sexta-feira, 22 de abril de 2011
DIA DA COMUNIDADE LUSO-BRASILEIRA
Mais uma vez, portugueses e brasileiros comemoram, neste 22 de abril, o tradicional "Dia da Comunidade Luso-Brasileira", que por força de legislação federal desde 1967 é celebrado todos os anos na data que, historicamente, assinala também a descoberta do Brasil pelo navegador português Pedro Álvares Cabral. Sem dúvida, um marco inicial no relacionamento entre duas civilizações diferentes que, ao longo de quase cinco séculos, se misturaram, se cruzaram, caminharam juntas e que, hoje, estão irmanadas em torno dos mesmos ideais de liberdade, progresso e bem-estar para todos, que são os pilares básicos de uma sociedade pluralista e democrática. Como sempre, a comemoração deste marco importante de nossa História tem-nos inspirado a refletir melhor acerca do papel que nos cabe, como membros dessa grande comunidade,na busca de uma maior intensificação nas relações luso-brasileiras.
Dia internacional do planeta terra
O planeta Terra é cem vezes menor que o Sol, mas abriga mais de seis bilhões de pessoas, muita água, plantas, animais e uma variedade de construções feitas pelo homem.
Estudos demonstram que a Terra tem cerca de cinco bilhões de anos. Ela leva 365 dias e 6 horas para dar uma volta ao redor do Sol, período que corresponde a um ano de nosso calendário. Já a rotação da Terra sobre si mesma dura 24 horas, ou seja, um dia e uma noite.
Toda a grandeza de nosso planeta está seriamente ameaçada por causa das agressões ao meio ambiente causadas pelo homem. A cada dia contaminamos mais nossos rios, lagos e oceanos; devastamos nossas florestas, poluímos o ar e exterminamos muitas espécies de animais. Isso sem falar do efeito estufa e da destruição da camada de ozônio.
O que fazer diante desse triste quadro? Aproveitando as comemorações do Dia Internacional da Terra, você pode tomar algumas medidas para poluir menos o planeta. Para isso, basta mudar alguns hábitos . É simples
Respeite o planeta!
- Ao visitar ambientes naturais resista à tentação de levar "lembranças" para casa. Deixe pedras, artefatos, flores, conchas etc. onde você os encontrou, para que outros também possam apreciá-los.
- Não compre produtos em embalagens de aerossol, como cosméticos e inseticidas. Essas embalagens normalmente contêm Clorofluorcarbonos (CFCs), que são os gases responsáveis pela formação do buraco na camada de ozônio.
- Abra a torneira somente quando for usar a água. Por exemplo, enquanto escova os dentes, pode deixá-la fechada, abrindo novamente só na hora de enxaguar a boca. Faça o mesmo enquanto estiver ensaboando as mãos, caso contrário, estarão desperdiçando cerca de 7 litros de água. Enquanto faz a barba com a torneira aberta, um homem chega a desperdiçar cerca de 65 litros de água.
- Devemos reciclar o lixo e evitar o desperdício. A reciclagem diminui o lixo e faz surgir novas invenções.
- O meio ambiente não nos pede nada, pelo contrário, nos dá tudo. Cuidar dele, sem se preocupar em receber algo em troca, é uma necessidade vital.
22/04 dia do Descobrimento do Brasil
Ultimamente, diversos historiadores refutam a ideia de que o Brasil tenha sido descoberto em 1500 pela esquadra liderada por Pedro Álvares Cabral. Essa revisão sobre o fato usualmente se sustenta no momento em que se destaca o grau de desenvolvimento tecnológico, o controle de informações realizado pelo governo português e a preocupação em se revisar os limites coloniais com a assinatura do Tratado de Tordesilhas.
Para compreendermos melhor essa questão é necessário que observemos alguns episódios anteriores ao anúncio das terras brasileiras. No início de 1500, a Coroa Portuguesa enviou uma expedição que deveria buscar mais um precioso carregamento de especiarias vindo de Calicute, Índia. Essa nova empreitada marítima seria liderada pelo experimente navegador Pedro Álvares Cabral e contaria com a presença do cosmógrafo Duarte Pacheco Pereira.
De acordo com alguns especialistas, Pacheco teria participado de uma expedição secreta que, em 1498, teria constatado a existência das terras brasileiras. Antes da partida, o rei Dom Manuel II organizou uma grande festividade para celebrar a ida dos bravos navegadores que se lançariam às águas do Oceano Atlântico. Depois de celebrar a partida, os navegadores se afastaram da costa africana, contrariando a tradicional rota de circunavegação daquele continente.
A ação tomada nunca teve uma clara explicação, mas se tratando de uma esquadra composta por experientes navegadores, seria no mínimo estranho se lançarem a um tipo de empreitada ausente de qualquer outra segurança. Além disso, devemos salientar que as rotas utilizadas para a navegação eram de extremo sigilo, pois garantiam a supremacia e os interesses comerciais de uma determinada nação. Dessa forma, a ideia do encontro acidental perde ainda mais força.
Os relatos dessa viagem de Cabral pelo Oceano Atlântico não fazem menção a nenhum tipo de grande dificuldade ou imprevisto. No dia 22 de março os navegadores passaram pela Ilha de Cabo Verde e, logo depois, rumaram para o oeste ao encontro do “mar longo”, nome costumeiramente dado ao Oceano Atlântico. Após um mês de viagem e aproximadamente 3600 quilômetros percorridos, os tripulantes da expedição cabralina encontraram os primeiros sinais de terra.
No dia 22 de abril de 1500, no oitavo dia da páscoa cristã, os tripulantes tiveram um primeiro contato visual com um elevado que logo ganhou o nome de Monte Pascoal. Nos relatos de Pero Vaz de Caminha, um dos integrantes da viagem, esse nome é refutado quando o “biógrafo da viagem” afirma que a região ganhou o nome de Vera Cruz. Ao longo desse mesmo relato não existe nenhuma menção sobre um possível encantamento com a “nova” descoberta.
Os navios decidiram primeiramente aportarem nas margens do Rio Frade, de onde enviaram um tradutor judeu chamado Gaspar Gama para entrar em contato com os nativos. Depois de um primeiro contato com os índios, a esquadra decidiu aportar em uma região mais segura, onde hoje se localiza o município baiano de Santa Cruz Cabrália. Em terra firme, os colonizadores lusitanos organizaram uma missa pascoal dirigida pelo Frei Henrique de Coimbra.
A celebração, que oficializou a descoberta e novas terras, cingiu a conquista material da Coroa Portuguesa e abriu caminho para mais espaço de conversão religiosa para a Igreja. Em um primeiro momento a terra ganhou o nome de Vera Cruz, mas logo foi substituído por Terra de Santa Cruz. Em uma última modificação do nome das novas terras, os colonizadores lusitanos decidiram nomeá-la como “Brasil” em face da grande disponibilidade de pau-brasil na região.
No dia 2 de maio de 1500, Pedro Álvares Cabral desmembrou a sua esquadra e partiu para as Índias. Gaspar de Lemos recebeu ordens para que retornasse para Portugal portando as notícias contidas no relato de Pero Vaz de Caminha. Neste documento, havia informações gerais sobre a região explorada e algumas prospecções sobre o potencial econômico local. No entanto, somente três décadas mais tarde, os portugueses iniciaram as atividades regulares de colonização no Brasil.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Para compreendermos melhor essa questão é necessário que observemos alguns episódios anteriores ao anúncio das terras brasileiras. No início de 1500, a Coroa Portuguesa enviou uma expedição que deveria buscar mais um precioso carregamento de especiarias vindo de Calicute, Índia. Essa nova empreitada marítima seria liderada pelo experimente navegador Pedro Álvares Cabral e contaria com a presença do cosmógrafo Duarte Pacheco Pereira.
De acordo com alguns especialistas, Pacheco teria participado de uma expedição secreta que, em 1498, teria constatado a existência das terras brasileiras. Antes da partida, o rei Dom Manuel II organizou uma grande festividade para celebrar a ida dos bravos navegadores que se lançariam às águas do Oceano Atlântico. Depois de celebrar a partida, os navegadores se afastaram da costa africana, contrariando a tradicional rota de circunavegação daquele continente.
A ação tomada nunca teve uma clara explicação, mas se tratando de uma esquadra composta por experientes navegadores, seria no mínimo estranho se lançarem a um tipo de empreitada ausente de qualquer outra segurança. Além disso, devemos salientar que as rotas utilizadas para a navegação eram de extremo sigilo, pois garantiam a supremacia e os interesses comerciais de uma determinada nação. Dessa forma, a ideia do encontro acidental perde ainda mais força.
Os relatos dessa viagem de Cabral pelo Oceano Atlântico não fazem menção a nenhum tipo de grande dificuldade ou imprevisto. No dia 22 de março os navegadores passaram pela Ilha de Cabo Verde e, logo depois, rumaram para o oeste ao encontro do “mar longo”, nome costumeiramente dado ao Oceano Atlântico. Após um mês de viagem e aproximadamente 3600 quilômetros percorridos, os tripulantes da expedição cabralina encontraram os primeiros sinais de terra.
No dia 22 de abril de 1500, no oitavo dia da páscoa cristã, os tripulantes tiveram um primeiro contato visual com um elevado que logo ganhou o nome de Monte Pascoal. Nos relatos de Pero Vaz de Caminha, um dos integrantes da viagem, esse nome é refutado quando o “biógrafo da viagem” afirma que a região ganhou o nome de Vera Cruz. Ao longo desse mesmo relato não existe nenhuma menção sobre um possível encantamento com a “nova” descoberta.
Os navios decidiram primeiramente aportarem nas margens do Rio Frade, de onde enviaram um tradutor judeu chamado Gaspar Gama para entrar em contato com os nativos. Depois de um primeiro contato com os índios, a esquadra decidiu aportar em uma região mais segura, onde hoje se localiza o município baiano de Santa Cruz Cabrália. Em terra firme, os colonizadores lusitanos organizaram uma missa pascoal dirigida pelo Frei Henrique de Coimbra.
A celebração, que oficializou a descoberta e novas terras, cingiu a conquista material da Coroa Portuguesa e abriu caminho para mais espaço de conversão religiosa para a Igreja. Em um primeiro momento a terra ganhou o nome de Vera Cruz, mas logo foi substituído por Terra de Santa Cruz. Em uma última modificação do nome das novas terras, os colonizadores lusitanos decidiram nomeá-la como “Brasil” em face da grande disponibilidade de pau-brasil na região.
No dia 2 de maio de 1500, Pedro Álvares Cabral desmembrou a sua esquadra e partiu para as Índias. Gaspar de Lemos recebeu ordens para que retornasse para Portugal portando as notícias contidas no relato de Pero Vaz de Caminha. Neste documento, havia informações gerais sobre a região explorada e algumas prospecções sobre o potencial econômico local. No entanto, somente três décadas mais tarde, os portugueses iniciaram as atividades regulares de colonização no Brasil.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Vale abre inscrições para programa de recrutamento para projetos 2011
Engenheiros recém-formados farão pós-graduação em projetos; entre exigências estão disponibilidade para mudar e inglês avançado
Da Redação do G1
O programa de recrutamento para projetos da Vale abriu inscrições para 145 vagas para profissionais formados nos últimos quatro anos em engenharia. O programa tem como objetivo contratar e treinar profissionais para atuarem na implantação de projetos da empresa no Brasil e no exterior. A bolsa-auxílio oferecida é de R$ 4.680, além de benefícios como vale-refeição, vale-alimentação, plano de saúde e participação nos resultados da empresa.
Podem se candidatar profissionais de todo o Brasil, que tenham se formado entre dezembro de 2006 e dezembro de 2010 nos cursos de engenharia química, metalúrgica, civil, estrutural, ambiental, elétrica, eletrônica, de automação, mecatrônica, de telecomunicações, mecânica, de minas, de produção e industrial. Os pré-requisitos são experiência no ramo de engenharia, disponibilidade para mudar de país e inglês avançado.
As inscrições podem ser feitas até dia 8 de maio através do site www.vale.com/oportunidades.
Os profissionais contratados passarão por uma ambientação aos negócios da empresa e farão uma pós-graduação em projetos, em Minas Gerais. O curso terá cerca de 280 horas/aula, com duração de aproximadamente dois meses, e será realizado em regime integral, em parceria com uma instituição de ensino.
Ao término da pós-graduação, os empregados serão alocados em projetos da Vale no Brasil e no exterior: Argentina, Canadá, Malásia, Omã e Peru.
Processo seletivo e pós-graduação
Após a análise curricular, serão aplicadas provas de inglês e raciocínio lógico. Na etapa seguinte haverá dinâmica de grupo e entrevista pessoal.
O curso de pós-graduação compreende abordagens teóricas e práticas relacionadas a gerenciamento de projetos. Ao fim do programa, o participante apresentará um trabalho de conclusão de curso e receberá certificado.
Podem se candidatar profissionais de todo o Brasil, que tenham se formado entre dezembro de 2006 e dezembro de 2010 nos cursos de engenharia química, metalúrgica, civil, estrutural, ambiental, elétrica, eletrônica, de automação, mecatrônica, de telecomunicações, mecânica, de minas, de produção e industrial. Os pré-requisitos são experiência no ramo de engenharia, disponibilidade para mudar de país e inglês avançado.
As inscrições podem ser feitas até dia 8 de maio através do site www.vale.com/oportunidades.
Os profissionais contratados passarão por uma ambientação aos negócios da empresa e farão uma pós-graduação em projetos, em Minas Gerais. O curso terá cerca de 280 horas/aula, com duração de aproximadamente dois meses, e será realizado em regime integral, em parceria com uma instituição de ensino.
Ao término da pós-graduação, os empregados serão alocados em projetos da Vale no Brasil e no exterior: Argentina, Canadá, Malásia, Omã e Peru.
Processo seletivo e pós-graduação
Após a análise curricular, serão aplicadas provas de inglês e raciocínio lógico. Na etapa seguinte haverá dinâmica de grupo e entrevista pessoal.
O curso de pós-graduação compreende abordagens teóricas e práticas relacionadas a gerenciamento de projetos. Ao fim do programa, o participante apresentará um trabalho de conclusão de curso e receberá certificado.
Brasil ocupa último lugar em ranking do número de formados em faculdades Outros 35 países estão à frente dos brasileiros, segundo relatório de organização
O Brasil está no último lugar em quantidade de graduados no ensino superior com idade entre 25 e 64 anos, em comparação com outros 35 países. A informação faz parte de um estudo produzido a partir um relatório da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico).
Os números se referem a 2008 e indicam que só 11% dos brasileiros nessa faixa etária têm diploma universitário. Entre os países da OCDE, a média (28%) é mais do que o dobro da brasileira.
O Chile, por exemplo, tem 24% de formados em universidades, e a Rússia tem 54%. O secretário de Ensino Superior do MEC (Ministério da Educação), Luiz Cláudio Costa, disse que já houve uma evolução dessa taxa desde 2008, e destacou que o número anual de formandos triplicou no país na ultima década.
- Como saímos de um patamar muito baixo, a nossa evolução, apesar de ser significativa, ainda está distante da meta que um país como o nosso precisa ter.
Para Costa, esse cenário é fruto de um gargalo que existe entre o ensino médio, equivalente ao segundo grau, e o superior. A inclusão dos jovens na escola cresceu, mas não foi acompanhada pelo aumento de vagas nas universidades, especialmente as públicas.
- Isso [acabar com o gargalo] se faz com ampliação de vagas e nós começamos a acabar com esse funil que existia.
O levantamento dos dados foi feito pelo especialista em análise de dados educacionais Ernesto Faria.
Plano de educação
Costa lembra que o próximo Plano Nacional de Educação define como meta chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior até 2020. Segundo ele, esse patamar está, atualmente, próximo de 17%.
Os números da OCDE mostram que, na maioria dos países, é entre os jovens de 25 a 34 anos que se verifica os maiores percentuais de pessoas com formação superior. Na Coreia do Sul, por exemplo, 58% da população nessa faixa etária concluiu pelo menos um curso universitário, enquanto entre os mais velhos, de 55 a 64 anos, esse patamar cai para 12%.
No Brasil, quase não há variação entre as diferentes faixas etárias.
A defasagem em relação outros países é um indicador de que os programas de inclusão terão que ser ampliados. Segundo o secretário do Ministério da Educação, ainda há espaço – e demanda – para esse crescimento. Na última edição do ProUni (Programa Universidade para Todos), por exemplo, 1 milhão de candidatos se inscreveram para disputar as 123 mil bolsas ofertadas.
Elizabeth Balbachevsky, pesquisadora em educação da USP (Universidade de São Paulo) sugere que os critérios de renda para participação no ProUni deveriam ser menos menos limitadores, para incluir outros segmentos da sociedade e assim ampliar a oferta de bolsas e o número de graduados no ensino superior.
- Os dados mostram que vamos ter que ser muito mais ágeis, como estamos sendo, fazer esse movimento com rapidez porque, infelizmente, nós perdemos quase um século de investimento em educação. A história nos mostra que a Europa e outras nações como os Estados Unidos e, mais recentemente, os países asiáticos avançaram porque apostaram decididamente na educação. O Brasil decidiu isso nos últimos anos e agora trabalha para saldar essa dívida.
*Com informações da Agência Brasil
Cientistas reunidos em Yale debatem nomes dos seres vivos
POSTADO ÀS 07:10 EM 22 DE ABRIL DE 2011
NEW HAVEN - O método para denominar os seres vivos tem quase 300 anos, mas na sexta-feira será desafiado na Universidade de Yale por aqueles que desejam substituí-lo por outro. E não se trata de um debate puramente acadêmico, sem consequências.
Os cientistas que descobrem peixes, aves ou qualquer outro ser vivo desconhecido, ou aqueles que estudam os fósseis e os microorganismos, asseguram que têm cada vez mais problemas para dar nomes a suas descobertas.
James Prosek, naturalista, autor e artista, tomou consciência enquanto escrevia seu livro "Trout: An Illustrated History" que a nomenclatura tradicional dos seres vivos está ficando defasada em relação aos conhecimentos atuais.
Por exemplo, a truta de rio nativa do Connecticut, onde ele pescava quando criança, a truta irisada do oeste dos Estados Unidos e a truta europeia tem em comum a denominação "truta", mas a do rio está mais relacionada a um peixe do Ártico, a irisada, com o salmão do Pacífico; e a europeia, com o do Atlântico. "Tecnicamente, nem seria correto chamar o livro 'Trutas'", disse Prosek.
Nesta sexta-feira, Prosek e outros biólogos de Yale e do Instituto Smithonian de Washington se reunirão no Centro Whitney de Humanidades no simpósio "Nomear a natureza: uma conversa sobre natureza, usos e limitações da taxonomia biológica".
A ideia revolucionária criada no fórum é a de que chegou a hora de abolir o sistema atual, inventado pelo botânico sueco Carl Linneo há 275 anos. O sistema de Linneo divide o mundo natural em categorias precisas e nomeia as espécies com dois nomes em latim, como Homo sapiens para o homem, com grupos que se baseiam em semelhanças físicas.
Os reformistas da conferência de Yale, incluindo o professor de geologia Jacques Gauthier, o biólogo Michael Donoghue, e o zoólogo Kevin de Queiroz, opinam que o sistema de Linneo foi superado. "Simplesmente, o sistema de Linneo não está à altura da tarefa de controlar a enorme quantidade de informação que acumulamos sobre a diversidade", disse Donoghue.
Sua ideia é substituir o sistema de Linneo por algo chamado "PhiloCode". Sob o novo sistema proposto, as formas de vida ficariam catalogadas em função de seus ancestrais e de princípios darwinianos.Donoghue e seus colegas já mudaram o herbário de Yale do sistema de Linneo para o PhiloCode, e explicam que os nomes não necessariamente mudam, salvo para corrigir um novo conhecimento em matéria evolutiva.
Mas nem todos os participantes são a favor do PhyloCode. Richard Prum, de Yale, que reconstruiu as penas vermelhas, brancas e pretas de um dinossauro a partir de seus fósseis, considera que não é uma boa resposta. "O PhyloCode não resolve o problema", diz. Prosek adverte no entanto que quando algumas espécies que considera mal nomeadas no sistema de Linneo não obtém o reconhecimento de sua diversidade, perdem a proteção de algumas leis de conservação.
Por Nancy Burton (Agência France Presse)
veronica falcao |
Evidências apontam que Marte era mais úmido
O polo sul de Marte tem 30 vezes mais gelo do que se acreditava, o que sugere que o planeta foi certa vez um lugar muito úmido, revela a agência espacial americana (Nasa).
A partir de dados obtidos pela sonda na órbita de Marte, os pesquisadores descobriram "grande quantidade de dióxido de carbono na atmosfera presa em pedaços sólidos de gelo seco", assinala a Nasa em um estudo publicado na quinta-feira na revista Science.
"Estes resultados se somam à crescente evidência de que há muito tempo Marte tinha uma atmosfera de dióxido de carbono mais densa e com corpos dágua".
O depósito de gelo tem quase 3.000 km cúbicos, similar ao volume do Lago Superior, o maior dos cinco Grandes Lagos da América do Norte, destaca a Nasa.
"Já sabíamos que Marte tinha uma pequena camada perene de dióxido de carbono congelado na parte superior, mas este depósito enterrado apresenta cerca de 30 vezes mais gelo seco que o estimado previamente," disse o autor do artigo, Roger Phillips, do Instituto de Pesquisas Southwest, em Boulder (Colorado).
A partir de dados obtidos pela sonda na órbita de Marte, os pesquisadores descobriram "grande quantidade de dióxido de carbono na atmosfera presa em pedaços sólidos de gelo seco", assinala a Nasa em um estudo publicado na quinta-feira na revista Science.
"Estes resultados se somam à crescente evidência de que há muito tempo Marte tinha uma atmosfera de dióxido de carbono mais densa e com corpos dágua".
O depósito de gelo tem quase 3.000 km cúbicos, similar ao volume do Lago Superior, o maior dos cinco Grandes Lagos da América do Norte, destaca a Nasa.
"Já sabíamos que Marte tinha uma pequena camada perene de dióxido de carbono congelado na parte superior, mas este depósito enterrado apresenta cerca de 30 vezes mais gelo seco que o estimado previamente," disse o autor do artigo, Roger Phillips, do Instituto de Pesquisas Southwest, em Boulder (Colorado).
Recife discute mídias sociais
Recife recebe no dia 28 o 1º Simpósio de Mídias Sociais. O encontro, que irá debater as ferramentas de comunicação online e a produção de conteúdos de forma descentralizada, será no Centro de Convenções.
Entre os palestrantes, o editor do NE10 Gustavo Belarmino, a blogueira Camila Coutinho (Garotas Estúpidas), Cecília Lima, uma das criadoras do Closet Online e Bruno Encarnação, graduado em Ciência da Computação e Mestre em Engenharia de Software.
João da Costa decreta estado de alerta no Recife
De volta à cidade, o prefeito João da Costa (PT) decretou, a partir desta sexta-feira (22), estado de alerta no Recife. Com isso, toda a estrutura da Prefeitura fica voltada para a prevenção de tragédias e transtornos provocados pelas chuvas. Estão suspensas as férias dos servidores diretamente envolvidos com as ações preventivas.
O decreto foi feito porque somente no mês de abril já choveu cerca de 600 milímetros, o dobro do recorde de um mês de abril. "Como a gente já ultrapassou os limites de tolerência de, por exemplo, drenagem dos morros, eu estou decretando estado de alerta a partir de hoje na cidade do Recife para que toda a estrutura da Prefeitura fique à disposição do Programa Guarda-Chuva e da Codecir para que a gente possa aumentar as ações preventivas", disse o prefeito.
João da Costa anunciou também obras de drenagem em três outros pontos da cidade, que ele visita na manhã deste sábado (23): Avenida Agamenon Magalhães (em frente ao Bompreço), Avenida Mascarenhas de Morais (no cruzamento com a Rua Olívia Menelau e em frente à Netuno) e na comunidade do Bode, no Pina. No trecho da Agamenon Magalhães o prefeito autorizou a construção de uma estação de bombeamento para evitar alagamentos.
"A gente tem que criar condições para que, quando essa situação aconteça, a gente possa ter respostas a ser dadas a elas. A construção de uma estação de bombeamento na Agamenon Magalhães não necessariamente vai ser usada cotidianamente, mas numa situação de anormalidade, de chuva intensa". Todos os serviços estão orçados em R$ 1 milhão, dinheiro que será remanejado na própria PCR. O departamento jurídico verá se é possível fazer dispensa de licitação para dar celeridade às obras.
João da Costa anunciou também que irá procurar o governador Eduardo Campos (PSB) para solicitar recursos junto ao governo federal. A verba, segundo ele, é para limpar os rios Tejipió e Beberibe.
O prefeito comandou na sede da Prefeitura uma reunião da qual participaram o secretário de Serviços Públicos, Eduardo Vital, o chefe de gabinete, Félix Valente, o coordenador do Orçamento Participativo, Augusto Miranda, o secretário de Comunicação Erick Carrazzoni, a secretária especial de Relacionamento com a Imprensa, Ceça Brito, o secretário de Controle, Desenvolvimento Urbano e Obras, Amir Shvartz, o secretário de Assuntos Jurídicos, Cláudio Ferreira, o secretário de Articulação Política, Sérgio Leite, e a coordenadora da Codecir, Keila Ferreira.
O prefeito aproveitou a entrevista coletiva de meia hora que concedeu após a reunião para censurar a oposição. Para João da Costa, ela faz críticas sem olhar para o que fez no passado.
Jamildo Melo |
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