segunda-feira, 28 de março de 2011

Incêndio em prédio UFRJ


Bombeiros usam água da piscina no campus para combater as chamas.
Fogo começou na capela, em prédio tombado pelo Iphan.




A diretora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ivana Bentes, estava desolada ao falar sobre o incêndio que atinge um dos prédios no campus da universidade, na Praia Vermelha, Zona Sul do Rio, desde a tarde desta segunda-feira (28).

"Assim que eu saí da sala caí no choro. Quando eu olhei para o lado deu um impacto. É muito triste", disse ela, que informou trabalhar na UFRJ há 17 anos.
A assessoria da UFRJ informou que as chamas começaram na cúpula da capela e que o prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A capela passava por obras de restauração.
Equipes dos quartéis do Humaitá, de Copacabana e do Catete estão no local. Segundo as primeiras informações não haveria feridos.
Ainda de acordo com Ivana Bentes, testemunhas contaram que o fogo teria começado em um dos pontos onde era feita a obra.
O fogo também atingiu o almoxarifado da faculdade de educação, que fica na área ao lado da capela e um salão, segundo a assessoria da universidade.
De acordo com a diretora, as chamas chegaram ao auditório Anísio Teixeira, que segundo ela, fica no primeiro andar. Ivana afirmou que os bombeiros utilizam água da piscina no campus para ajudar no combate às chamas.
Segundo Ivana Bentes, a capela era muito procurada para casamentos.
Bombeiros trabalham no incêndio em campus da UFRJ (Foto: Tasso Marcelo/AE)Bombeiros combatem chamas em prédio da UFRJ
(Foto: Tasso Marcelo/AE)
"Temos história de professores que se casaram aqui. É tudo histórico", desabafou.
O Iphan informou que a preservação do local é de responsabilidade da universidade. O instituto disse ainda que trata-se do prédio do antigo Hospício Pedro II, construído entre 1842 e 1852.
As pessoas foram retiradas dos prédios do chamado Palácio Universitário – que reúne os cursos de economia, administração e ciências contábeis, educação e comunicação social. As atividades estão suspensas nesta segunda-feira (28) e também na terça-feira (29).
Trânsito congestionado
De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, o trânsito está bastante complicado nas vias próximas ao campus da Praia Vermelha, já com reflexos na Avenida Atlântica, em Copacabana. Há engarrafamento na Avenida Lauro Sodré e muita lentidão na Avenida Venceslau Braz. Já a Avenida Pasteur tem um trecho de uma das faixas da via interditado para que os veículos do Corpo de Bombeiros estacionem. Há lentidão também na Rua Lauro Muller.

Olimpíada de robôs tem luta de sumô e corridas

Evento mostra novas tecnologias a partir do mundo da robótica.



Lutas de sumô, provas de velocidade e corridas de obstáculos são alguns dos desafios que 270 robôs de 16 países tiveram de enfrentar nos últimos três dias no RobotChallenge, uma espécie de “Olimpíada” de robôs que começou em Viena, na Áustria, no último fim de semana e termina nesta segunda-feira (28).

A competição representa um dos principais eventos do mundo no que se refere a demonstrações da capacidade de robôs.

O objetivo do encontro é criar um ambiente para o aprendizado criativo sobre as novas tecnologias e a ciência em geral, por meio da experimentação prática.

A intenção é atrair o interesse do público para setores científicos relacionados à robótica, como mecânica, eletrônica e inteligência artificial.

Para isso, os organizadores do desafio europeu criaram seis tipos de competição, que testam a velocidade, os reflexos e até a inteligência das máquinas.

Os robôs disputam lutas de sumô - nas quais só “sobrevive” aquele que conseguir se manter no ringue -, procuram e seguram objetos de acordo com a cor, e fazem corridas com obstáculos em uma linha curva.

Também há uma prova de “estilo livre”, na qual as máquinas, construídas à mão, podem mostrar suas habilidades sem nenhum tipo de restrição.

Os criadores são em sua maioria estudantes de países europeus.

O evento RobotChallenge é realizado em Viena desde 2004, organizado pela Sociedade Austríaca de Ciências Inovadoras da Computação (Innoc) em cooperação com o Ministério de Ciência da Áustria.

O grande vencedor da edição deste ano foi a Polônia, que acumulou seis medalhas de ouro, quatro de prata e quatro de bronze.

Principais métodos contraceptivos


Contracepção é o nome dado a qualquer método que impeça a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo na parede do útero - portanto, a qualquer método utilizado para se evitar a gravidez.

A escolha do método contraceptivo deve considerar que alguns são mais eficazes e seguros do que outros. Além disso, apenas aqueles que constituem uma barreira física também impedem que as pessoas contraiam doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) como, por exemplo, a Aids e o HPV.

Camisinha

camisinha, ou preservativo masculino, é um método de contracepção que fornece uma barreira física, impedindo que os espermatozóides atinjam o óvulo. Registros históricos apontam a camisinha como um dos métodos mais antigos de contracepção. Acredita-se que, durante a Idade Média, o preservativo era feito a partir da membrana do intestino de carneiros.

Atualmente, as camisinhas são feitas de látex e possuem a forma de um pequeno capuz, que deve ser colocado sobre o pênis. Elas apresentam, em sua extremidade, um pequeno reservatório, cuja função é armazenar o sêmen e impedir que o esperma atinja a vagina.

O risco de falha desse método encontra-se entre 2% a 18%. Sua eficácia está, em grande parte, relacionada à qualidade do preservativo e à sua correta utilização.

Preservativo feminino e diafragma

Assim como a camisinha masculina, o preservativo feminino é uma barreira física feita de látex. Ele recobre o canal vaginal, impedindo a entrada dos espermatozóides no útero e a conseqüente fertilização dos óvulos, além de proteger contra as DSTs. Muitas mulheres têm dificuldade na colocação correta do preservativo feminino, fazendo com que o índice de falha deste método fique entre 15% a 25%.

diafragma é uma membrana côncava, feita de borracha, que a mulher coloca no interior da vagina e que recobre o colo do útero, impedindo a passagem dos espermatozóides. O diafragma é fabricado em diversos tamanhos, para se adequar ao corpo de cada mulher.

Um ginecologista deve ser consultado para orientar a paciente quanto ao tamanho adequado e à forma correta de utilização. Os índices de falha deste método variam de 2% a 25%. Porém, por não impedir o contato do pênis com a vagina, o diafragma não previne contra as DSTs.

Métodos hormonais

Atualmente, existe uma grande diversidade de métodos contraceptivos hormonais, que podem ser administrados por via oral - como as pílulas anticoncepcionais -, injetados ou mesmo implantados sob a pele.

Em todos os métodos hormonais de contracepção o princípio é o mesmo: o anticoncepcional possui hormônios sintéticos que impedem a ovulação. A pílula anticoncepcional deve ser ingerida por 21 dias consecutivos. Ao final deste período, ocorre a menstruação e, após uma pausa de 7 dias, a mulher deve recomeçar a tomar o medicamento.

No que se refere ao anticoncepcional injetável, ele geralmente é aplicado a cada três meses. Quanto ao implante subcutâneo, este libera os hormônios lentamente na corrente sanguínea, podendo durar até cinco anos.

Os anticoncepcionais hormonais possuem uma baixa taxa de falha, cerca de 1% a 5%, quando utilizados corretamente. Porém, não impedem a transmissão de DSTs. Por isso, recomenda-se o uso conjunto de barreiras físicas, como a camisinha.

Dispositivo intra-uterino

O dispositivo intra-uterino é um pequeno aparelho em forma de T, colocado, por meio de intervenção médica, no interior do útero da mulher. Ele pode conter sais de cobre ou hormônios. Nos dois casos, a liberação de tais substâncias impede a fertilização do óvulo ou a sua implantação no útero. É um método contraceptivo reversível e com uma taxa de falha entre 0,5% e 3%. No entanto, não protege contra a transmissão de DSTs.

Esterilização

A esterilização masculina é chamada de vasectomia. Consiste numa cirurgia simples, na qual os canais que conduzem os espermatozóides dos testículos até o pênis são bloqueados por meio de um pequeno corte. Desta forma, o líquido ejaculado deixa de conter espermatozóides, o que impede a fecundação.

A esterilização feminina é chamada de laqueadura. Neste tipo de cirurgia, astrompas de falópio são bloqueadas por meio de um pequeno corte, de uma cauterização ou da colocação de anéis cirúrgicos. Assim, os óvulos produzidos no ovário não conseguem atingir o útero e não há fecundação.

O índice de falha da vasectomia é de cerca de 0,15%. Para a esterilização feminina, o nível de falha está entre 0,04% e 0,1%. Embora esses métodos sejam seguros, eles não protegem contra DSTs.

Tabelinha e coito interrompido

O método contraceptivo da tabelinha consiste em não manter relações sexuais durante o período fértil. Para isso, a mulher marca os dias do seu ciclo menstrual e, como a ovulação ocorre por volta do 14o dia, não mantém relações entre o 10o e o 20o dia de seu ciclo.

Como muitas mulheres possuem ciclos irregulares e - incluindo aquelas com ciclos constantes - estão sujeitas a eventuais alterações, este não é um método seguro, sendo que a probabilidade de falha encontra-se entre 5% e 15%. Este método contraceptivo também não previne contra as DSTs.

O coito interrompido apresenta uma porcentagem alta de falha, entre 12% e 40% - e não impede o contágio de DSTs. Consiste na retirada do pênis da vagina no momento da ejaculação. No entanto, pode haver liberação de espermatozóides antes mesmo da ejaculação.

Há também a dificuldade de se calcular o momento exato no qual o homem deve retirar o pênis. Por essas razões, tanto a tabelinha quanto o coito interrompido não são considerados métodos seguros para evitar a gravidez ou impedir a transmissão de DSTs.

                                                                                                                                                                                       Alice Dantas Brites

O poder das redes sociais


Não há dúvidas de que as redes sociais chegaram para mudar a relação das pessoas entre si e com o mundo. O tsunami no Japão foi um exemplo disso, provocando uma grande mobilização nas redes, cujos parentes e amigos conseguiram ter acesso imediato às informações sobre o que ocorria no país e com as pessoas queridas via essa ferramenta. Nesse quesito, o Brasil aparece como protagonista: é o País mais conectado em redes sociais, com adesão de 86% dos usuários em uma média de cinco horas mensais navegadas em páginas virtuais.

O crescimento nacional do uso da internet pode ser confundido com a popularização do Orkut. De acordo com pesquisa realizada pelo Ibope em 2010, o Orkut foi a primeira opção da maioria das pessoas que começaram a usar as redes. Embora sejam bastante utilizadas como sites de relacionamento, as redes vêm se tornando cada vez mais relevantes para a busca de notícias. Das pessoas consultadas na pesquisa, 60% afirmou que as redes são fonte de atualização e 45% disse substituir os portais de notícias por sites como Twitter.

Empresas, estudantes, universidades, professores, jornais. Páginas como Orkut, Twitter e Facebook são um caldeirão que disponibiliza informações e permite a interação entre as pessoas e entre as instituições. Bom para quem procura, bom para quem quer ser achado. Se o Orkut já propiciava um ganho de network, o Twitter e o Facebook favorecem a circulação de um maior volume de informação.
Embora sejam bastante utilizadas como sites de relacionamento, as redes vêm se tornando cada vez mais relevantes para a busca de notícias
A informação resumida chega na página dos seguidores que otimizam o tempo clicando apenas no que for de seu interesse. Além disso, os assuntos mais comentados do dia repercutem imediatamente nesses sites, fazendo com os internautas possam se atualizar sobre os acontecimentos em tempo real.

Diante dessas possibilidades de acesso, é necessário entender o importante papel que a rede de computadores pode desempenhar na educação, na formação do estudante e do profissional, oferecendo infinitas formas de pesquisa e de aquisição de conhecimento. Vale apenas um alerta, sobretudo para a geração que já nasceu diante das telas, saber distinguir o uso saudável e produtivo do patológico.

SÍLVIA GUSMÃO

Multirão de ultrassonografia e mamografia no HC/UFPE


O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC/UFPE) realizará nos dias 2, 9, 16 e 30 de abril, a partir das 7h, um mutirão de exames de ultrassonografia e mamografia. O objetivo é agilizar o tratamento do paciente e reduzir a demanda reprimida.
O mutirão ocorrerá no setor de Diagmagem e terá uma equipe de 10 pessoas, entre médicos, enfermeiroS, recepcionistas, técnicos e digitadores. A previsão é que sejam realizados, por sábado, 65 exames - sendo 30 de mama e 35 ultrassonografias de abdome superior e total e vias urinárias.
Os pacientes com solicitações de exames mais antigas terão prioridade no mutirão, e o hospital está fazendo o contato com cada um deles. O HC/UFPE registra cerca de 700 ultrassons e 300 mamografias por mês.
O atendimento a pacientes para mamografias ficou comprometido no último ano por causa da quebra do aparelho e da dificuldade de encontrar peças para conserto na região. Porém, o mutirão e os atendimentos diários ajudarão a normalizar o atendimento. A demanda reprimida para os dois exames chega a 500 pacientes por mês.
Serviço:
HC/UFPE – Avenida Professor Moraes Rego, 1235, Cidade Universitária, Recife-PE. F.: 81 2126-8000