Moradora de bairro de Campo Grande tem
cerca de 30 escorpiões mortos na coleção
Moradores do bairro Moreninha II, na região sul de Campo Grande passaram, há cerca de um ano, a juntar os escorpiões que são encontrados dentro de suas casas e reclamam de uma infestação desses aracnídeos no local. Segundo eles, a preocupação aumentou após a morte de uma menina de 3 anos, provocada, segundo o Hospital Regional da cidade, pelo veneno do animal peçonhento.
Ela desenvolveu uma técnica para fazer a captura dos aracnídeos. “Quando eles começaram a aparecer, eu não sabia como pegá-los. Agora, quando acho um, coloco um copo transparente por cima e arrasto um CD por baixo, aí os prendo”, diz.
Escorpiões vivos que serão entregues pela autônoma ao CCZ de Campo Grande
O escriturário e vizinho da trabalhadora autônoma, Milton César Simplício, tem medo de que a filha de 3 meses seja picada por um escorpião. “Já peguei três aqui em casa. Apesar de tomar todos os cuidados possíveis, como trocar os ralos dos banheiros, colocar telas e tirar entulhos, o nosso medo continua, principalmente depois de saber da morte da menina”.
Praga urbana
O biólogo do Centro Integrado de Vigilância Toxicológica (Civitox), Isaías Pinheiro, explica que os moradores devem ficar atentos e ter cuidados redobrados em casa para evitar encontros com escorpiões.
Segundo ele, além da limpeza, colocar telas e fazer a higienização de ralos com água sanitária podem ser boas opções para se prevenir dos animais peçonhentos. “Não existe veneno para matar escorpião. Às vezes, dedetizar a casa sem acompanhamento de um profissional pode piorar a situação, pois o veneno não mata o animal, porém o incomoda. Então, se a pessoa colocar o veneno no lugar errado, esse animal pode buscar refúgio em outros locais, como guarda-roupas, tênis, embaixo de tapetes, entre outros, aproximando-se,assim, ainda mais do contato com as pessoas”, diz.
do g1
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