sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Viver bem na cidade


Os jovens hoje na faixa dos 20 anos ingressarão na terceira idade a partir de 2050, segundo levantamentos internacionais que apontam para o envelhecimento populacional.

Notícia da ONU em outubro do ano passado já confirmava 700 milhões de pessoas com mais de 60 anos em todo o mundo.  Até 2050, a organização previu que essa população seja superior a 2 bilhões e ultrapasse o número de crianças com até 14 anos de idade.

O Brasil confirma a tendência do envelhecimento mundial. Em 2010, as pessoas com 60 anos ou mais correspondiam a 10,8% da população total, ou 20,5 milhões. Para 2025, segundo estimativa do IBGE, os idosos serão cerca de 13% da população. Assim, o Brasil terá a sexta população de idosos em termos absolutos.

Não há nada de errado com um país que envelhece. Os países, assim como as pessoas, passam por fases e em todas elas enfrentam desafios. O importante é saber superá-los.

Um guia para as cidades

A questão da velhice é recorrente no noticiário nacional porque o Brasil não se preparou para ela. Agora, precisa correr contra o tempo. Há muito por fazer e talvez o mais difícil seja a mudança de comportamento de uma sociedade que cultua a juventude em todos os sentidos.

Em trecho do seu pronunciamento, Kalache lembrou que a concentração urbana também cresceu vertiginosamente no Brasil e afirmou: “Vamos precisar mudar a realidade do idoso no contexto urbano e, para isso, é fundamental ouvi-lo e fazê-lo contar como é a experiência de ser idoso na cidade”.

Essa é justamente a proposta do Guia Global das Cidades Amigas das Pessoas Idosas, que ele desenvolveu com Louise Plouffe em 2007 para a OMS (Organização Mundial da Saúde) e que contou com a colaboração de representantes de vários países-membros.

Ouvir para mudar

Em São Paulo (SP), um grupo de arquitetos de prestígio internacional participou do Arq.Futuro SP nos dias 24 e 25 deste mês para discutir as possibilidades da cidade para o futuro. O evento terá uma edição em Minas Gerais no início de novembro. Para 2013 estão previstas edições no Rio de Janeiro e na Bahia.

Cito a reunião dos arquitetos porque, de todas as entrevistas que acompanhei, a maioria dos profissionais declarou que é muito importante ouvir a opinião dos moradores da cidade.

O crescimento da população idosa e a concentração urbana seguem juntos e acelerados. Cerca de 87% dos brasileiros vivem em cidades. Portanto, ouvi-los parece ser fundamental para melhorar a qualidade da vida para moradores de todas as idades.



Coluna da Lucila Cano

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Degelo recorde no Ártico. Apenas este ano já equivale a uma área como o Canadá e o Alasca juntos


O degelo no Ártico alcançou níveis recorde este ano e, de acordo com uma notícia publicada pelo site The Huffington Post, as consequências deverão ser sentidas na forma de invernos super-rigorosos e condições meteorológicas anormais na Europa e nos Estados Unidos.

Segundo a publicação, o derretimento dos bancos de gelo no Ártico faz com que as camadas de oceano mais escuras fiquem expostas à radiação solar. Essas camadas acabam absorvendo o calor e fazendo com que as temperaturas das águas e do ar aumentem e causem ainda mais derretimento, além de provocar condições climáticas extremas e uma maior probabilidade de que ocorram fenômenos meteorológicos.

Condições extremas e muito frio


De acordo com os pesquisadores, durante o outono, quando o Ártico começa a congelar novamente, esse calor das águas é liberado na atmosfera, podendo alterar todo o sistema de correntes de ar e trazer profundas consequências, como os invernos repletos de tempestades de neve e extremamente frios ocorridos na Europa e nos Estados Unidos nos últimos anos.
Em 26 de agosto, os níveis de derretimento dos bancos de gelo bateram o recorde observado em 2007, caindo progressivamente desde então, chegando a menos de 3,9 milhões de quilômetros quadrados. Isso representa o derretimento de uma área equivalente ao Canadá e ao Alasca juntos somente este ano, e uma redução de 45% da área coberta de gelo comparada às quantidades encontradas durante as décadas de 80 e 90.



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bicicleta de papelão que aguenta 220 quilos está pronta para ser fabricada

Que tal uma bicicleta que custa 9 dólares, é feita de um tipo e papelão e que aguenta o peso de 220 quilos? Este produto é a Alfa, uma bike criada pelo designer Izhar Gagni e foi feita inteiramente de material reciclado. Importante: ela está pronta para ser fabricada.

Segundo Gafni, a manufatura da Alfa custa entre 9 e 12 dólares a unidade (ou 5 para a versão para crianças). Ainda não está disponível para produção em larga escala, mas seu inventor mostrou que ela é totalmente viável.

O processo de criação foi árduo e durou três anos. Gafni enfrentou o descrédito de designers e engenheiros que diziam ser impossível fabricar um tipo papel tão resistente. No entanto, quando tratado corretamente, esse papelão feito de produto descartado, ganha resistência suficiente para aguentar o peso de uma pessoa e outras intempéries.

mundobit

9 em cada 10 homens com diploma universitário estão empregados, mostra relatório da OCDE




No Brasil, a correlação entre diploma universitário e emprego é alta: 9 em cada 10 homens com ensino superior entre 25 e 64 anos estão empregados. Somadas às mulheres, o índice é de 85,6%. Os dados são do relatório "Education at a Glance 2012" (“Um Olhar sobre a Educação”), divulgado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Além de ter trabalho, quem chegou à universidade tem grande vantagem financeira. O salário é quase quatro vezes maior do que a renda de quem não concluiu o ensino médio.

Para especialistas em educação, o resultado aponta para a hipervalorização do ensino superior, que ainda tem acesso restrito – apenas 11% da população entre 25 e 64 anos atingiram essa escolaridade.
“O Brasil não conseguiu, como fez a Coreia do Sul, fazer com que uma geração mais jovem alcançasse o ensino superior em grande quantidade. Assim o diplomado tem um diferencial de mercado, mesmo quando o diploma não representa qualidade de ensino”, aponta Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

68% daqueles que completaram o curso superior ganham mais do que duas vezes o rendimento médio da população.

Para Cara, deve ser levado em conta também que o mercado trabalho brasileiro paga baixos salários aos jovens, muitos deles contratados em condições de subemprego. Segundo o relatório da OCDE, 29% dos que não completaram o ensino médio recebem menos do que a metade do rendimento médio da população.

Naercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper-SP (Instituto de Ensino e Pesquisa de São Paulo), acredita que a expansão do acesso ao ensino superior pode levar a uma redução da diferença entre salários de universitários em relação àqueles com ensino médio nos próximos anos. “A diferença tem caído desde 2007 devido ao aumento do número de formados”.



Cristiane Capuchinho
Do UOL, em São Paulo

Aulas recomeçam nesta segunda (17) na UFPE

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Professores da UFPE decidiram pelo fim da greve no dia 5. Aulas recomeçam nesta segunda (17)
Foto: Adufepe/Divulgação

Depois de mais de 120 dias de greve, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes) informou em nota nesse domingo (16) que decidiu encerrar a paralisação nacional de algumas universidades federais que mantinham o movimento. No comunicado, o sindicato explicou que a decisão foi tomada “após avaliação criteriosa do quadro de assembleias gerais”. As comunicações para as universidades sobre o fim da greve começam a ser feitas nesta segunda-feira (17).

De acordo com a nota, ao longo desta semana as instituições serão comunicadas, pois por determinação do Ministério da Educação o período da greve deve ser reposto de forma completa. Cada instituição tem autonomia para organizar o calendário de reposição, mas as aulas devem prosseguir até 2013.

Em julho, o movimento grevista chegou a atingir 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais de Educação Tecnológica. Os professores reivindicavam a reestruturação da carreira e melhores condições de infraestrutura nas instituições, além de melhorias salariais.
Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Dia nacional da cachaça


Concurso premia professores engajados com a tecnologia como instrumento de educação

Professores da Educação Básica das redes públicas de ensino no Brasil, de ONGs, institutos técnicos e outras instituições de educação não privadas, fiquem atentos e se inscrevam na 3ª edição do Concurso Aprender e Ensinar.

O projeto é resultado de uma parceria da Revista Fórum com a Fundação Banco do Brasil. A iniciativa pretende reconhecer, apoiar e divulgar o uso de tecnologias sociais na educação.

Os educadores podem concorrer com projetos variados, com tanto que seus objetivos integrem num mesmo plano, escola, estudantes e comunidade. No total, 64 finalistas serão selecionados para viajarem a Brasília com tudo pago. Na capital federal eles participarão de um seminário sobre tecnologia e novas formas de ensino

Em seguida, apenas seis vencedores chegarão a final, e com isso viajarão até a Tunísia para participar do Fórum Mundial Social 2013, no mês de março do ano que vem.
Outras informações e inscrições, acesse aqui. O prazo termina dia 5 de outubro.

UFPE decide na terça calendário das inscrições para Vestibular 2013


 
Após definir o novo calendário letivo de 2012 em razão do fim da greve dos professores, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE volta a se reunir na próxima terça-feira (18) para definir o cronograma do Vestibular 2013, cuja data de início da inscrição - prevista inicialmente para o dia 11 de setembro - será alterada para que a instituição se adeque à lei da cota social.

A UFPE espera que o Ministério da Educação envie, até esta sexta-feira (14), o decreto que regulamenta a lei. A partir desse detalhamento, o Conselho fará nova reunião para ajustar a lei ao vestibular. "Nossa expectativa é abrir as inscrições ainda em setembro", informou a pró-reitora acadêmica da UFPE, Ana Cabral.

A primeira fase do vestibular da UFPE - na qual será usada a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - acontecerá nos dias 3 e 4 de novembro. A segunda fase, aplicada pela Comissão de Vestibular (Covest) da própria instituição, ocorrerá nos dias 2 e 3 de dezembro.

Do NE10 Com informações de Cidades/JC

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Vestibulandos, concurseiros e alunos com a "letra feia" procuram aulas de caligrafia em SP



Suellen Smosinski
Do UOL, em São Paulo

Há quase 100 anos a família De Franco se dedica ao ensino da caligrafia. Eles já tiveram mais de uma escola na capital paulista - hoje, apenas uma unidade continua funcionando. Mas, será que em um “mundo cada vez mais conectado”, em que crianças interagem logo cedo com tablets e computadores, alguém ainda se preocupa em ter uma boa letra? Em meio a pilhas de exercícios de caligrafia, a resposta para o professor Antônio De Franco Neto é sim.
 
“Eu considero a tese de substituição da escrita pelas teclas do computador um erro crasso. Se isso acontecer e daqui a dez anos faltar o computador, as pessoas não vão saber nem segurar uma caneta”, afirmou De Franco. “A pessoa se comunica ou falando ou escrevendo. Quem tem uma letra feia, tem 50% da sua comunicação prejudicada”, completou.
 
Segundo o professor, a escola tem uma média de 1.000 alunos por ano. Ele estima que pelo menos metade dos estudantes são vestibulandos: “Uma letra bonita, não que vai melhorar a nota, mas faz com que o examinador tenha um entendimento melhor da capacidade do vestibulando. Um professor com três mil provas para corrigir não vai poder se dar ao luxo de tentar interpretar o que a pessoa quis dizer”, afirmou.

Pessoas que costumam prestar concursos públicos, conhecidos como concurseiros, também estão entre os interessados nas aulas. “Como eu faço muito concurso, sentia falta de uma letra melhor. Sempre pensei em fazer o curso, mas deixava pra lá. Minha letra é muito feia, precisei tomar um pouco de vergonha na cara”, contou Karen Sato, 34, funcionária pública, que começou as aulas de caligrafia há menos de um mês e já sente diferença na escrita.

O estudante Rodrigo Alves, 13, que está na 7ª série, teve sua primeira aula de caligrafia no dia 28 de agosto. “Ele reclamou que a professora dava nota baixa porque não entendia a letra dele”, contou Lidia Alves, 50, mãe do aluno. Ela acredita que antigamente as escolas davam mais atenção para a caligrafia e diz que por mais que “exista o computador, a escrita é eterna”

sábado, 8 de setembro de 2012

domingo, 2 de setembro de 2012

Violência


Faça uma reflexão dessa frase, tomando por base a politica brasileira que permite o voto em fichas suja. Pode ser até por causa da dona democracia ... a final é o povo que escolhe e tem o líder que merece.