segunda-feira, 11 de julho de 2011

A coleta seletiva e o que a distancias da realidade


Papel: três a seis meses. Plástico: mais de 100 anos. Metal: mais de 100 anos. Vidro: mais de um milhão de anos. Sua consciência: poucas horas. Reduzir, reaproveitar e reciclar são as etapas fundamentais para diminuir os danos ambientais causados pelas 66 mil toneladas mensais de lixo produzidas pela população do Recife. Este número equivale à produção de 1,5 kg de lixo por cada habitante, no período de um dia. Do total recolhido, estima-se que uma porção de 25% a 35% poderia ser reciclada. Infelizmente, esse número não chega a 10%.


Segundo o Gerente de Coleta Seletiva da Emlurb (Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana), André Penna, apenas 45 dos 94 bairros da cidade são atendidos pela coleta seletiva. A previsão do setor é de aumentar o atendimento para 71 bairros até o fim do ano. Esse trabalho de persistência esbarra no espaço limitado para se discutir a ampliação da coleta, somado ao comodismo das pessoas – afinal, separar o lixo seria arrumar mais uma tarefa no já corrido dia-a-dia
.
Atualmente, a coleta seletiva é divida em:

1. Coleta porta-a-porta, que, no formato atual, só ocorre quando as pessoas solicitam;
2. PEV’s (Pontos de Entrega Voluntária) espalhados pelos parques, praças e supermercados;
3. Coleta institucional ou empresarial: destinada aos estabelecimentos que produzem mais de 500 kg por semana;
4. Catadores: seis cooperativas de catadores recebem apoio da prefeitura e de empresas parceiras.
Estes últimos, embora associados à Prefeitura, trabalham de forma independente, ajudando a recolher o lixo reciclável para vender nas indústrias, de onde tiram seu lucro.

Com tantos segmentos envolvidos e trabalhando para que a coleta seletiva seja uma realidade, parece mesmo que só falta acordar a população.

Serviço
Coleta Seletiva
Telefone: 3355-1034
Email: coletaseletiva@recife.pe.gov.br

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