terça-feira, 5 de julho de 2011

(4 de julho) Independência dos Estados Unidos



No século XVIII, observamos o processo de crise das monarquias absolutistas, sinalizando o fim de um período chamado pelos liberais de Antigo Regime. Combatendo os princípios religiosos, filosóficos e políticos que fundamentavam a definição de um poder centralizado e a manutenção de certas práticas feudais, as revoluções burguesas sinalizavam a criação de uma nova forma de poder estabelecido. 

De acordo com a historiografia, a primeira experiência revolucionária a defender as idéias iluministas e reivindicar o fim da opressão monárquica, ocorreu no território das Treze Colônias inglesas. De posse da Coroa Britânica, as Treze Colônias desenvolveram certas peculiaridades econômicas, políticas e culturais. Sem contar com um modelo homogêneo de exploração colonial, os habitantes dessa região tinham uma relação diferente com sua metrópole. 

Conhecida como “negligência salutar”, a liberdade concedida pelo governo britânico aos colonos norte-americanos foi responsável pelo florescimento de um espírito autônomo e a consolidação de diferentes formas de exploração do território. Ao sul, a economia baseada na plantation de exportação sustentada pelo trabalho escravo fazia contraste com as pequenas propriedades e as atividades comerciais empreendidas pelos colonos do norte. 

Ao longo do século XVII, o envolvimento da Inglaterra em guerras pela Europa tornou-se um dos grandes fatores explicativos de toda liberdade política e econômica concedida às Treze Colônias. Entre os conflitos em que a Inglaterra se envolveu, a Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763) foi responsável pelo esvaziamento dos cofres públicos do país. Buscando sanear suas contas, a Inglaterra resolveu enrijecer suas relações com as colônias. 

Em 1764, a chamada Lei do Açúcar obrigava os colonos a pagar uma taxa adicional sob qualquer carregamento de açúcar que não pertencesse às colônias britânicas. Com tal exigência, a autonomia econômica dos colonos começava a ser ameaçada. No ano seguinte, a Lei do Selo exigia a compra de um selo presente em todos os documentos que circulassem pelo território. Já em 1773, a Lei do Chá obrigava a colônia a consumir somente o chá oriundo das embarcações britânicas. 

Inconformados com tais desmandos e inspirados pelos escritos dos pensadores John Locke e Thomas Paine – francos opositores da dominação colonial – os colonos norte-americanos começaram a se opor à presença britânica nas Treze Colônias. Em dezembro de 1773, organizaram uma revolta contra o monopólio do chá que ficou conhecida como Boston Tea Party. Intransigente aos protestos coloniais, a Inglaterra decidiu fechar o porto de Boston (local da revolta) e impor as chamadas Leis Intoleráveis. 
No ano seguinte, reunidos no Primeiro Congresso da Filadélfia, os colonos redigiram um documento exigindo o fim das exigências metropolitanas. No Segundo Congresso da Filadélfia, ocorrido em 4 de julho de 1776, os colonos resolveram romper definitivamente com a Inglaterra, proclamando a sua Independência. 

Não reconhecendo as resoluções do Congresso da Filadélfia, a Inglaterra entrou em conflito contras as 13 colônias. Esses confrontos marcaram a chamada Guerra de Independência das Treze colônias. Apoiados pelos franceses, inimigos históricos da Inglaterra, as Treze Colônias venceram a guerra, tendo sua independência reconhecida em 1783. 

Adotando um sistema político republicano e federalista, os Estados Unidos promulgaram sua carta constitucional em 1787. Os ideais de liberdade e prosperidade defendidos pelos fundadores da república norte-americana não refletiam a situação dispares dos estados do Norte e do Sul. Tais diferenças acabaram por promover um conflito interno, que ficou conhecido como Guerra de Secessão.

Por Rainer Sousa
Graduado em História

Exame de Ordem reprova 88% dos inscritos, segundo OAB

De 106.891 candidatos, apenas 12.534 passaram, de acordo com a Ordem; OAB diz que 81 instituições de ensino superior tiveram aprovação zero

Da Redação do G1
O último Exame de Ordem da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), realizado em dezembro de 2010, reprovou 88,275% dos 106.891 bacharéis em direito inscritos. Do total, apenas 12.534 candidatos foram aprovados, de acordo com a OAB. O índice de reprovação da edição anterior já havia chegado a quase 90%. A prova é realizada pela Fundação Getulio Vargas.

Segundo a OAB, outros dados também mostram que o problema é a má qualidade de parte dos cursos de direito. Das instituições de ensino superior participantes, 81 tiveram aprovação zero, de acordo com o secretário-geral da Ordem, Marcus Vinícius Furtado Coelho. "O presidente (da OAB) vai notificar o Ministério da Educação para colocar todas elas em regime de supervisão, que pode levar ao cancelamento", disse Coelho. O MEC registra 1.120 cursos superiores de direito no país. São cerca de 650 mil vagas, segundo a OAB.

“Isso é reflexo, infelizmente, do ensino jurídico do Brasil", disse o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante. Os candidatos que fazem a prova pela segunda vez têm 7% de aprovação, em média, segundo a OAB. Aqueles que fazem o exame pela primeira vez ou estão no nono e décimo períodos da faculdade (treineiros) têm média de 25% de aprovação.

De acordo com Cavalcante, um estudo feito por ele com dados dos últimos quatro exames anteriores ao de dezembro de 2010 mostra que as 20 melhores instituições de ensino superior públicas aprovam, em média, entre 70% e 90% dos candidatos inscritos. Nas 20 piores universidades públicas e as 20 melhores universidades privadas, a aprovação média é de 40% a 60%. Já as 20 piores instituições particulares aprovam entre 3% e 5%. “Isso puxa para baixo o número de aprovações. Infelizmente, o maior número de estudantes está nas faculdades privadas”, disse Cavalcante.

Segundo Coelho, um grupo de universidades teve aprovação média de candidatos entre 80% e 90%. De acordo com o secretário-geral da OAB, são elas: Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal da Bahia (UFBA), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Ceará (UFCE), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Universidade Federal de Sergipe (UFS). "Isso significa que as boas aprovam quase todos os estudantes na primeira tentativa", disse Coelho.

O presidente da OAB disse que estuda a possibilidade de questionar na Justiça as aprovações de novos cursos feitas pelo Conselho Nacional de Educação “Não podemos conceber que o Conselho Nacional de Educação, fugindo dos parâmentos técnicos, autorize novas vagas”, afirmou.

Com relação às críticas de candidatos à dificuldade do exame, Cavalcante disse que não há reserva de mercado. “A OAB vive exclusivamente da contribuição dos integrantes. Os advogados pagam anuidade. Se tivéssemos dois milhões, teria recursos para desenvolver atividades bem maiores. Temos 700 mil advogados. Para a OAB, seria confortável. Nossa preocupação não se mede pelo número, mas pela qualidade”, disse.

A primeira prova do próximo Exame de Ordem da OAB está marcada para 17 de julho. A segunda fase está prevista para 21 de agosto.

Perfil da Fox News é hackeado e noticia falsa morte de Obama


Até o início da manhã, o perfil continuava a noticiar a falsa morte de Obama, publicando post sobre o assassinato de Obama com dois tiros. Foto: Reprodução
O 4 de julho de alguns norte-americanos seguidores da Fox News Politics (@foxnewspolitics) no Twitter não começou muito bem. Isso porque desde a madrugada desta segunda-feira, data em que os Estados Unidos celebra sua independência, o perfil do canal de notícias vem divulgando a morte do presidente Barack Obama. Até o início da manhã, o perfil continuava a noticiar a falsa morte de Obama, publicando posts sobre o assassinato de Obama com dois tiros.
O perfil da Fox News Politics no Twitter conta com mais de 33 mil seguidores, o que fez com que a falsa morte de Barack Obama em um restaurante em Iowa rapidamente se espalhasse pela rede. O grupo chamado The Script Kiddies ligado ao Anonymous teria assumido a responsabilidade pelo ataque à pagina segundo o jornalThe Guardian

Agricultores realizam o terceiro Grito da Terra Pernambuco nesta terça

Do NE10
Nesta terça-feira (5),  a partir das 13h, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Pernambuco (Fetape) promove o 3º Grito da Terra Pernambuco. Cerca de cinco mil trabalhadores e trabalhadoras rurais de todas as regiões do Estado devem ocupar as ruas do Recife  em uma caminhada que vai percorrer desde a Rua Gervásio Pires até o Palácio do Campo das Princesas, no Centro, para cobrar do governo pernambucano um posicionamento sobre a pauta com 157 reivindicações que foi entregue no dia 31 de maio. O movimento também conta com o apoio dos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais, Contag e CUT. 

Na tarde desta segunda deve ser finalizada a negociação das reivindicações no 3º Grito da Terra Pernambuco, que ocorreu durante três dias na semana passada. Ao todo, 14 secretarias receberam uma delegação da Fetape para discutir os itens da pauta. A partir dos debates, algumas ações já foram previstas nesse primeiro momento, mas a expectativa é de que o governador Eduardo Campos possa receber uma comissão dos trabalhadores e trabalhadoras nesta terça.
Os trabalhadores esperam que o governador divulgue metas e recursos que serão direcionados para as ações solicitadas pelo Movimento Sindical. Para garantir que todos os acordos firmados durante esse período de mobilização se concretizem, a Federação solicitou ao Governo que possa entregar, por escrito, as respostas para todos os itens da pauta.

A pauta de reivindicações traz quatro grandes eixos: Combate à Pobreza e Desenvolvimento Rural; Combate à Desigualdade de Gênero e Geração; Sustentabilidade Social, Ambiental e Econômica e Qualidade de Vida no Campo. Durante o percurso da mobilização desta terça, também serão distribuídos panfletos indicando o motivo da mobilização e as principais reivindicações apresentadas, para pedestres e motoristas.
Uma comissão organizada pela Coordenação de Meio Ambiente da Fetape também estará recolhendo o lixo que possa ser produzido pelos participantes e distribuirá, com os agricultores e agricultoras, mil mudas de diferentes espécies, estimulando o plantio para o reflorestamento de áreas desmatadas no interior. Essa ação pretende sensibilizar os trabalhadores para o fato de que produzir para o consumo é importante, mas a preservação da natureza deve ser garantida.

SUS gastou R$ 14,4 mi com mortos, diz TCU

O governo federal gastou R$ 14,4 milhões para bancar procedimentos médicos e internações de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que já estavam mortos. Auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 9 mil casos de pagamentos indevidos em todo o País entre junho de 2007 e abril de 2010. Outros 860 procedimentos, referentes a pacientes que morreram durante o período de internação foram pagos, de acordo com o portal Estadão.com.br.

O relatório do TCU mostra que boa parte das hospitalizações ocorreu, mas em períodos diferentes do informado no boleto de cobrança. A estratégia seria usada por administradores de hospitais para driblar o limite de reembolso mensal fixado pelo governo. Atingido o teto, eles empurravam as cobranças para o mês seguinte, modificando, assim, a data dos procedimentos.

Os casos somente foram identificados por causa da incoerência entre datas dos procedimentos e da morte dos pacientes. Por isso, o relator do processo, ministro José Jorge, alerta que o problema ainda pode ser ainda maior, porque não são considerados dados de pacientes que sobreviveram. 

Os hospitais apresentaram uma justificativa para a cobrança. Segundo eles, isso ocorreria em razão da entrega antecipada de medicamentos em lugares distantes, onde a troca de informações é demorada. Isso faria com que, muitas vezes, a notícia da morte do paciente demorasse a chegar ao serviço de saúde, segundo o portal.

Forte terremoto atinge o oeste do Japão


Tremor de magnitude preliminar 5,4 abalou a prefeitura de Wakayama.
Não há relatos sobre vítimas ou danos, nem alerta de tsunami.


Um terremoto de magnitude preliminar 5,4 atingiu a prefeitura de Wakayama, no oeste doJapão, nesta terça-feira (5), segundo a TV pública NHK.
O abalo foi bastante sentido na área perto do epicentro, ao sul da cidade de Osaka, mas não há relatos sobre vítimas ou danos.
A emissora também disse que não há risco de tsunami (ondas gigantes com potencial destrutivo ao chegarem na costa).
Do G1, com agências internacionais