sexta-feira, 22 de julho de 2011

Curso gratuito na web sobre novo acordo ortográfico


Do NE10
Para quem ainda tem dúvidas sobre o novo acordo ortográfico da língua portuguesa, estão abertas as inscrições para um curso gratuito oferecido na internet e ministrado pela mestre em Literatura pela Universidade de Brasília, Sandra Araújo de Lima. 

O curso, promovido pela American College of Brazilian Studies (Ambra College), com sede na Flórida, acontece às 20h dos dias 26 e 27 de julho, respectivamente, por meio de conferência online. Os temas abordados serão  “O novo acordo ortográfico da língua portuguesa - principais mudanças” e “Como resolver questões de concursos”.

Os interessados precisam realizar um cadastro no site da instituição (www.ambracollege.com) e acessar o link do curso. Nos dias das atividades, as salas virtuais estarão abertas para os convidados a partir das 19h40, com um limite de 100 participantes. Informações pelo telefone 0800 8921 174.

Aluno da UFPE participa de projeto de robótica da Nasa


Do NE10

Bruno na sede da instituição americana (Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação)
Mais um estudante pernambucano ganha destaque em instituições internacionais de tecnologia. O aluno de mestrado do Centro de Informática (CIn) da UFPE, Bruno Fernandes, participa de um acampamento de robótica (Boot Camp) localizado no Goddard Space Flight Center, um dos maiores centros da Nasa nos Estados Unidos.

A participação aconteceu após um contato dos engenheiros da Nasa, Michael Comberiate (NASA Mike) e Marco Figueiredo, na Campus Party deste ano. "Eles se interessaram pelo trabalho que já desenvolvia aqui e me designaram como um dos líderes no Brasil que deveria escolher um grupo para ir ao acampamento", conta Fernandes.

Bruno faz parte de um projeto de robótica conhecido como LARGE (Assisted Robotic Group Exploration, na sigla em inglês), ao lado de argentinos e mexicanos. Bruno auxilia a equipe com problemas relacionados à visão computacional. 

A ideia do projeto é realizar o mapeamento de Marte utilizando câmeras que calculam a distância exata de cada ponto ao redor da câmera. Além deste, está em andamento outro projeto que consiste em desenvolver um quadricóptero para vôos autônomos. Esse equipamento deverá auxiliar o robô de outro projeto, o GROVER, que realizará pesquisas científicas na Groelândia. 

O BootCampo acontece todos os anos e estudantes de pós-graduação de todo o mundo podem participar. Potenciais engenheiros da Nasa são recrutados nesses programas.

Cor ou raça influencia na vida para 63,7% dos brasileiros, aponta IBGE

Estudo foi realizado em cinco Estados e no Distrito Federal com pessoas com 15 anos ou mais


Cor ou raça influencia na vida das pessoas para 63,7% dos brasileiros, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira. A “Pesquisa das Características Étnico-Raciais da População: um Estudo das Categorias de Classificação de Cor ou Raça” foi realizada em 2008, em uma amostra de cerca de 15 mil domicílios - com pessoas com 15 anos ou mais -, no Amazonas, Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal.
No Distrito Federal, houve o maior percentual de resposta afirmativa (77%). O menor foi no Amazonas (54,8%). As mulheres apresentam percentual maior do que os homens: 66,8% delas disseram que a cor ou raça influenciava, contra 60,2% deles. Na divisão por grupos etários, os maiores índices ficaram com as pessoas de 25 a 39 anos (67,8%), seguidas pelas pessoas de 15 a 24 anos de idade (67,2%). Os dois grupos se alternam na liderança desse quesito em todos os Estados, mas no Distrito Federal o destaque é do grupo de 40 a 59 anos, com 79,5%.

Estado Sim Não Não sabe
Total 63,7 33,5 2,8
Amazonas 54,8 38,6 6,6
Paraíba 63,0 30,7 6,3
São Paulo 65,4 32,2 2,5
Rio Grande do Sul 57,9 39,7 2,4
Mato Grosso 59,6 36,8 3,5
Distrito Federal 77,0 22,7 0,4

Sobre situações em que a cor ou raça influencia a vida das pessoas, em primeiro lugar aparece “trabalho” com 71%. Em seguida vêm a “relação com justiça/polícia” citada por 68,3%, “convívio social” (65%), “escola” (59,3%) e “repartições públicas” (51,3%).

O Distrito Federal se destacou com os maiores percentuais de percepção da influência da cor ou raça em quase todas as situações citadas, tais como “trabalho” (86,2%), “relação com justiça/polícia” (74,1%), “convívio social” (78,1%), “escola” (71,4%) e “repartições públicas” (68,3%). Apenas em “casamento”, a Paraíba ficou com 49,5% contra 48,1% do Distrito Federal.

Autoclassificação de cor e raça
Dos entrevistados, 96% afirmam que saberiam fazer sua autoclassificação no que diz respeito a cor ou raça. Ao ser indagada a cor ou raça (com resposta aberta), 65% dos entrevistados utilizaram uma das cinco categorias de classificação do IBGE: branca (49,0%), preta (1,4%), parda (13,6%), amarela (1,5%) e indígena (0,4%), além dos termos “morena” (21,7%, incluindo variantes “morena clara” e “morena escura”) e “negra” (7,8%).

Entre os Estados, o Amazonas se destacou com o menor percentual de respostas para cor “branca” (16,2%) e a maior proporção de uso do termo “morena” (49,2%). Já o maior percentual da resposta “negra” foi no Distrito Federal (10,9%), onde as respostas “branca” e “parda” tiveram proporções iguais (29,5%).

Cor da pele

Entre as dimensões de identificação oferecidas aos entrevistados, em relação à auto-identificação de cor ou raça, a que mais aparece é a “cor da pele”, citada por 74% dos entrevistados. Seguem “origem familiar” (62%) e “traços físicos” (54%).
Na identificação das “pessoas em geral”, a dimensão mais citada foi a “cor da pele” (82,3% dos entrevistados), seguida de “traços físicos (cabelo, boca, nariz, etc.)” (57,7%) e “origem familiar, antepassados” (47,6%).

iG São Paulo