USP aprova mudanças e deixa vestibular mais difícil

Segunda fase terá menos questões e primeira etapa volta a valer para toda a Fuvest

O Conselho de Graduação da USP (Universidade de São Paulo) aprovou nesta quinta-feira (2) um conjunto de mudanças no vestibular da Fuvest. Juntas, as medidas podem tornar o exame mais dificil.

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Foram votadas cinco propostas. Uma das mais polêmicas é o aumento da nota de corte mínima dos cursos, de 22 para 27 pontos.

A nota de corte é o menor número de pontos que um candidato tem que fazer para passar à segunda fase. Um aluno que esteja disputando o curso de jornalismo, por exemplo, teve que acertar 54 questões de 90 cobradas na primeira etapa da Fuvest, em 2010.

Essa mudança altera os cursos menos concorridos - ao menos 20 devem ser afetados com a medida, já que na última edição da prova eles tiveram nota de corte menor do que 27.

Primeira fase

A primeira fase voltará a ser contabilizada na pontuação final da Fuvest. No vestibular do ano passado, ela valia apenas para que os candidatos pudessem ser aprovados para a etapa seguinte.

Outra medida, aguardada com ansiedade pelos estudantes, era a redução do número de questões no segundo dia da segunda etapa. Na edição anterior, os candidatos tiveram que responder a 20 perguntas de todas as disciplinas neste dia.

Com a aprovação da medida os alunos passarão a responder 16 questões. A mudança foi adotada em 2009, durante a gestão da ex-pró-reitora Selma Garrido Pimenta, e não teve boa aceitação.

A quarta proposta foi a mudança no valor do fator K. O índice define o mínimo de alunos que podem ser aprovados para a segunda etapa. Atualmente, de dois a três candidatos passam para a segunda fase.

A partir deste ano o fator K será proporcional a quantidade de candidatos de cada curso. A medida tem como objetivo diminuir o número de vagas que sobram na Fuvest.

Outra proposta aprovada que tem a mesma intenção é a possibilidade do candidato mudar a opção de curso após a terceira chamada.