segunda-feira, 25 de julho de 2011

Chávez planeja ficar no poder na Venezuela até 2031

Na presidência desde 1999, líder venezuelano quer completar três décadas à frente do governo do país

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou que está decidido a estar à frente do governo venezuelano até 2031 e garantiu que sua doença não o fez pensar nem por um só instante em deixar a Presidência, assim como o processo político que lidera no país. As declarações de Chávez foram dadas pelo líder venezuelano em entrevista ao jornal estatal Correio do Orinoco, nesta segunda-feira.
"Estou resolvido a chegar até 2031", disse Chávez ao mencionar o projeto que traçou desde sua chegada ao poder em 1999. A intenção do presidente venezuelano, ele explicou, é completar três décadas no poder, incluindo uma "década de ouro", como define o período entre 2020 e 2030.
"Tenho razões médicas, científicas, humanas, amorosas, políticas para manter-me à frente do governo e com isso minha candidatura ganha mais força do que antes", disse, em alusão à candidatura para reeleição no próximo ano, ainda sem data definida.
Nem mesmo o câncer contra o qual luta com quimioterapia em Cuba o fez cogitar deixar o controle da Presidência, explicou. "Se houvesse razões, o faria. Principalmente se houvesse prejuízos à parte física ou mental. Seria o primeiro a querer parar, e de maneira responsável", acrescentou.

Terremoto de 6,2 graus abala nordeste do Japão



Um terremoto de 6,2 graus sacudiu na madrugada desta segunda-feira (25) (horário local) o nordeste do Japão, sem deixar vítimas ou danos materiais, informaram as autoridades locais.

O tremor ocorreu às 03H51 local (15H51 Brasília de domingo) e o epicentro, a 35 km de profundidade, foi situado 70 km ao sul de Sendai, na prefeitura de Miyagi, aproximadamente na mesma zona abalada em 11 de março passado por um violento tremor e um tsunami gigante, revelou o Instituto de Geofísica americano (USGS).

O desastre devastador de 11 de março deixou cerca de 22 mil mortos e provocou uma crise nuclear na central de Fukushima Daiichi.
Fonte: AFP