quinta-feira, 12 de julho de 2012

listagem definitiva ficha suja



Em destaque o nome do ex prefeito de Vitória de Santo Antão 
 
Já está disponível a listagem definitiva informando os responsáveis por contas irregulares, enviada pelo TCE-PE à Justiça Eleitoral. Para baixar, clique aqui.



Em breve mais informações

Rio vai contratar 12 professores da etnia guarani para reforçar educação indígena

A Seeduc (Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro) vai contratar 12 professores indígenas da etnia guarani, para reforçar a equipe dedicada aos anos iniciais do ensino fundamental nas unidades escolares indígenas pertencentes à rede. Os docentes vão assumir as turmas no segundo semestre deste ano. As inscrições começaram hoje (12) e terminam amanhã (13), às 23h59.

Para participar, os candidatos terão que comprovar domínio da língua indígena guarani mbya, além de ter declaração expedida pela Funai (Fundação Nacional do Índio ) de que pertencem à etnia guarani e/ou de que residem em terras habitadas por integrantes da comunidade.

De acordo com a assessora especial da Superintendência Pedagógica da Seeduc, Inês dos Santos da Silva, o conteúdo programático nas unidades indígenas é semelhante ao das escolas regulares, mas é contextualizado com a realidade local, os costumes e tradições da etnia.

“Nós fazemos reuniões periódicas com as lideranças indígenas locais para ver de que forma tudo isso pode ser contextualizado e adaptado à cultura deles. Então, os alunos têm, por exemplo, aula de matemática e de português, mas nesse processo também são abordados transversalmente os hábitos alimentares e a religiosidade própria”, explicou.

Segundo ela, as aulas são ministradas em português, mas há situações em que o professor precisa se comunicar em guarani, já que há palavras que não têm tradução. “Além disso, é comum os alunos se comunicarem entre si e com o professor em sua língua própria. Para eles, é natural”, contou.
De acordo com Inês dos Santos da Silva, a estrutura física das unidades de ensino, que são construídas pelos moradores das aldeias, também segue padrões típicos. “Elas não têm o aspecto retangular com o que estamos acostumados, mas um formato sextavado, além de telhados e janelas feitos de madeira. Nas paredes também há pinturas características da etnia”, acrescentou.

A rede estadual conta com três unidades de ensino indígenas: a Escola Indígena Estadual Karai Kuery Renda, localizada na Aldeia Sapukai, em Bracuí, distrito de Angra dos Reis, na costa sul fluminense; e as salas de extensão Karai Oka, na Aldeia Araponga, em Paraty, e Tava Mirim, na Aldeia Itatiim, em Paraty Mirim, ambas também na costa sul fluminense.

De acordo com a assessora especial da Seeduc, as unidades atendem aproximadamente 180 alunos e contam com uma equipe de seis professores.

Para se inscrever no processo seletivo, os interessados devem preencher o formulário no site da secretaria. Caso o candidato não tenha acesso à internet, a inscrição poderá ser feita nas coordenações de Gestão de Pessoas das regionais Médio Paraíba (Rua São João, 651, São João, Volta Redonda) e Baixadas Litorâneas (Rua José Clemente, 17, centro, Niterói).

Segundo o Centro de Assessoria Intercultural Kondó, associação civil sem fins lucrativos que desenvolve projetos educativos e culturais entre os guaranis de Angra dos Reis, atualmente vivem cerca de 35 mil índios dessa etnia no território brasileiro e cerca de 90 mil na Bolívia, Argentina e no Paraguai.

Thais Leitão

INCRÍVEL: A CASA DE LUÍZ GONZAGA FOI DESTRUÍDA



 Foto antiga de Luiz em frente a sua casa no Araripe - www.nacabanadegonzagao.com.br
 
Janeiro de 2012 foi para mim a realização de um sonho de criança, percorrir de ônibus, mais de 900 km até o município de Exu-PE, terra do Rei do Baião.
Antes mesmo de chegar a Exu fui tomado por grande ansiedade, pois, finalmente estava prestes a conhecer de perto o que só tinha visto em reportagens e nas viagens ao som de suas músicas.

A primeira visão que tive foi a grande formação geomorfológica, a Chapada do Araripe, que separa PERNAMBUCO do CEARÁ e ao seu pé, Exu avistei.
Ao chegar à pequena cidade pacata e ordeira, me hospedei no Hotel Brígida da Sra. Rute que trata a todos com esmero.

No mesmo dia, tive a alegria de conhecer a Fazenda Araripe onde Luiz Gonzaga morou até 1930. Lá está a Igreja de São João (onde Gonzaga foi batizado), lindíssima, e fui recebido pela Sra. Maria do Amparo da famosa Família Alencar, tivemos um dedinho de prosa. 
Casa de Luiz Gonzaga na Fazenda Araripe - Janeiro de 2012 - Foto de Johnny Retamero - Foto1.
 
Mas nem tudo foi flores na visita, pois na mesma fazenda fui apresentado a casa em ruínas de Gonzaga, local onde ele fez a famosa volta depois de 16 anos. Confesso que foi para mim uma frustração (ver foto 1).

Como pode uma relíquia está desse jeito?  Fui até a prefeitura local e não encontrei o prefeito nem o secretario de cultura, porém acabei sendo recebido por uma assessora, que me garantiu existir uma verba e que a casa seria restaurada.
 
 
Para minha surpresa através de blogs locais e do Padre Fábio Mota, soube que a casa foi destruída e depois refeita tirando, com isso, seu valor na minha opinião histórica. Infelizmente o que eu vou dizer a meus alunos? Que o Brasil é um país sem memória... “Como é difícil educar tendo exemplos como esse”.

ENVIADO POR:Johnny Retamero
 
Fonte: www.nacabanadegonzagao.com.br

FOTOS: www.nacabanadegonzagao.com.br e do professor Johnny Retamero

Texto do professor Johnny Retamero
 

Ondas em praia da Califórnia são iluminadas por azul misterioso à meia-noite

O estranho fenômeno é causado por uma grande quantidade de algas presentes na praia do Oceano Pacífico

O fotógrafo Steve Skinner consegiu captar imagens belíssimas em uma praia da Califórnia, no Oceano Pacífico. À meia-noite, tudo estava escuro, mas cada onda que se formava em uma praia famosa de surf da região foi retratada com um flash azul muito diferente.

Steve visitou a praia especialmente para captar o estranho fenômeno causada por algas nas águas da praia de Swami. Quando as ondas se formam, as algas emitem um flash de luz azul - chamado de bioluminescência - e provocando essas imagens espetaculares.


Apesar da beleza visual do fenômeno, a grande quantidade de algas é prejudicial uma vez que diminui o oxigênio da água, prejudicando o ambiente marinho. Durante o dia, elas geram uma cor castanho-avermelhada conhecida como maré vermelha.


Vulcanismo no Brasil


Hoje o país não corre nenhum risco de atividade vulcânica, mas em um passado bem distante, há milhões de anos, a história era outra


São impressionantes as imagens de qualquer vulcão em erupção. Nuvens de poeira no ar, material fumegante escorrendo pelo corpo do vulcão e muito barulho. O Etna, na Itália, o Puyehue, no Chile, e o Santa Helena, nos Estados Unidos, são exemplos de vulcões ativos, que entraram em erupção recentemente. Outros países também sofrem com atividades vulcânicas, como Japão, Nova Zelândia, Colômbia e Filipinas. O Brasil, por outro lado, apresenta rochas bem antigas e nos últimos milhões de anos praticamente não teve atividade vulcânica relevante. Vivemos em um país que pode ser considerado protegido desse tipo de catástrofe natural. No entanto, nem sempre foi assim.

 Para quem acredita que o Brasil sempre foi um lugar livre da fúria das lavas, saiba que nosso país já foi cenário de um dos maiores vulcanismos continentais do mundo. Há cerca de 134 milhões de anos, através de fissuras no solo, uma grande quantidade de material incandescente vindo do interior do planeta se espalhou por mais de 1 milhão de km2. As lavas cobriram parte das regiões centro-oeste e sudeste e todos os estados da região sul do Brasil, assim como áreas do Paraguai, Uruguai e Argentina. Esse vulcanismo gerou as rochas da Província Magmática Paraná e todo esse material se solidificou principalmente na forma de basalto.

 Evidências desse vulcanismo também podem ser observadas no continente africano, já que na época em que ocorreu esse evento a América do Sul e a África estavam unidas fazendo parte do supercontinente Pangea. No Brasil, uma das melhores exposições desse vulcanismo está na cidade de Torres (RS), onde o registro da sobreposição de derrames de basalto chega a 1km de espessura. Não tão volumoso, mas impressionante devido à sua preservação, foi o Evento Magmático Uatumã, que ocorreu na região amazônica, nos estados do Amazonas, Pará, Roraima e Mato Grosso, além de Venezuela e Suriname. Nesse evento há registros de rochas que têm preservadas suas características vulcânicas originais de cerca de 1,90 bilhões de anos. As rochas desse evento preservam sua composição original, feições de solidificação de seus magmas, assim como indicativos do modo de ocorrência de suas lavas. Isso é surpreendente, pois características tão antigas assim geralmente não são preservadas, pois ao longo do tempo são erodidas (erosão) ou sofrem processos que as transformam em outros tipos de rochas. É como fazer um castelo de areia na praia e ele não se alterar durante meses, mesmo com a ação do vento, da chuva e das ondas do mar.

As manifestações vulcânicas mais recentes registradas no território brasileiro ocorreram nas ilhas oceânicas de Trindade e Fernando de Noronha. Ambas as ilhas foram formadas há menos de 12 milhões de anos atrás.

Vivian Azor de Freitas