poder de destruição, o crack tem causado sofrimento a várias famílias e se transformou em um grave problema social - para alguns especialistas, uma epidemia. No Brasil, 0.7% da população está em uso de crack. A expectativa da próxima pesquisa é que suba para 1.2%. São de 60 mil a 120 mil dependentes aqui em Pernambuco.

O crack é preparado a partir da pasta base de cocaína e, assim que fumado, alcança o pulmão e provoca inúmeras alterações. De acordo com o psiquiatra Marcelo Machado (foto 1), entre 10 e 15 segundos, já é possível notar os efeitos. “Como a base é cocaína, quando ela é inalada, vai sendo absorvida pelo cérebro e causa uma sensação de prazer. Por isso que, quando ele não usa, a compulsão e desprazer se instalam rapidamente”, explica.

Segundo o especialista, os consumidores do crack, geralmente, estão entre a adolescência e na vida adulta, na faixa etária de 12 a 30 anos de idade. “É importante ser dito que a proporção de homens e mulheres é a mesma. A impressão de que há mais homens não é real. É que a maioria das mulheres tem dificuldade em conseguir um lugar para se tratar”, diz Marcelo.

Ele conta que a expectativa de vida, hoje, é de 5 a 10 anos a partir do uso excessivo da droga. “É um dado recente, brasileiro. O falecimento acontece em 70% dos casos, quando não são tratados”, conta. Em Pernambuco, são 1.440 leitos gratuitos para tratamento dos usuários de crack. Mas, segundo Marcelo, a demanda é que tem crescido rapidamente. 

“Esse acesso ao tratamento é dificultado porque a demanda é muito grande. Então o contingente é enorme, não dá conta. Todas as comunidades terapêuticas têm uma lista de espera. Então existe uma epidemia, sim”, afirma.

De acordo com Marcelo, o problema não está restrito apenas às cidades grandes. “É importante frisar que o crack está presente em todos os municípios do Interior. Essas comunidades terapêuticas têm a capacidade de interiorização das ações e de trazer o tratamento para mais perto do dependente químico”, diz.

O subsecretário de políticas sobre drogas de Minas Gerais, Cloves Benevides (foto 2), afirma que o crack mudou o cenário da saúde pública do Brasil. “Quando nós imaginávamos ter as respostas para os problemas das drogas, o crack veio e mudou as perguntas. Hoje, é necessária uma ampliação das possibilidades. Criar ações públicas nos atendimentos e assistências sociais, somada às estratégias de repressão qualificada e com o apoio das instituições sociais”, afirma.

Segundo ele, em Pernambuco, há uma série de instituições que agregam suas experiências às políticas públicas convencionais no campo do combate às drogas. “O que precisamos fazer agora é somar esforços. Multiplicar possibilidades. Não existe uma abordagem única e objetivamente solucionadora desse problema. É preciso potencializar as ações públicas, reconhecer a eficiência da rede comunitária e agregar valor a todo esse movimento”, conclui Benevides.

SERVIÇO:
I Simpósio Sobre Políticas Públicas e Comunidades Terapêuticas do Estado de Pernambuco 
De 24 a 26 de março
Recife Praia Hotel (Av. Boa Viagem, N° 9, Pina, Recife)
Inscrições gratuitas, pelo site do Governo do Estado

fonte: Redação do pe360graus.com