terça-feira, 12 de abril de 2011

Escolas privadas levam discussão sobre meio ambiente para sala de aula


Objetivo é desenvolver a conscientização e ensiná-los a aproveitar materiais recicláveis

Da Redação do pe360graus.com
Reprodução / TV Globo
Foto: Reprodução / TV Globo

Que tal usar garrafas pet na confecção de luminárias? Ou aproveitar vassouras, baldes como instrumentos musicais? Essas iniciativas já estão sendo adotadas em escolas particulares da Região Metropolitana do Recife, que dão exemplo de preocupação com o meio ambiente. Desde cedo, os alunos aprendem a reciclar o lixo e a preservar o verde.

Em Aldeia, Camaragibe, a unidade de ensino tem uma sala de aula ao ar livre e o material está guardado em prateleiras feitas de caixotes de frutas. Os bancos são coloridos com páginas de gibi e o telhado feito a partir de tubos de pasta de dentes. Na pia do banheiro, uma novidade: um pneu serve de suporte para a cuba. Em outro espaço, a luminária em forma de ninho é feita de fios de garrafa pet e as embalagens plásticas também são material para confecção de cadeiras e poltronas.

“O objetivo é trabalhar a conscientização deles em relação ao lixo no meio ambiente e que esse lixo que eles encontram pode ser reutilizado. Na nossa sala de aula, os porta-lápis são de garrafa pet ou de potes de leite cortados. Eles também já constroem instrumentos musicais com a professora de música”, conta a professora Audrey Lourenzano (foto 2).

Em outra escola, em Jaboatão, as aulas de música utilizam baldes, vassouras, garrafões de água, pés e chocalhos de tampas de garrafa. O método Hulla Baloo, que quer dizer algazarra, foi criado pela professora Kadna Cordeiro (foto 5), após estudos na Inglaterra.

“O método é a pedagogia do som e os três pilares são a criatividade, a experimentação e a improvisação. Tem um pouco a ver com o método Paulo Freire, uma vez que a gente extrai o som que a gente tem no local. Numa região de praia, usamos coquinhos, mas pet e lata tem em todo lugar. O lixo é um problema sério hoje e as aulas acabam sendo usadas para discutir isso também”, diz a educador
a.

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