quinta-feira, 7 de julho de 2011

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Dilma e a corrupção em seu governo

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Filho do ministro Alfredo Nascimento lança novo provérbio

Fêmea ancestral de todos os ursos polares viveu na Irlanda, diz estudo

Ursa era marrom e viveu entre 20 mil e 50 mil anos atrás.

Da Reuters

Cientistas descobriram que a fêmea ancestral de todos os ursos polares era marrom e viveu no que hoje é a Grã-Bretanha e a Irlanda durante a última era do gelo, entre 20 mil e 50 mil anos atrás.

As mudanças climáticas afetaram o manto de gelo do Atlântico Norte e provavelmente deram origem a sobreposições temporárias nos habitats dos ursos. Essas sobreposições levaram ao cruzamento entre as espécies diferentes, introduzindo o DNA materno dos ursos pardos nos ursos polares, de acordo com um estudo desenvolvido por pesquisadores britânicos e norte-americanos.

Os achados, publicados online na revista "Current Biology", devem ajudar a direcionar os esforços para a conservação dos ursos polares, que estão na lista das espécies ameaçadas de extinção.
urso polar (Foto: David Ebener/ AFP)
Ursos polares são mais adaptados ao frio e nadam melhor que os ursos pardos (Foto: David Ebener/AFP/Arquivo)

Os ursos polares e os pardos são espécies muito diferentes entre si no que diz respeito ao tamanho do corpo, pele e coloração, tipo de pelo, estrutura dentária e várias outras características físicas, explicaram os pesquisadores.

Em termos de comportamento, eles também são bem distintos. Os ursos polares nadam muito bem e estão adaptados ao estilo de vida do Ártico. Os ursos pardos, por sua vez, são escaladores e preferem as florestas montanhosas e os vales dos rios da Europa, da Ásia e da América do Norte.

Fixação
"Apesar dessas diferenças, sabemos que as duas espécies se cruzaram e provavelmente em muitas ocasiões durante os últimos 100 mil anos", disse Beth Shapiro, da Penn State University, que liderou o estudo.


"Uma pesquisa anterior havia indicado que o urso pardo contribuiu com material genético à linhagem mitocondrial do urso polar -- a parte materna do genoma, ou o DNA que é transmitido exclusivamente pelas mães aos filhotes".

"Mas, até agora, não estava claro quando os ursos polares modernos adquiriram o genoma mitocondrial em sua forma presente".

A equipe de Shapiro fez a análise genética de 242 ursos pardos e das linhagens mitocondriais dos ursos polares, estendendo-se pelos últimos 120 mil anos e por várias faixas geográficas.


  Segundo suas descobertas, o DNA da mitocôndria do urso polar moderno provavelmente passou por uma fixação -- uma redução drástica na variação genética e uma transição para o estado no qual uma piscina genética inteira inclui apenas a forma de um gene em particular.

Essa fixação provavelmente ocorreu durante ou pouco antes do pico da última era do gelo, afirmaram eles, possivelmente há até 50 mil anos, perto do que hoje é a Irlanda.

"A coisa estranha é que, embora os ursos polares e os ursos pardos estejam por aí há muito tempo e sejam marcadamente diferentes, esses genes do urso pardo irlandês passaram para os ursos polares muito rapidamente", disse Mark Thomas, do departamento de Genética, Evolução e Ambiente da University College de Londres.

"Isso mostra que a ancestralidade e as origens não são tão simples como poderíamos pensar".

Petrolina abre concurso público

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A Prefeitura de Petrolina lançou edital de concurso público para preenchimento de 38 vagas efetivas. As oportunidades são para os cargos de guarda municipal, agente de autoridade de trânsito e fiscal de transportes. 

O vencimento base é de R$ 550, mais vantagens que podem elevar o valor até R$ 2,8 mil. O período de inscrições começa no próximo dia 11 e segue até 31 de agosto, para o cargo de guarda municipal, e até 5 de setembro, para os demais cargos. A taxa é de R$ 60. O edital está disponível no site www.petrolina.pe.gov.br.
Foram disponibilizadas 15 vagas para guarda municipal de 2ª classe, 18 para agente de autoridade de trânsito e cinco para fiscal de transportes. Do total de chances, três são destinadas a candidatos com necessidades especiais. 

A seleção será feita em cinco etapas: prova objetiva, teste de aptidão física, avaliação psicológica, investigação social e curso de formação profissional. As provas estão marcadas para os dias 11 e 18 de setembro, de acordo com o cargo. O concurso terá validade de dois anos, prorrogáveis por igual período.

Número de usuários ativos de web cresce 23% em um ano, mostra Ibope

Total de brasileiros com acesso à internet chegou a 58,6 milhões.
Desse total, 45,7 milhões foram internautas ativos em maio de 2011.

Do G1, em São Paulo

O total de brasileiros com acesso à internet no trabalho ou em casa chegou a 58,6 milhões, segundo divulgou nesta quinta-feira (7) o Ibope Nielsen Online. Desse total, 45,7 milhões foram usuários ativos em maio de 2011, um crescimento de 23% na comparação com os 37,3 milhões do mesmo mês de 2010. O número também representa um aumento de 6,8% em relação a abril deste ano.

Considerando somente os domicílios, o número de pessoas com computador conectado à rede é de 55,5 milhões. Desse total, o número de usuários ativos em maio de 2011 chegou a 37,2 milhões, ou 30% mais que os 28,5 milhões de maio de 2010. Em dois anos, o total de usuários ativos mensais em casas cresceu 46%.

Cigarro pode matar 8 milhões de pessoas por ano


A OMS (Organização Mundial da Saúde) disse nesta quinta-feira (7) que 8 milhões de pessoas morrerão por ano por causa do tabaco até 2030, caso seja mantida a tendência atual de consumo no mundo todo.

Aproximadamente 80% dessas mortes acontecerão em países menos desenvolvidos. Um relatório da organização sobre o assunto diz que, no decorrer do século 21, o tabaco pode matar 1 bilhão de pessoas, se não forem tomadas medidas urgentes.

A OMS iniciou em 2008 a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, que propõe medidas aos países para reduzir o consumo de cigarro, como a criação de zonas livres de fumo, advertências gráficas nos maços, proibição da publicidade, aumento dos impostos e campanhas de conscientização

Segundo o relatório da OMS, 55% da população mundial é afetada por alguma dessas medidas e 1,1 bilhão de pessoas (17% da população mundial) estão protegidas por políticas completas de prevenção do tabaco desde 2008.

A organização ressalta que foram registrados avanços em todas as áreas e que já são 30 os países que incluíram em suas legislações alguma medida contra o tabaco.

As campanhas de mídia de conscientização sobre os perigos do tabaco foram realizadas em 23 países entre 2009 e 2010 e chegaram a 1,9 bilhão de pessoas (28% da população).

Para a OMS, o maior progresso foi alcançado na inclusão de advertências sobre os danos para a saúde do tabaco nos maços, medida que desde 2008 protege mais 458 milhões de pessoas, mais que o dobro da população coberta pela medida antes dessa data.

Além disso, o número de pessoas protegidas por leis que proíbem a publicidade de marcas de tabaco aumentou em 80 milhões desde 2008, enquanto a população coberta por leis que declaram todos os espaços públicos e centros de trabalho como zonas livres de fumo cresceu em 385 milhões de pessoas nesse período.

Além disso, os serviços médicos para ajudar as pessoas a deixarem o tabaco beneficiam mais 76 milhões de pessoas no mundo todo desde 2008.

Sobre a proposta da OMS de situar o imposto do tabaco a pelo menos 75% de seu valor de mercado, o relatório aponta que a medida afetaria 115 milhões pessoas a mais do que em 2008.

No entanto, apesar dos avanços na implantação destas medidas, a OMS explica que os governos arrecadam na atualidade R$ 205 bilhões (US$ 133 bilhões) com impostos do tabaco, mas gastam menos de R$ 1,5 bilhão (US$ 1 bilhão) na prevenção do consumo.

A OMS lembrou que o tabaco mata cerca de 6 milhões de pessoas por ano e causa perdas multimilionárias aos Estados pelos tratamentos médicos necessários para as doenças provocadas pelo produto.

Nova espécie de mamífero descoberta no Rio de Janeiro


SÃO PAULO - Os pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriram uma nova espécie de mamífero. Batizada com o nome científico de Cerradomys goytaca, a espécie já ganhou também o nome popular de ratinho-goytacá.
O nome se deve ao fato de a espécie estar restrita à região litorânea do norte do Rio de Janeiro, antigamente habitada pelos índios goytacazes. Estudos morfológicos e genéticos conduzidos pelos pesquisadores mostraram que as espécies mais aparentadas ao ratinho-goytacá estão no cerrado e, por isso,Cerradomys que quer dizer rato do Cerrado.
A descoberta foi feita no Parque Nacional Restinga de Jurubatiba, unidade de conservação fluminense gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) Novos estudos serão desenvolvidos para entender sua origem evolutiva, ecologia, comportamento e como as transformações regionais causadas pelo homem poderão afetar as populações do animal.
A descoberta contrariou as expectativas de que toda a fauna das restingas teria fortes conexões com a da Mata Atlântica. Apesar das diferenças entre os dois meios, pesquisas científicas realizadas até então mostravam que as espécies de mamíferos das restingas eram as mesmas encontradas nas florestas atlânticas adjacentes. Tal hipótese, porém, caiu por terra com a descoberta dessa nova espécie de roedor.
O ratinho-goitacá habita preferencialmente as moitas de Clusia, a árvore mais comum na parte mais aberta da restinga, ao contrário de outros mamíferos de pequeno porte que preferem as matas mais úmidas. Durante o dia ele permanece em seu ninho em meio às bromélias ou mesmo nos galhos da Clusia. Já à noite ele sai para realizar suas atividades e se alimenta de coquinhos do guriri ou juruba, famosa palmeirinha que deu nome ao parque. O ratinho-goitacá é um dos principais consumidores e dispersores.
Segundo o chefe do parque, Carlos Alexandre Fortuna, a consolidação do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba e o progressivo fortalecimento da UFRJ em Macaé têm contribuído para um avanço científico sem precedentes no conhecimento sobre a biodiversidade preservada nas restingas da região. "Alguns avanços são representados pelo crescente reconhecimento das restingas como berçários de novas espécies na Mata Atlântica, especialmente de pequenos mamíferos, reforçando a necessidade de preservá-las", disse Fortuna.
Por Marcela Gonsalves (Agência Estado).