quarta-feira, 3 de abril de 2013

Julgamento de acusados de assassinar casal de extrativistas começa hoje no Pará




Alex Rodrigues
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Três acusados de terem participado do assassinato do casal de trabalhadores rurais José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva vão a júri popular hoje (3), no Fórum de Marabá (PA), a cerca de 600 quilômetros da capital paraense, Belém.

A expectativa da Justiça Estadual é que o julgamento de José Rodrigues Moreira, Lindonjonson Silva Rocha e Alberto Lopes do Nascimento seja concluído em dois dias. O policiamento no local deve ser reforçado, devido à grande repercussão do caso e à expectativa de que muitas pessoas queiram acompanhar o julgamento. O local comporta apenas 90 pessoas.

José Cláudio e Maria foram assassinados a tiros em maio de 2011, em um assentamento em Nova Ipixuna, no sudeste do Pará. Os dois denunciavam a extração ilegal de madeira na região em que viviam e afirmavam receber constantes ameaças de morte.

Dois meses após o crime, o Ministério Público do Pará denunciou por homicídio duplamente qualificado José Rodrigues Moreira, que diz ser o dono das terras onde o assentamento Ipixuna foi montado e é apontado como mandante do crime.

A promotora responsável pela denúncia, Amanda Lobato, também acusou o irmão de Moreira, Lindonjonson Silva Rocha, e Alberto Lopes do Nascimento, de executarem o duplo assassinato. Ainda segundo o Ministério Público estadual, o objetivo do crime era retirar o assentamento da terra comprada por José Rodrigues.

Edição: Lílian Beraldo


NÃO SEI O QUE É MAIS VERGONHOSO, A CRUELDADE DA EXECUÇÃO OU A LENTIDÃO DA JUSTIÇA, JÁ QUE O CASO JÁ FAZ APROXIMADAMENTE 2 ANOS. 

sexta-feira, 29 de março de 2013

hoje é aniversário de Salvador


O que é a Sexta-Feira Santa?


O que é a Sexta-Feira Santa?
Sexta-Feira Santa é a sexta-feira bem antes do domingo de Páscoa. É comemorada tradicionalmente como o dia em que Jesus foi crucificado
Supondo que Jesus foi crucificado e morreu em uma sexta-feira, devem os cristãos lembrar-se da morte de Jesus através da celebração da Sexta-Feira Santa?
A Bíblia não instrui os Cristãos a honrar um determinado dia em memória da morte de Cristo. No entanto, a Bíblia nos dá liberdade a fazer decisões sobre esses assuntos. Romanos 14:5 nos diz: "Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente." Ao invés de lembrar-nos da morte de Cristo em um determinado dia, uma vez por ano, a Bíblia nos ensina a celebrar a morte de Cristo através da Ceia do Senhor. I Coríntios 11:24-26 declara: "... fazei isto em memória de mim ... Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha."
Por que a Sexta-Feira Santa é conhecida como "da Paixão"?
 O que as autoridades judaicas e romanas fizeram com Jesus definitivamente não foi algo bom (veja Mateus capítulos 26-27). No entanto, os resultados da morte de Cristo são muito bons e demonstram a grande Paixão de Deus por nós! Romanos 5:8 diz: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores." I Pedro 3:18 nos diz: "Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito."
Algumas igrejas Cristãs celebram a Sexta-Feira Santa com alguns eventos especiais, enquanto outras fazem seus cultos mais simples do que o normal através de hinos solenes, orações de agradecimento, mensagens que têm como tema o sofrimento de Cristo por nossa causa e através da observância da Ceia do Senhor. Quer ou não os cristãos escolham "celebrar" a Sexta-Feira Santa, os acontecimentos daquele dia devem estar sempre em nossas mentes porque a morte de Cristo na cruz é o acontecimento fundamental da fé Cristã.
Fonte: gotquestions.org

quinta-feira, 28 de março de 2013

Semana santa


Bateria de ar e alumínio produz combustível ecológico



Empresa israelense cria bateria que pode substituir combustíveis fósseis no futuro. O modelo usa um sistema que mescla alumínio e ar para alcançar altos níveis de eficiência energética


A empresa israelense Phinergy criou uma bateria que pode substituir combustíveis fósseis no futuro. O modelo usa um sistema que mescla alumínio e ar para alcançar altos níveis de eficiência energética.

A tecnologia ainda está em testes para alcançar o desempenho máximo. É possível que a bateria equipada com placas de alumínio alcance 1.600 quilômetros de autonomia em veículos elétricos. Segundo a empresa, cada placa de alumínio pode fornecer a energia necessária para percorrer 36 quilômetros.

A bateria usa uma placa de alumínio como ânion e o ar como cátion. Essa reação resulta em energia. A equação química é de quatro átomos de alumínio para três moléculas de oxigênio e seis moléculas de água. O processo forma o óxido de alumínio hidratado.

Segundo a fabricante, o alumínio é ecológico e um material de fácil reciclagem. A técnica de baterias de alumínio e ar já foi usada antes por militares. Desde 2002, estuda-se um novo método de usar o sistema como uma alternativa para que os carros elétricos tenham um desempenho parecido com os modelos movidos a combustão interna.

A previsão é que o dispositivo esteja disponível comercialmente em 2017. Apesar da eficiência ecológica, a aplicação dessa nova tecnologia verde ainda gera dúvidas sobre seus impactos no meio ambiente. Além disso, a substituição dessas placas de alumínio é algo que ainda não foi divulgado pela empresa.

Vanessa Daraya

terça-feira, 26 de março de 2013

Dia do cacau


Achados e perdidos

É vergonhoso o desrespeito ao aborígene Brasileiro. Doar terras a eles já é no minimo contraditório, imagina expulsar-los do pouco que os restam ? Realmente estão perdidos, será que um dia vão procura-los ?

domingo, 24 de março de 2013

Hora do Planeta faz 7 mil cidades apagarem as luzes no mundo todo

Da Agência Brasil

Brasília – A Hora do Planeta, que convida a população a apagar as luzes por uma hora em atenção à preservação dos recursos naturais, mobilizou ontem (23) mais de 7 mil cidades de mais de 150 países e territórios. No Brasil, monumentos públicos, empresas e residências de pelo menos 113 cidades ficaram às escuras, das 20h30 às 21h30.
O evento ocorre desde 2007 pela organização não governamental (ONG) WWF. No primeiro ano, ocorreu apenas em Sydney, cidade mais populosa da Austrália, e já em 2008 se espalhou por vários países do mundo. Atualmente, a Hora do Planeta tem uma série de ações integradas envolvendo cultura e ativismo político e ambiental para proteção do meio ambiente.

No Brasil, foi registrado o apoio de 113 cidades e de 480 empresas e organizações. Brasília, cidade-âncora da Hora do Planeta no país, apagou as luzes em espaços famosos como a Catedral Metropolitana, o Congresso Nacional e a Esplanada dos Ministérios. Pedaladas, shows e mobilização de artistas foram organizados em várias cidades brasileiras e também pela internet.

De acordo com a WWF Brasil, o foco da Hora no Planeta neste ano foi o cuidado com a água – 2013 foi eleito pela Unesco o Ano Internacional de Cooperação pela Água. A ONG lembra que a água, por meio das usinas hidrelétricas, é a principal fonte de energia do país. “Energia, água e qualidade de vida estão todas intimamente ligadas”, destaca a secretária-geral do WWF Brasil, Maria Cecília de Brito.
Edição: Davi Oliveira

quinta-feira, 21 de março de 2013

Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial



Organização das Nações Unidas - ONU - instituiu o dia 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial em memória do Massacre de Shaperville. Em 21 de março de 1960, 20.000 negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular. Isso aconteceu na cidade de Joanesburgo, na África do Sul. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão e o saldo da violência foram 69 mortos e 186 feridos.
O dia 21 de março marca ainda outras conquistas da população negra no mundo: a independência da Etiópia, em 1975, e da Namíbia, em 1990, ambos países africanos.

O que é discriminação racial?

A Convenção Internacional para a Eliminação de todas as Normas de Discriminação Racial da ONU, ratificada pelo Brasil, diz que:
"Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e/ou exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública" Art. 1.

Exemplos de luta que ficaram na História

Trazemos para você um pouco da história de três "feras" que dedicaram suas vidas à luta pelos direitos civis e pelo fim da discriminação racial.

Martin Luther King Jr.

Martin Luther King Jr.
Martin Luther King Jr.
Foi um grande líder negro americano que lutou pelos direitos civis dos cidadãos, principalmente contra a discriminação racial. Martin Luther King era pastor e sonhava com um mundo onde houvesse liberdade e justiça para todos. Ele foi assassinado em 4 de abril de 1968. Sua figura ficou marcada na História da Humanidade como símbolo da luta contra o racismo.
Na véspera de sua morte, 3 de abril de 1968, Martin Luther King fez um discurso à comunidade negra, no Tennessee, Estados Unidos, um país dominado pelo racismo. Em seu discurso ele disse: "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor".
Ele parecia estar prevendo o que ia acontecer. No dia seguinte, foi assassinado por um homem branco. Durante 14 anos, Martin Luther King lutou para acabar com a discriminação racial em seu país e nesse tempo ganhou o prêmio Nobel da Paz. Sempre procurou lembrar a todos e fazer valer o princípio fundamental da Declaração da Independência Americana que diz que "Todos os homens são iguais" e conseguiu convencer a maioria dos negros que era possível haver igualdade social. Alguns dias após a morte de Martin Luther King, o presidente Lyndon Johnson assinou uma lei acabando com a discriminação social, dando esperanças ao surgimento de uma sociedade mais justa de milhões de negros americanos.
Martin Luther King é lembrado em diversas comemorações públicas nos Estados Unidos e a terceira segunda-feira de janeiro é um feriado nacional em sua homenagem.

Malcolm X

Malcolm X
Malcolm X
"Não lutamos por integração ou por separação. Lutamos para sermos reconhecidos como seres humanos. Lutamos por direitos humanos."
Malcolm X, ou El-Hajj Malik El-Shabazz, foi outra personalidade que se sobressaiu na luta contra a discriminação racial. Ele não era tão pacífico como Luther King, que era adepto da não-violência, entretanto foram contemporâneos e seus ideais eram bem parecidos buscando a dignidade humana, acima de tudo.
Há quem diga que Malcolm X foi muito mais que um homem, foi na realidade uma idéia. Desde cedo ele enfrentou a discriminação e marginalização dos negros americanos, que viviam em bairros periféricos, excluídos e sem condições dignas de habitação, saúde e educação.
Foi nesse cenário que Malcolm X se tornou um dos grandes líderes do nosso tempo, dedicando-se à construção e organização do Movimento Islâmico nos Estados Unidos (Black Muslim), defendendo os negros e a religião do islamismo. Em março de 1964, afastou-se do movimento e organizou a Muslim Mosque Inc, e mais tarde a Afro-Americana Unity, organização não religiosa.
Malcolm X foi um dos principais críticos do sistema americano. E por isso mesmo era visto pela classe dominante como uma ameaça a esse sistema. No dia 21 de fevereiro de 1965, na cidade de Nova Iorque, foi assassinado por três homens, que dispararam 16 tiros contra ele. Muitas de suas frases ficaram famosas. Veja alguns de seus pensamentos:
Sobre seu nome:
"Neste país o negro é tratado como animal e os animais não têm sobrenome".
Sobre os americanos:
"Não é o fato de sentar à sua mesa e assistir você jantar que fará de mim uma pessoa que também esteja jantando. Nascer aqui na América não faz de você um americano".
Sobre a liberdade:
"Você só vai conseguir a sua liberdade se deixar o seu inimigo saber que você não está fazendo nada para conquistá-la. Esta é a única maneira de conseguir a liberdade".

Nelson Mandela

Nelson Mandela
Nelson Mandela
"A luta é minha vida". A frase de Nelson Mandela, nascido em 1918, na África do Sul, resume sua existência. Desde jovem, influenciado pelos exemplos de seu pai e outras pessoas marcantes na sua infância e juventude, Mandela dedicou sua vida à luta contra a discriminação racial e as injustiças contra a população negra.
Mandela foi o fundador da Liga Jovem do Congresso Nacional Africano, em 1944, e traçou uma estratégia que foi adotada anos mais tarde pelo Congresso na luta contra o apartheid. A partir daí ele foi o líder do movimento de resistência a opressão da minoria branca sobre a maioria negra na África do Sul.
Hoje, ele ainda é símbolo de resistência pelo vigor com que enfrentou os governos racistas em seu país e o apartheid, sem perder a força e a crença nos seus ideais, inclusive nos 28 anos em que esteve preso (1962-1990), acusado de sabotagem e luta armada contra o governo. Nem mesmo as propostas de redução da pena e de liberdade que recebeu de presidentes sul-africanos ele aceitou, pois o governo queria um acordo onde o movimento negro teria que ceder. Ele preferiu resistir e em 1990 foi solto. Sua liberdade foi um dos primeiros passos para uma sociedade mais democrática na África do Sul, culminando com a eleição de Nelson Mandela como presidente do país em 1994. Um fato histórico onde os negros puderam votar pela primeira vez em seu país.

Ontem e hoje, o negro no Brasil

O Brasil foi a última nação da América a abolir a escravidão. Entre 1550 e 1850, data oficial do fim do tráfico de negros, cerca de 3.600.000 africanos chegaram ao Brasil. A força de trabalho desses homens produziu a riqueza do País durante 300 anos.
Apesar de a maior parte dos escravos não saber ler nem escrever, isso não significava que não tivessem cultura. Eles trouxeram para o Brasil seus hábitos, suas crenças, suas formas de expressão religiosa e artística, além de terem conhecimentos próprios sobre técnicas de plantio e de produção. Entretanto, a violência e a rigidez do regime de escravidão não permitiam que os negros tivessem acesso à educação.
Oprimido e explorado, o negro encontrava nas suas raízes africanas a força para resistir à dominação dos senhores nas suas fazendas. E muitos aspectos de sua cultura permaneceram vivos, como, por exemplo, a religião. O candomblé, ritual religioso com danças, oferendas e cultos para Orixás, atravessou a história e aparece como uma prova de preservação das raízes do povo africano no Brasil.
Foi somente em 13 de maio de 1888 que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, libertando todos os escravos. Mas para muitos essa liberdade não poderia mais ser aproveitada como deveria. Após anos de dominação, os negros foram lançados numa sociedade preconceituosa, de forma desarticulada, sem dinheiro, sem casa, sem comida, sem nenhuma condição de se estabelecer.
Hoje, no Brasil, ainda é possível ver os reflexos dessa história de desigualdade e exploração. Alguns indicadores referentes a população, família, educação, trabalho e rendimento e que são importantes para retratar de forma resumida a situação social de brancos, pretos e pardos, revelam desigualdades em todas as dimensões e áreas geográficas do País. Apontam, também, para uma situação marcada pela pobreza, sobretudo para a população de pretos e pardos.
Segundo dados da publicação Síntese de Indicadores Sociais - 2000 - que reúne dados de pesquisas do IBGE, em 1999, a população brasileira era composta por 54% de pessoas que se declararam brancas, 5,4% de pretas, 39,9% de pardas e 0,6% de amarelas e indígenas.
Em termos regionais, a população branca está mais concentrada no Sul (83,6%), a preta no Sudeste (6,7%), a parda no Norte (68,3%) e a população amarela e indígena também no Norte (1%).
As diferenças referentes à educação diminuíram nas duas últimas décadas, mas ainda são significativas. Em 1999, a taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos de idade ou mais era de 8,3% para brancos e de 21% para pretos e a média de anos de estudo das pessoas com 10 anos de idade ou mais é de quase 6 anos para os brancos e cerca de 3 anos e meio para pretos.
Apesar dos avanços nas últimas décadas na área da educação, com declínio do analfabetismo e aumento da escolarização e da escolaridade média, há muito que se fazer para alcançar níveis de qualidade, eficiência e rendimento do ensino compatíveis com as necessidades atuais e futuras de empregabilidade e de exercício da cidadania para a população jovem.
As diferenças são expressivas também no trabalho, onde 6% de brancos com 10 anos de idade ou mais aparecem nas estatísticas da categoria de trabalhador doméstico, enquanto os pardos chegam a 8,4% e os pretos a 14,6%. Por outro lado, na categoria empregadores encontram-se 5,7% dos brancos, 2,1% dos pardos e apenas 1,1% dos pretos.
A distribuição das famílias por classes de rendimento médio mensal familiar per capita indica que, em 1999, 20% das famílias cujo chefe é de cor ou raça branca tinham rendimento de até 1 salário mínimo contra 28,6% das famílias pretas e 27,7% das pardas.
Ainda em 1999, a população branca que trabalhava tinha rendimento médio de cinco salários mínimos. Pretos e pardos alcançavam menos que a metade disso: dois salários. Essas informações confirmam a existência e a manutenção de uma significativa desigualdade de renda entre brancos, pretos e pardos na sociedade brasileira.

Valorização do negro no Brasil

Vale a pena você conhecer a atuação do Grupo de Trabalho para a Valorização da População Negra, ligado à Secretaria Nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça.
Este grupo é resultado de um longo período de amadurecimento de setores dos movimentos sociais negros que consideram importante e urgente lutar pela construção de uma verdadeira cidadania do negro brasileiro.
Composto por representantes de ministérios e secretarias e representantes da sociedade civil, o grupo é organizado em áreas temáticas como: informação, trabalho e emprego; comunicação; educação; relações internacionais; terra; políticas de ação afirmativa; mulher negra; racismo e violência; saúde; religião; cultura negra; esportes; legislação; estudos e pesquisas e assuntos estratégicos.

Discriminação racial no trabalho e na profissão

Atento às estatísticas que sempre apresentam uma realidade desfavorável para negros na colocação no mercado de trabalho, o governo federal vem desenvolvendo um trabalho de conscientização da população para o problema da discriminação racial no emprego e na profissão. Uma das ações foi a criação do Programa de Combate à Discriminação no Trabalho e na Profissão, desenvolvido pelo Ministério do Trabalho em 1995. No ano seguinte, contou com a parceria da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, do Ministério da Justiça.
Dia Internacional Da Eliminação Da Discriminação Racial
Combate à Discriminação no
Trabalho e na Profissão
Contando com o apoio de empresas privadas, o programa procura divulgar os conceitos e princípios da Convenção nº 111, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que trata da discriminação no emprego, buscando promover a igualdade de oportunidades de trabalho a todas as raças. Além de atuar nos estados brasileiros, instalando núcleos regionais de combate à desigualdades de oportunidades no trabalho. Já foram instalados núcleos em Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

Outras desigualdades da nossa sociedade

As sociedades sempre utilizaram as diferenças de raça e de cor (e também de sexo, de idade, de classe social e de religião) para se criar distâncias e desigualdades entre as pessoas.
Dentre os vários grupos discriminados no Brasil, podemos citar as populações indígenas. Segundo dados da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), existem hoje, no país, cerca de 345 mil índios, distribuídos em 562 terras indígenas. Estão divididos em 215 sociedades, sendo 70% destas concentradas nos estados do Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Pará. A FUNAI ainda considera a existência de 53 grupos não contatados e ainda outros grupos não reconhecidos como indígenas, mas lutando por este reconhecimento. Como só são considerados aqueles indígenas que vivem em aldeias, cabe registrar que há ainda entre 100 e 190 mil deles vivendo fora delas.
Um longo processo de extermínio reduziu os índios a esse número. Pode-se citar o exemplo das línguas indígenas, que eram 1.300, há 500 anos, e hoje não são muito mais de 180.
Mas os índios e quem os representa permanecem lutando pelos seus direitos às terras. Um exemplo desta luta são as ações da Agenda 21 que é o documento mais completo assinado pelos países presentes à Conferência Mundial das Nações Unidas sobre Meio Ambiente - a Rio 92.
O documento sugere posturas que as sociedades deveriam assumir para que o planeta conseguisse equilibrar desenvolvimento com sustentabilidade no século 21. Além disso, o documento evidencia a forte ligação entre o respeito e a proteção aos costumes dos povos nativos e a sobrevivência no planeta. Esse respeito foi abordado como fundamental, e as sugestões a seguir, feitas naquele documento, são completamente pertinentes para mostrar a importante contribuição que os povos nativos deram e ainda têm a dar para toda a humanidade:
Reforçando o papel dos Povos Indígenas Os povos indígenas, que representam parte significativa da população mundial, dependem dos ecossistemas e recursos renováveis para manter seu bem-estar. 

Por muitas gerações, eles expandiram tradições, conhecimentos técnicos, científicos e holísticos sobre suas terras, recursos naturais e meio ambiente. A habilidade indígena de usar práticas sustentáveis em seus territórios tem sido limitada por fatores econômicos, históricos e sociais. 

Governos precisam reconhecer que os territórios indígenas necessitam ser protegidos de atividades ambientalmente doentias e de atividades que sejam consideradas cultural e socialmente inapropriadas. É necessário que se considerem as preocupações com os assentamentos de terras e o uso de seus recursos. 

Alguns grupos indígenas poderão requerer grande controle sobre suas terras e gerenciamento próprio de seus recursos. Eles deverão também participar nas decisões desenvolvimentistas que os afetem e na criação de áreas protegidas, assim como de parques naturais. 

Governos devem incorporar direitos e responsabilidades dos povos indígenas às legislações nacionais. Países devem também adotar leis e políticas de preservação das práticas indígenas costumeiras, proteger a propriedade indígena, incluindo suas idéias e conhecimento. 

Os povos indígenas devem ter a permissão de participar ativamente da construção de leis e de políticas de manejo dos recursos e desenvolvimento que os afete. 

Governos e organizações internacionais devem reconhecer os valores do conhecimento tradicional e das práticas de manejo de recursos que os povos indígenas usam para o meio ambiente e aplicá-los onde o desenvolvimento esteja em curso. Devem também prover os povos indígenas com tecnologias adequadas para o aumento da eficiência do manejo dos recursos.
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Dia Internacional da Síndrome de Down


Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial


Papa rezará missa de quinta-feira santa em centro de detenção de jovens


O Vaticano informou nesta quinta-feira que o papa Francisco rezará a missa da quinta-feira santa em um centro de detenção de adolecentes na cidade de Casal del Marmo, próxima a Roma. A celebração é mais uma quebra de protocolo do pontífice.

Usualmente, os papas costumam celebrar no dia apenas a missa crismal, na Basílica de São Pedro, no Vaticano. No entanto, o papa Francisco segue a tradição de quando era arcebispo de Buenos Aires de rezar a missa da quinta-feira em prisões, hospitais ou abrigos para pobres.

A missa no centro penal, onde estão internados jovens de ambos os sexos, será realizada às 17h30 (13h30 em Brasília). Em nota, o Vaticano diz que a cerimônia será caracterizada pela simplicidade. A celebração ainda incluirá a lavagem dos pés de 12 detentos, para lembrar o gesto de humildade de Jesus ante seus apóstolos.

O restante das celebrações de Semana Santa serão desenvolvidas tradicionalmente e mais detalhes serão fornecidos nos próximos dias. O período é o feriado mais importante do cristianismo, junto com o Natal, e celebra a ressurreição de Jesus Cristo.
As celebrações da Semana Santa começam neste domingo (24), com a missa de Ramos, e terminam no dia 31, quando será o Domingo de Páscoa.

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

quarta-feira, 20 de março de 2013

Nova espécie de dinossauro leva nome de menina que achou fóssil

Uma menina de nove anos de idade, moradora da Ilha de Wight, acabou dando nome a um dinossauro antes desconhecido, depois de encontrar um fóssil.

Daisy Morris tropeçou em restos fossilizados na praia de Atherfield há quatro anos. Um artigo científico informou que a espécie recém-descoberta de pterossauro seria chamada Vectidraco daisymorrisae.

O especialista em fósseis Martin Simpson disse que este era um exemplo de como "grandes descobertas podem ser feitas por amadores".


"Lavados"

A família Morris procurou Simpson, especialista da Universidade de Southampton, após a descoberta feita pro Daisy em 2009.
"Eu sabia que estava diante de algo muito especial. E estava certo", disse Simpson.
O fóssil revelou-se como uma espécie até então desconhecida de pterossauro pequeno, um réptil voador de 115 milhões de anos, do período Cretáceo Inferior.
A nova espécie e o nome foram confirmados em um artigo científico publicado na segunda-feira.
Simpson disse que a erosão no litoral da ilha teria feito com que o fóssil tivesse sido "lavado pelo mar e destruído, se não tivesse sido encontrado por Daisy".
O pterossauro já foi doado para o Museu de História Natural, que recentemente nomeou a Ilha de Wight como a "capital dos dinossauros da Grã-Bretanha".
A confirmação do Vectidraco daisymorrisae vem uma semana após a descoberta na ilha de um esqueleto quase completo de um dinossauro de 12 metros de comprimento.

BBC brasil

Beleza Africana - Nilo Azul


quarta-feira, 13 de março de 2013

Desmatamento na Amazônia aumentou 91%


O desmatamento acumulado na Amazônia Legal no período de agosto do ano passado a fevereiro chegou a 1.351 quilômetros quadrados, um aumento de 91% em relação ao período anterior, segundo monitoramento realizado pelo Imazon.

Com 72% da área encoberta por nuvens, foram detectados somente 45 quilômetros quadrados de desmatamento - 78% no Mato Grosso. No período, o desmatamento detectado pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon comprometeu 990 mil toneladas de CO2 equivalente.

Desde agosto, as emissões de CO2 equivalentes comprometidas chegaram a 74,5 milhões de toneladas, 73% a mais em relação ao período anterior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Gelo que pega fogo é descoberto no Japão e pode ser nova fonte de energia


"Gelo que arde" é o apelido da substância hidrato de metano. Depois de anos de pesquisa, um navio japonês retirou o gás de uma profundidade de um quilômetro. Foi a primeira vez no planeta.


Os japoneses descobriram uma nova fonte de energia que parece mágica: uma pedra de gelo que pega fogo. E promete se tornar uma revolução energética.
Gelo que arde é o apelido da substância hidrato de metano.  É só ascender um fósforo perto dele e ele pega fogo.Isto acontece porque o gelo está cheio de gás metano. A origem do gás é a decomposição de plantas e animais marinhos mortos. No fundo do mar, onde é muito frio e a pressão atmosférica é muito alta, esse gás fica preso nas pedras de gelo.
Depois de anos de pesquisa, um navio japonês retirou o gás de uma profundidade de um quilômetro. Foi a primeira vez no planeta. O Japão espera começar a produção em seis anos. Existem reservas como esta em todos os oceanos, inclusive no litoral brasileiro. Segundo um departamento de pesquisas dos Estados Unidos, elas são maiores que as de todos os outros combustíveis fósseis.
Agora, as más notícias: é difícil extrair o metano desta profundidade, nem sempre é possível viável e o gás é altamente poluente. Ou seja, é bom, mas é preciso ter cuidado.
bom dia brasil

quinta-feira, 7 de março de 2013

Floresta Equatorial do Congo




A floresta abrangendo grande parte da África Central, desde o Golfo da Guiné até porções mais continentais nas montanhas Albertine Rift, é a segunda maior floresta tropical do mundo, ficando atrás apenas da Floresta Amazônica, na América do Sul. Estende-se por seis países, sendo eles Camarões, República Centro Africana, República do Congo, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial e Gabão, totalizando aproximadamente 1.800.000 quilômetros quadrados.

O tipo climático da região é propício a uma grande biodiversidade – como na Floresta Amazônica –, com cerca de 10 mil espécies de plantas, mil espécies de aves e 400 espécies de mamíferos. Outra importante peculiaridade das duas florestas é o fato de estarem associadas a um rio de grandes dimensões. No caso da Floresta Africana, há o Rio Congo, o segundo maior do mundo tanto em volume de água quanto em área drenada, ficando atrás do Amazonas nesses dois quesitos. Os principais representantes da flora dessa formação florestal são o cedro vermelho, o mogno, o carvalho, a paineira e palmeiras diversas, além de belas orquídeas e lírios.

quarta-feira, 6 de março de 2013

A pergunta que não cala


Com a morte do presidente venezuelano Hugo chávez , uma pergunta quer calar, como será o futuro político e econômico da Venezuela ?

terça-feira, 5 de março de 2013

Táxis elétricos



RIO- O prefeito Eduardo Paes entregou na manhã desta terça-feira as chaves de dois primeiros táxis 100% elétricos que começam a rodar na cidade. Os veículos, fabricados pela Nissan, não emitem poluentes nem ruídos, contribuindo com a meta da prefeitura de redução dos gases do efeito estufa. Em uma parceria da Prefeitura do Rio com a Nissan e a Petrobras Distribuidora, outros 13 táxis deste tipo serão entregues até o fim do ano. Com autonomia para rodar até 160 quilômetros  os veículos poderão inicialmente recarregar suas baterias de lítio em dois postos da rede BR, na Lagoa e na Barra da Tijuca. A Nissan é uma das patrocinadoras dos Jogos Rio 2016.

Segundo o secretário municipal de Transportes, Carlos Osório, os veículos elétricos representam o lugar onde a prefeitura quer chegar em termos de tecnologia.

— Como muita gente anda de táxi, vamos despertar a curiosidade das pessoas em relação à questão da energia elétrica. Além disso, vamos estar ajudando o meio ambiente com um transporte limpo. É um ganho duplo. Quanto mais energia limpa circulando pela cidade é melhor — disse Osório.
De acordo com o prefeito Eduardo Paes, o projeto dos táxis ainda está em uma fase experimental. Os pontos dos táxis ficam no Aeroporto Santos Dumont.

— O objetivo da prefeitura e do governo do estado é fornecer subsídios para que as pessoas possam cada vez mais adquirir este tipo de carro.
Morador de Belo Horizonte, o engenheiro Cláudio Flach, de 65 anos, foi o primeiro passageiro a embarcar no táxi dirigido pelo motorista Arthur Marfi, de 51, que é taxista há 15 anos no Santos Dumont.

— É uma novidade interessante. Será muito bom para cidade. Projetos assim contribuem para o meio ambiente. Estou muito feliz em ser o primeiro passageiro —disse Arthur, que depois de dar uma volta com o carro, deu a sua avaliação: — O carro é macio e silencioso. Está aprovado.