Para concorrer as oportunidades é preciso ser cadastrado no CIEE
Da Redação do pe360graus.com
O Centro de Integração Empresa Escola de Pernambuco (CIEE-PE) oferece 1 037 vagas de estágio para estudantes de nível médio e superior de diversas áreas.
Clique no ícone ao lado e confira todas as oportunidades.
Do total, 126 oportunidades são para estudantes do ensino médio ou curso técnico. Neste nível de ensino, a maior quantidade de vagas é para técnico em administração.
As 911 oportunidades para os matriculados em cursos de nível superior estão distribuídas em várias áreas. As que agregam maior número de vagas são pedagogia e administração, com 245 e 108 vagas respectivamente.
Para concorrer a uma das oportunidades, o candidato tem que ser cadastrado no CIEE e apresentar comprovante de matrícula no curso específico. O cadastro é feito exclusivamente pela http://www.ciee-pe.org.br/.
O prazo termina já nesta terça-feira; os estudantes selecionados devem levar CPF, RG e uma foto para se matricular
Da Redação do pe360graus.com
Os 3.381 alunos selecionados nos cursos profissionalizantes oferecidos pela Prefeitura do Recife devem ficar atentos. É que eles devem voltar ao local onde fizeram a inscrição nesta segunda-feira (18) e nesta terça-feira (19), para fazer a matrícula.
O atendimento começa a partir das 8h. Os estudantes precisam levar a identidade, o CPF e uma foto. Quem não for vai perder a vaga, que será transferida para outra pessoa que está na lista de espera. Mais informações podem ser obtidas pelos números 3355-5970 e 3355-5971.
Ao todo, 32 cursos são oferecidos em 14 escolas preparatórias da Rede Municipal de Ensino. Neste ano, os cursos mais procurados foram o de atendente administrativo, o de solda elétrica, o de caldeiraria, o de doces e salgados e o de recepcionista na área de saúde e eletricidade predial.
As aulas começam no dia 25 de abril. Ao todo, os cursos têm carga horária de 250 horas-aula, o que corresponde a dois meses e meio de aprendizado. Os alunos são beneficiários dos programas sociais da Prefeitura do Recife, como Bolsa-Escola e Bolsa-Família; estudantes de 3º e 4º ciclos, que correspondem ao período entre 5ª e 8ª séries, da Educação de Jovens e Adultos (EJA); e pessoas residentes nas proximidades das instituições de ensino.
Com não rara frequência, notícias e reportagens tentam agredir minhas esperanças e humores. Canalhices parlamentares, imorais pensões vitalícias concedidas a governadores, mediocridades televisivas, hipocrisias religiosas, documentos sem honestidade analítica, exibicionismos das elites ansiosas por cinco minutos de fama e fuxiquismos políticos ampliados pela mídia ampliam protestos interiores que muito me incomodam.
Porque sei que o conjunto de tudo isso está a favorecer a emersão, nos quatro recantos do planeta, de manifestações fascistoides dos metidos a salvadores da pátria, a la Sarah Palin, aquela direitíssima norte-americana metida a bonitona moralista que está induzindo acerbações mórbidas, tal e qual as que se manifestaram na República de Weimar, na Alemanha. Amostrações e atitudes idióticas sequelas de um enxergar pequeno e imensamente descidadanizador das edificações políticas consequentes, que não ampliam as ilusões dos menos cidadanizados, tampouco conscientizando aqueles que imaginam que tudo está acontecendo “porque Deus quer e consente”.
Como se tudo de ruim sobre a face do mundo não ocorresse por isenção de responsabilidade dos seres humanos desde tempos imemoriais, quando uma mulher de nome Eva foi na onda de uma cobra grossa e de bom tamanho, que concorria com Adão, até então o único exemplar disponível pelas redondezas.
O João Silvino da Conceição, meu irmão caminheiro de muitas décadas, observando as minhas irritações, me presenteou com um “livro aliviador”, da autoria de um pesquisador brasileiro, Altair J. Aranha e intitulado Dicionário Brasileiro de Insultos, editado em 2002 pela Ateliê Editorial, Cotia, SP.
A pesquisa do Aranha deveria ser considerada de utilidade pública, por trazer um notável levantamento de insultos e xingamentos, demonstrando a imensa capacidade do mundo de língua portuguesa de criar xingamentos ao próximo, com uma inventividade e precisão de fazer inveja aos pesquisadores do CNPQ, um dos quais, há mais de dois anos, vem pesquisando sobre os “resíduos energéticos dos dejetos fecais emitidos pelos cupins”, que lhe têm valido a classificação de “pesquisador carapeteiro”, aquele que pratica mentirinhas leves e grossas sobre os fiofós até agora nunca cientificamente observados dos pequeninos insetos da ordem dos isópteros.
Aproveitando a temporada de férias, reunimos alguns Gonçalves na casa de um deles em Candeias para uma brincadeira bolada pelo João Silvino com o dicionário do Aranha. Um escolhia um “insulto” do dicionário, cabendo ao grupo a identificação de uma personalidade viva, brasileira ou estrangeira ao “insulto” bem ajustada. O Edinho anotando tudo, vez por outra dando pitacos inteligentes, ampliando em muito decibéis a risibilidade do ambiente. Repasso para os queridos leitores em férias a lista dos “insultos” e seus respectivos patronos, para as considerações finais.
Na categoria deslavado (descarado, sem-vergonha) um monte de parlamentares foi citado, principalmente aqueles possuidores de contas no estrangeiro e que continuam circulando por aí com a cara mais cínica do planeta.
No tocante aos fimícolas (que vivem no estrume, a consagração foi de dar inveja aos ibopes do Lula. À unanimidade, elegeu-se a parte fisiológica do PMDB, por sinal a mais substantiva dele, de matar de vergonha os seus históricos fundadores.
Intitulados de onzenários (comerciantes sem escrúpulos) foram apontados os negociantes que se aproveitam das desgraças alheias, pouco dando bolas às revoltas populares, aquelas que seguramente os deixariam nas profundezas do desprezo humano, se Inferno não existisse.
Como iludentes (aquele que ilude, que logra), os meliantes da FUNASA, que merecem punições exemplares, na ausência dos serviços técnicos profissionais do Dr. Guilhottin.
Quando chegou o momento de diplomar os joões-ninguém (pobres coitados), o que apareceu de candidato não estava na folha de votação: políticos, professores, entrevistadores de jogador de futebol, farofeiros(as) socialites que enviam fotos pela internet para colunistas, sonhando com uma referência como destaque. Como já era tarde, as escolhas do mais representativos ficaram para uma próxima oportunidade.
Durante a brincadeira, alguns “insultos” foram postos de lado por não serem muito conhecidos pelos nordestinos. Uma relação foi construída, sendo prioridade para o próximo encontro. A lista é a seguinte: adamado, alergênico, babilonisado, berdamerda, cabrião, concho, cutruca, descocado, empecedor, farrombeiro, ginecófobo, jirigote, esteatopígico, emético, logorreico e nubívago. Os agraciados serão conhecidos numa das próximas prévias carnavalescas, acontecidas nas próximas semanas em nossa capital, onde se poderá frevar até o dia amanhecer.
Abertura de estrada clandestina em Sirinhaém, na Zona da Mata, a 70 quilômetros do Recife, está provocando desmatamento de vegetação nativa. A via, com cerca de um quilômetro, é paralela ao Riacho Sibiró, e corta área de Mata Atlântica e de mangue.
Pescadores do local, conhecido como Monteiro, informam que a obra começou há aproximadamente 15 dias. Ontem, havia no local três tratores, mas nenhum operário. As máquinas são uma escavadeira, uma compactadeira e uma carregadeira, usada para recolher os troncos derrubados.
A estrada termina no encontro do Riacho Sibiró com o Rio Sirinhaém, onde predomina a vegetação de mangue. Vários pés de mangue-branco, também chamado de canoé pela população local, estão tombados. No local onde a estrada está sendo construída, havia uma trilha.
A população local conta que a trilha foi alargada com as máquinas, abrindo passagem para a estrada, o que provocou a derrubada das árvores. Em seguida, os operários colocaram barro amarelo e compactaram o terreno. Atualmente, a estrada está recebendo uma camada de barro vermelho.
Para o presidente da Associação de Pescadores e Armadores de Sirinhaém, Flávio Wanderley da Silva, o aterro do manguezal e o desmatamento da floresta nativa prejudicam a pesca artesanal. “Muitas pessoas dependem da pesca por aqui. E sem o mangue não tem caranguejo, nem guaiamum, nem aratu”, diz.
A entidade conta com 216 associados, enquanto a Colônia de Pescadores de Sirinhaém tem 620 cadastrados. O manguezal do estuário do Rio Sirinhaém, entre Sinharém e Ipojuca, de acordo com diagnóstico do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), é utilizado por três mil pescadores.
Flávio Wanderley lembra que o mangue e a Mata Atlântica são áreas de preservação permanente (APP). Por lei, esse tipo de cobertura vegetal apenas pode ser derrubado mediante projeto de lei encaminhado pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa. Antes, o governador precisa decretar a obra como de interesse social ou de utilidade pública.
“Não há nenhuma placa sobre a obra. É uma estrada clandestina. Esperamos que a CPRH (Agência Pernambucana de Meio Ambiente) e o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) fiscalizem. Estamos disponíveis para ajudar no que for preciso”, adianta.
Moradores do entorno do Monteiro comunicam a existência de comporta que controla a vazão do Riacho Sibiró. “A água do Rio Sirinhaém não entra mais no riacho quando a maré sobe. A comporta também impede que os peixes se refugiem no riacho quando tem poluição no rio”, diz um pescador, que pediu para não ser identificado.
RIO SIRINHAÉM
O estuário do Rio Sirinhaém, segundo dados da CPRH, ocupa 3.335 hectares. Os afluentes são, além do Siribó, o Trapiche, Arrumador e o Riacho Duas Irmãs. A diversidade da flora inclui o mangue-vermelho, com árvores de grande porte. As espécies de peixes e crustáceos, que representam a fonte de renda para a maioria da população local, são unhas-de-velho, marisco, guaiamum, caranguejo-uçá, siri, aratu, pitu, além de arraias, saúna, agulha, camurupim, mero, pescada, xaréu, manjuba, mandim, niquim, bicuda e tilápia.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, divulgou na tarde desta sexta-feira os principais parâmetros econômicos contidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2012, enviada hoje ao Congresso. A LDO serve como guia para elaborar o Orçamento de 2012. Pela proposta, o crescimento da economia é fixado em 5% do PIB em 2012, com previsão de 5,5% para 2013 e 2014. Além disso, a inflação se mantém fixada em 4,5%, o centro da meta, em 2012 e nos anos seguintes. Com o apoio do governo, o relator da LDO de 2012, deputado Márcio Reinaldo Moreira (PP-MG), já indicou que deve flexibilizar, para os próximos anos, as licitações para a Copa do Mundo e Olimpíadas.
O salário mínimo está fixado em R$ 616,34, levando em conta a regra de correção do valor pela inflação do período mais o PIB de dois anos anteriores (nesse caso, o PIB de 2010).
No caso do superávit primário, o governo mantém a decisão de fixar a economia em valores nominais: R$ 139,8 bilhões em 2012 - o equivalente hoje a 3,1% do PIB , contra os R$ 117,9 bilhões de 2011. Como nos anos anteriores, o governo poderá abater da meta do superávit parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), num total de R$ 40,6 bilhões.
- É uma postura austera, que reafirma os três pilares da política econômica adotada - disse Miriam Belchior.
Ainda sobre o Orçamento de 2012, o governo é cobrado por parlamentares, que querem solução imediata para a questão dos chamados "restos a pagar" de 2007 a 2009, um estoque de cerca de R$ 18 bilhões que está previsto para caducar em 30 de abril.