domingo, 10 de julho de 2011

Golfinhos e baleias ameaçados pelo lixo plástico nos oceanos

O lixo plástico na superfície dos oceanos é uma ameaça mortal para as baleias e os golfinhos e ainda não foi estudado pela ciência, segundo um estudo que será apresentado na reunião da Comissão Baleeira, que começa nesta segunda-feira na ilha britânica de Jersey.

Em 2008, 134 tipos de redes diferentes foram encontradas nos estômagos de duas cachalotes que encalharam no litoral da Califórnia, Estados Unidos, e que provavelmente morreram de oclusão intestinal. Em 1999, na cidade de Biscarrosse (sudoeste da França), uma baleia de Cuvier encalhou com 33 kg de plástico no corpo.

Os cetáceos, como as tartarugas e os pássaros, têm grande dificuldade de digerir esses dejetos, cada vez mais numerosos, indica o estudo apresentado ao comitê científico da Comissão Baleeira Internacional (CBI), viando à reunião de Jersey.

"A ameaça dos dejetos marinhos de plástico para inúmeros animais marinhos foi estabelecida há tempos, mas a ameaça para as baleias e os golfinhos é menos clara", considera o autor, Mark Simmonds, cientista chefe da Sociedade para a Conservação dos Golfinhos e Baleias (WDCS), uma ONG britânica.

"No entanto, foi estabelecido que esses dejetos podem causar dano aos animais, seja porque os ingere, ou porque ficam enredados neles", explicou.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) destacou em fevereiro, em seu informe de 2011, a forma com que milhões de dejetos plásticos ameaçam os litorais devido à utilização cada vez mais importante do plástico e de taxas de reciclagem ainda fracas.

A WDCS é favorável que a CBI assine o "Compromisso de Honolulu", um pedido internacional lançado em março, no Havaí, para incentivar os governos, associações e cidadãos a agir para reduzir os dejetos marinhos.
Fonte: AFP

Candidatos consideram fáceis as provas do Vestibular 2011.2

Após às 11h, os candidatos começaram a deixar os locais de prova


O número de candidatos faltosos foi alto - 15,7% do total de inscritos -, mas quem realizou as provas de Português 1 e Química do Vestibular 2011.2 do Centro de Ciências de Tecnologia (CTG) da Universidade Federal de Pernambuco na manhã deste domingo (10) aparentemente não encontrou dificuldades. 

Às 11h, horário em que os candidatos podiam começar a deixar os locais de prova, foi grande o fluxo de candidatos saindo do prédio do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), onde 1.578 feras realizaram os testes. Para a grande maioria dos estudantes, a aplicação das provas se encerrou ao meio-dia, mas dois deles, portadores de necessidades especiais, tinham direito a mais uma hora para a realização do teste.
Segundo a assessoria de imprensa da Covest, ambos são candidatos do Recife e fizeram a prova em regime especial no Centro de Artes e Comunicação. Suas provas possuíam o mesmo conteúdo, mas tiveram as fontes ampliadas, uma vez que os dois possuem baixa visão.
Para a estudante Emmanuelle Soares, de 16 anos, que tentava uma vaga no curso de Engenharia Civil, a prova de química foi bastante fácil. Natanael Souza, 20, tentava pela segunda vez uma vaga no curso de Engenharia Eletrônica, e afirma que "esperava mais" da prova, garantindo que não houve questões complicadas. Já para Lucas Beça, 17, que fez a prova por experiência, o teste de química contou com "muita teoria", o que pode ter confundido alguns feras mais desavisados.

 A citada simplicidade da prova de química, somada a uma prova de português que contava com apenas duas questões discursivas, parece ter deixado os candidatos mais relaxados com a seleção. "Tivemos o mesmo tempo de antes, mas uma prova a menos. Deu para fazer e revisar", comemorou o José Carlos Albuquerque, de 19 anos, que faz o vestibular pela terceira vez para o curso de Engenharia Mecânica. "Dessa vez acho que passo, até por que estudei muito, de sete a oito horas por dia", conta o fera, que se interessou pela área depois de ter feito um curso técnico.
RESULTADO - O listão com os nomes dos candidatos aprovados está previsto para ser divulgado até o dia 25 de julho, mas por volta das 12h20 a Covest divulgou as provas do concurso e, logo em seguida, o gabarito da prova de Química.
Do NE10

15,7% dos candidatos faltaram ao vestibular da UFPE


Do NE10
Apesar do pouco número de inscritos no Vestibular 2011.2 do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) da Universidade de Pernambuco (UFPE), foi alta a abstenção dos candidatos. Ao todo, 612 estudantes faltaram ao primeiro dia de provas do concurso que oferece 310 vagas em oito cursos do centro, o que representa 15,7% dos inscritos.
Dos faltosos, 209 realizariam as provas no Centro de Ciências Sociais Aplicadas, 63 no Centro de Tecnologia e Geociências, 268 no Centro de Artes e Comunicação e 72 no Campus de Caruaru. 

De acordo com a assessoria de imprensa da Covest, não foi registrado nenhum caso de desclassificação por conta do uso de celular.

No Sul, neonazistas queriam criar um novo país

Objetivo foi descoberto em investigações durante festejos dos cem anos de Hitler



neonazistas no rio grande do sul

Um novo país dentro do Sul do Brasil. Este era o desejo de um grupo neonazista, formado principalmente por membros do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. De acordo com as polícias gaúcha e paranaense, o plano foi descoberto há dois anos, após um caso de homicídio que envolvia neonazistas rivais.

De acordo com o delegado Francisco Alberto Caricati, titular do 10º Distrito Policial de Curitiba (PR), o caso que envolveu a morte de um casal neonazista durante uma comemoração dos cem anos do nascimento do líder nazista Adolf Hitler, em abril de 2009, foi o estopim para descobrir os anseios políticos do grupo.
- O casal foi executado na BR-116, na cidade de Quatro Barras (PR). Durante as investigações, descobrimos que havia um estatuto de uma nova nação nazista a partir de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Eles queriam tomar o poder a partir desses Estados para depois expandir para outros lugares.
Segundo Caricati, os neonazistas brasileiros fazem parte de uma rede internacional, que inclui integrantes de países vizinhos.
- Uma das armas encontradas com os criminosos era da Polícia Federal Argentina.
O delegado titular da 1ª Delegacia Policial de Porto Alegre (RS), Paulo Cesar Jardim, que também participou do caso, diz que nem todos os neonazistas se unem em gangues para agredir os grupos considerados inimigos – como negros, judeus e gays. Alguns se juntam para imaginar, o que seria na mente deles, um mundo ideal.
- Os neonazistas que praticam esses delitos, quando são presos, apresentam-se como jovens revolucionários políticos que vêm ajudar na transformação da pureza da raça branca. O ódio os une. É um ódio de satisfação, é algo surpreendente.
do r7


Sociedade de angiologia alerta para cuidados com o pé diabético


Brasilienses que aproveitaram o dia deste domingo (10) para praticar exercícios físicos no Parque da Cidade puderam também saber como está a taxa de açúcar no sangue. A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) reuniu profissionais de saúde para medir a glicemia (quantidade de açúcar no sangue), aferir a pressão arterial e fazer exames do fundo de olho e dos pés de quem passou pelo parque.

A ideia é alertar a população para o risco de amputação de pernas, pés ou dedos por causa da falta de cuidados com o diabetes. Em 2009, foram feitas 40 mil cirurgias de amputação de membros inferiores no Brasil, sendo que 90% delas em decorrência de complicações da doença, segundo o presidente da SBACV, Guilherme Pitta.

Para Pitta, o alto número de cirurgias é resultado da falta de uma política nacional para cuidados do pé diabético. “Não tem programa de atenção ao pé diabético. O paciente não recebe o cuidado na atenção básica e acaba indo direto para a amputação”, disse o presidente, que pretende apresentar projetos sobre o tema ao Ministério da Saúde e aos governos estaduais.

Os principais sintomas do pé diabético são dores nas pernas, feridas que não cicatrizam, insensibilidade, dormência e os pés ficam inchados, ressecados e azulados.

O presidente da entidade no Distrito Federal, Samuel Mathias, lembra que grande parte das pessoas não sabe que tem diabetes e só descobre quando a doença já está avançada. Segundo ele, o diagnóstico precoce e o tratamento reduzem em até 35% as chances de o paciente ter de amputar o pé ou um dedo. “Quando chega ao hospital, a pessoa já tem tem um problema renal ou feridas nos pés”, explicou.

Pela primeira vez, a estudante Cleiamar Pereira fez o exame de glicemia. “Vou tentar fazer os outros exames oferecidos”, disse ao vistar uma das tendas montadas pelo mutirão. Já a aposentada Mere Castro, que tem diabetes há 15 anos, contou que não descuida do controle da doença. “Tomo todos os cuidados.”

Para quem tem pé diabético, os médicos recomendam evitar colocá-los de molho para não rachar ou ressecar, não andar descalço ou remover calos ou verrugas sem supervisão de um médico.

O mutirão Do Olho ao Pé, promovido pela sociedade médica, já passou por sete estados, entre eles, Rio de Janeiro, Amapá e Alagoas.
Fonte: Agência Brasil