segunda-feira, 28 de março de 2011

O poder das redes sociais


Não há dúvidas de que as redes sociais chegaram para mudar a relação das pessoas entre si e com o mundo. O tsunami no Japão foi um exemplo disso, provocando uma grande mobilização nas redes, cujos parentes e amigos conseguiram ter acesso imediato às informações sobre o que ocorria no país e com as pessoas queridas via essa ferramenta. Nesse quesito, o Brasil aparece como protagonista: é o País mais conectado em redes sociais, com adesão de 86% dos usuários em uma média de cinco horas mensais navegadas em páginas virtuais.

O crescimento nacional do uso da internet pode ser confundido com a popularização do Orkut. De acordo com pesquisa realizada pelo Ibope em 2010, o Orkut foi a primeira opção da maioria das pessoas que começaram a usar as redes. Embora sejam bastante utilizadas como sites de relacionamento, as redes vêm se tornando cada vez mais relevantes para a busca de notícias. Das pessoas consultadas na pesquisa, 60% afirmou que as redes são fonte de atualização e 45% disse substituir os portais de notícias por sites como Twitter.

Empresas, estudantes, universidades, professores, jornais. Páginas como Orkut, Twitter e Facebook são um caldeirão que disponibiliza informações e permite a interação entre as pessoas e entre as instituições. Bom para quem procura, bom para quem quer ser achado. Se o Orkut já propiciava um ganho de network, o Twitter e o Facebook favorecem a circulação de um maior volume de informação.
Embora sejam bastante utilizadas como sites de relacionamento, as redes vêm se tornando cada vez mais relevantes para a busca de notícias
A informação resumida chega na página dos seguidores que otimizam o tempo clicando apenas no que for de seu interesse. Além disso, os assuntos mais comentados do dia repercutem imediatamente nesses sites, fazendo com os internautas possam se atualizar sobre os acontecimentos em tempo real.

Diante dessas possibilidades de acesso, é necessário entender o importante papel que a rede de computadores pode desempenhar na educação, na formação do estudante e do profissional, oferecendo infinitas formas de pesquisa e de aquisição de conhecimento. Vale apenas um alerta, sobretudo para a geração que já nasceu diante das telas, saber distinguir o uso saudável e produtivo do patológico.

SÍLVIA GUSMÃO

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