Nos últimos meses, acompanhamos nos diversos noticiários uma serie de catástrofes naturais que causaram um numero alarmante de percas não só econômicas como também de vidas. Infelizmente a cena de destruição volta a se repetir, com terremotos no arquipélago de Fernando de Noronha e enchentes arrasadoras no oeste da Colômbia.
Um tremor de terra de 6 graus na Escala Richter foi registrado a 878 quilômetros do Arquipélago de Fernando de Noronha. De acordo com o Centro Nacional de Informações sobre Terremotos, nos Estados Unidos, o abalo ocorreu às 10h08 (horário de Brasília) a 415 quilômetros do arquipélago de São Pedro e São Paulo e a 1.276 quilômetros de Natal (RN).
O tremor teve epicentro em uma profundidade de 10 quilômetros. Apesar de a profundidade da água ser de 4 mil metros na região, o professor George Sand França, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), descarta o risco de tsunami por causa das características da área onde ocorreu o abalo e da magnitude do terremoto.
O tremor teve epicentro em uma profundidade de 10 quilômetros. Apesar de a profundidade da água ser de 4 mil metros na região, o professor George Sand França, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), descarta o risco de tsunami por causa das características da área onde ocorreu o abalo e da magnitude do terremoto.
Segundo ele, um tsunami só pode ser provocado por abalos acima de 7 graus na Escala Richter e em falhas geológicas, quando duas placas tectônicas se encontram e uma é empurrada para baixo da outra. “No meio do Oceano Atlântico ocorre exatamente o contrário. As placas do continente americano e da África estão se separando. Então, as chances de tsunami são remotas”, explicou.
De acordo com França, a região do abalo é marcada por dois tipos de movimentos sismológicos: a separação dos continentes e o deslocamento paralelo das placas. “O terremoto de hoje foi provocado por esse movimento paralelo. É como se uma placa tivesse raspado na outra, sem consequências mais sérias”.
Já na Colômbia, Barranquilla e outras cidades do oeste da Colômbiano vêm sendo devastadas por chuvas torrenciais e enchentes.
Neste domingo, o nível do córrego que atravessa a cidade subiu e transformou o local em um rio. Muitos não tiveram tempo de sair de seus carros e foram levados pela correnteza.
Um morador disse que estava dirigindo pela área quando o córrego subiu de repente e tudo que se via era água por toda parte e carros flutuando.
Segundo meteorologistas, essa é a pior temporada de chuvas na história da Colômbia.
Essa semana, o governo prometeu destinar cerca de 250 milhões de dólares em ajuda humanitária para os que perderam suas casas com as enchentes e deslizamentos.
Redação do escola Virtual1, Agência Brasil, BBC Brasil
Diego F Ramalho |