segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Ex-morador de rua se forma em pedagogia na Universidade de Brasília


Os olhos de Sérgio Reis Ferreira têm um brilho intenso; o sorriso é de inesperada candura; as mãos evidenciam sofrimentos passados e um discreto nervosismo. A tentação de enxergá-lo como herói é grande –mas qualquer tentativa de apreender Sérgio na superfície é imediatamente frustrada: é preciso muito tempo e generosidade para reler o longo e árduo caminho que este ex-morador de rua percorreu até aqui, ao gabinete do reitor da UnB (Universidade de Brasília) nesse mês de novembro de 2012.

Foi no primeiro dia de novembro, então, que -com um sorriso tímido- o mineiro Sérgio enfim pôde entregou nas mãos de José Geraldo de Sousa Junior a monografia que atesta a conclusão do curso de pedagogia iniciado por ele na UnB há seis anos, em 2006.

O ineditismo do caso obrigou a instituição a se desdobrar para manter o estudante aqui após a surpreendente aprovação no primeiro vestibular de 2006. “A universidade que não lida com isto –que não acompanha esse aluno proveniente de situação adversa em todas as circunstâncias, até que complete o seu ciclo– é que fracassa, e não ele”, disse José Geraldo de Sousa Júnior, em referência à constante ameaça de descontinuidade que pairava sobre Sérgio durante os anos na UnB.

Institucionalmente, a universidade colaborou para a permanência de Sérgio com apoio sob a forma de alimentação, transporte, assistência social, orientação pedagógica etc.

“Não estamos aqui em torno do personagem Sérgio –mas, sim, do sujeito que, sobretudo, saiu da condição de vítima e trouxe sua vida até aqui, realizando uma ultrapassagem”, disse o reitor José Geraldo, para quem Sérgio é “alguém que, mesmo numa situação adversa, confiou”: “Se chegamos até aqui, é porque ele quis assim”.

O reitor revelou que vem acompanhando atentamente a trajetória do aluno, e que sabe das dificuldades que o percurso representou não só do ponto de vista econômico, mas também nos aspectos subjetivo, social e intelectual. “Ainda assim, Sérgio nunca tentou me atingir pelo sentimentalismo”, disse o reitor. “A rua não é mais o seu lugar!”, disse a Sérgio, que agradeceu: “Obrigado mais uma vez por me fazerem crescer”.

Monografia 

As dificuldades dos moradores de rua do Distrito Federal de se inserirem por meio da educação formal”, trabalho de conclusão de curso de Sérgio, pulsa com a narrativa simples – movida por sua evidente inteligência e por uma candente sinceridade ao narrar sua trajetória. O trabalho ganhou menção máxima.

Dedicada “a todos os moradores de rua do DF e a todos os que me ajudaram direta e indiretamente”, a monografia resgata o caso de Sérgio e de outros dois amigos em situação de igual vulnerabilidade social – um que conseguiu a inclusão e não mora mais na rua; e outro que, a despeito da grande capacidade crítica e conhecimento, não consegue entrar na universidade e ainda mora ao lado do restaurante Piantella, na Asa Sul, no Plano Piloto da capital federal. Na monografia, Sérgio faz também uma contundente crítica à universidade.

Acredito que a universidade idealiza o estudante perfeito e se esquece da complexidade da existência humana, pois quando vem mendigo morador de rua para dentro da universidade, vem também com estes as doenças, os vícios, a falta de disciplina e, naturalmente, a dificuldade de se adequar à rigidez acadêmica. Sendo assim, é a academia que, em um primeiro momento, tem que se adequar para receber estes estudantes até que se adaptem à academia. Falo isto por experiência própria, pois tive muito dificuldade para me adequar aos horários, às regras acadêmicas escritas e não escritas, a exigência de produção e, principalmente, para me adequar à cultura acadêmica, ou seja, a maneira de se falar e de se comportar em grupo”, diz Sérgio em sua monografia.



Livros sob um bueiro

“Senti tudo na pele: frio; não fome, mas vontade de comer; e o fato de estar privado do mínimo necessário à vida em sociedade”, disse Sérgio, lembrando que, muitas vezes, guardava os livros sob um bueiro. “Eu me envergonhava de dizer aos colegas que meu material havia sido roído por ratos e baratas”, disse, reclamando que, “no Brasil, não há políticas públicas direcionadas a esta população de rua – não há bebedouros nem banheiros e as pessoas são obrigadas a buscar locais em que há água gratuitamente disponível”.

Mas o caminho até a sala de aula não era feito apenas de percalços físicos – de longas caminhadas a pé, de banhos no Parque da Cidade e de roupas lavadas no lago Paranoá: a “inclusão excludente” de Sérgio na Universidade o fazia sofrer intensamente, levando-o muitas vezes a abandonar o abrigo da instituição para sentir-se paradoxalmente acolhido pelas ruas. “Às vezes a discriminação doía, e eu chorava por saber que eu era o invasor”, revelou Sérgio.

Há quase três meses, uma fatalidade – em meio ao mar de outras adversidades – ameaçou impedir a formatura de Sérgio de forma radical: no dia 28 de agosto de 2012, ao tentar roubar do pedagogo uma quentinha, outro morador de rua o esfaqueou. “Quanto à agressão física que quase me levou a óbito, eu somente aprendi uma dura lição: quando seres humanos ‘invisibilizados’ e silenciados pela sociedade - como os moradores de rua - lutam desesperadamente, eles utilizam até os meios mais vis e sorrateiros, no caso, a violência.

No encontro com o reitor, Sérgio resumiu a surpreendente e notável trajetória com uma frase: “Eu não tinha mais nada em que me agarrar – só tinha a Universidade – e então me agarrei a ela com unhas e dentes”.

*Com reportagem de Grace Perpetuo, da Agência UnB


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Proclamação da República Brasileira



A Proclamação da República Brasileira é o evento, na História do Brasil, que instaurou o regime republicano no país, derrubando a Monarquia. Ocorreu dia 15 de novembro de 1889 no Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, na praça da Aclamação (hoje Praça da República), quando um grupo de militares do Exército brasileiro, liderados pelo comandante marechal Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado e depôs o imperador D. Pedro II. Institui-se então a República, sendo nessa data que o jurista Rui Barbosa assinou o primeiro decreto do novo regime, instituindo um governo provisório.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Sandy pode provocar desabastecimento em Cuba, diz ONU



A tempestade Sandy destruiu mais de 100 mil hectares de terras agrícolas em Cuba ao atravessar o país na semana passada, de acordo com um relatório da ONU divulgado nesta quarta-feira, que alertou para o risco de desabastecimento na ilha comunista nos próximos meses.
Sandy já matou 11 pessoas no leste de Cuba. Também causou danos significativos em Santiago, a segunda maior cidade da ilha, e vilarejos próximos.
Pelo menos, 180 mil casas foram destruídas ou danificadas pela tempestade, estimou a ONU.
O relatório das Nações Unidas, segundo a agência de notícias AFP, informa que "o cultivo de cana foi o mais atingido, seguido pelo da banana, vegetais e outros alimentos básicos."
De acordo com o jornal oficial Granma, o vice-presidente do país, José Ramón Machado, depois de visitar a área, reconheceu que "um dos maiores desafios será o de garantir alimento para as pessoas nos próximos meses".

BBC brasil

domingo, 21 de outubro de 2012

COORDENADAS GEOGRÁFICAS


Mapa da Terra mostrando as linhas de latitude (horizontalmente) e longitude
(verticalmente), e em destaque letras a serem localizadas

O sistema de mapeamento da Terra, através de coordenadas geográficas, expressa qualquer posição horizontal sobre o planeta através de duas das três coordenadas existentes num sistema esférico
de coordenadas, alinhadas com o eixo de rotação da Terra.


Para localizar qualquer lugar, na superficíe terrestre, de forma exata é necessário usar duas indicações, uma letra e um número.Temos que utilizar elementos de referência que nos permitam localizar com exatidão qualquer lugar da Terra (visualizar a primeira imagem) . A rede cartográfica ou geográfica nos dá a indicação das coordenadas geográficas. Os pontos de orientação dão um rumo, isto é, uma direção,


Assim, quando dizemos que a área A está a leste de B, não estamos dando a localização precisa dessa área, mas apenas indicando uma direção. Para saber com exatidão onde se localiza qualquer ponto da superfície terrestre — uma cidade, um porto, uma ilha, etc. — usamos as coordenadas geográficas.

As coordenadas geográficas baseiam-se em linhas imaginárias traçadas sobre o globo terrestre:


* os paralelos são linhas paralelas ao equador — a própria linha imaginária do equador é um paralelo;

* os meridianos são linhas semicirculares, isto é, linhas de 180° — eles vão do Pólo Norte ao Pólo Sul e cruzam com os paralelos.

Figura 2


 Todos os meridianos têm o mesmo tamanho. Convencionou-se que o meridiano de Greenwich, que passa pelos arredores da cidade de Londres, na Inglaterra, fosse o meridiano principal (observar a figura 2).

A partir dos paralelos e meridianos, estabeleceram-se as coordenadas geográficas, que são medidas em graus, para localizar qualquer ponto da superfície terrestre.



Continua ...





Comunicado importante


Nova série visando auxiliar no estudo dos conteúdos de geografia 
 para o vestibular do IFPE 2012

A pedido de uma querida aluna que está cursando o nono ano, vou promover uma série de assuntos geográficos afim de auxiliar os alunos que almejam estudar no IFPE.

Como sempre serei bem didático e por meio desse blog, do facebook ou pela página do aprendendo geografia posso tirar alguma possível duvida.

Fica o convite a quem estiver interessado em entrar nessa importante viagem ao conhecimento geográfico.

http://www.facebook.com/aprendendogeografia
http://www.facebook.com/escolavirtual1
http://escolavirtual1.blogspot.com.br/

sábado, 20 de outubro de 2012

Horário de verão começa à meia-noite deste sábado no país


Mudança atinge brasileiros das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e TO.
Relógio deve ser adiantadado em uma hora até 17 de fevereiro de 2013.




O horário de verão começa à meia-noite deste sábado (20) em algumas regiões do país. Os relógios devem ser adiantados em uma hora quando os ponteiros marcarem 0h nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além doTocantins.
A mudança afetará o Distrito Federal e 11 estados: Rio Grande do SulSanta Catarina,ParanáSão PauloRio de JaneiroEspírito SantoMinas GeraisMato GrossoMato Grosso do SulGoiás e Tocantins.

O horário de verão termina no dia 17 de fevereiro de 2013.

O objetivo é proporcionar uma economia de energia nos horários de pico. A mudança no horário ajuda a reduzir o consumo em cerca de 5% no período. A economia deve chegar a R$ 280 milhões.

As regiões Norte e Nordeste não aderem ao horário de verão.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

planeta maior que a Terra composto por diamante


Ilustração mostra o interior do planeta 55 Cancri e, que seria composto por grafite e diamante

Astrônomos descobriram que um planeta duas vezes maior do que a Terra é composto na maior parte de diamante e orbita uma estrela que é visível a olho nu. O planeta rochoso, chamado "55 Cancri e", orbita uma estrela como o Sol a 40 anos-luz de distância na constelação de Câncer, movimentando-se tão rápido que um ano lá dura apenas 18 horas.
O planeta tem raio duas vezes maior que o da Terra, mas é muito mais denso, com uma massa oito vezes maior. Também é incrivelmente quente, com temperaturas em sua superfície atingindo 1.648ºC.
"A superfície deste planeta é provavelmente coberta de grafite e diamante em vez de água e granito", disse o pesquisador Nikku Madhusudhan, de Yale, cujas conclusões deverão ser publicadas no Letters Astrophysical Journal. O estudo, feito com Olivier Mousis do Institut de Recherche en Astrophysique et Planetologie em Toulose, na França, estima que pelo menos um terço da massa do planeta, o equivalente a cerca de três massas terrestres, poderia ser de diamante.
Planetas-diamante já foram vistos antes, mas esta é a primeira vez que um foi localizado orbitando em torno de uma estrela parecida com o Sol e estudada em tantos detalhes. "Este é o nosso primeiro vislumbre de um mundo rochoso, com uma química fundamentalmente diferente da Terra", disse Madhusudhan, acrescentando que a descoberta do planeta rico em carbono significa que não se pode mais acreditar que planetas rochosos mais distantes teriam componentes químicos, interiores, ambientes ou biologia semelhantes à Terra.
O astrônomo David Spergel, da Universidade de Princeton, disse que é relativamente fácil desenvolver a estrutura básica e histórica de uma estrela, uma vez que se descobre sua massa e idade. "Os planetas são muito mais complexos. Esta ''super-Terra cheia de diamantes'' é provavelmente apenas um exemplo dos ricos conjuntos de descobertas que nos esperam, à medida que começamos a explorar planetas em torno de estrelas próximas"

Reuters

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Em Pernambuco, 80% das barragens do Sertão estão sem água


Falta pasto e caminhões-pipa têm sido a única forma de abastecimento.



Falta pasto para os animais e os caminhões-pipa têm sido a única forma de abastecimento para muitos agricultores por causa da seca que afeta a Zona da Mata, Agreste e Sertão de Pernambuco. Oitenta por cento das barragens sertanejas secaram completamente.
Em Petrolina, existem localidades onde não chove há meses. A zona rural está castigada. Na comunidade de Pereiro, o chão rachou e a vegetação está completamente seca. Os moradores caminham longas distâncias para pegar água. A agricultora Veronice Justina dos Santos tem esperança que tudo melhore. “A gente tem que sobreviver mesmo, porque a vida tem que continuar, mas é difícil. Agora, só lá mesmo para o final do ano que vai vir essa chuva de Deus”, disse.
As cisternas são abastecidas por carros-pipa, e os animais estão sem pasto. Só resta um pouco de lama na única barragem da região, que abastece cerca de 200 famílias. Por esse motivo, as pessoas buscam maneiras para diminuir o prejuízo causado pela estiagem. Todos os dias o agricultor Paulo Aparecido dos Santos vai buscar água no poço, que é salobra. “É o jeito não é? Não tem outra”, lamentou.
A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) divulgou um relatório alarmante. Em todo o estado, 80 barragens estão com o nível abaixo do considerado normal para esta época do ano. A situação no Sertão é ainda mais preocupante: 80% dos reservatórios secaram completamente. Um problema que atinge muitas famílias que vivem na área de sequeiro, ou seja, que está na área de influência de um manancial de água.
Na zona rural de Ouricuri, a situação também é de colapso, com barragens secas. Os agricultores enfrentam a estiagem prolongada e se preparam para o período chuvoso, que só deve começar no ano que vem. Eles apostam na construção da cisterna calçadão, que garante um melhor aproveitamento da água da chuva. Mas a água armazenada neste tipo de cisterna só deve ser usada para dar de beber aos animais e molhar as plantações.
De acordo com a Articulação no Semi-Árido (Asa), que coordena a construção das cisternas em parceria com o governo federal, para que o agricultor seja contemplado com este tipo de reservatório, ele já deve ter na propriedade como armazenar água potável. Na cisterna calçadão, a água é captada em uma estrutura inclinada de cimento, tipo uma rampa. Com os batentes, a água na chuva não se espalha e escoa direto para o reservatório.
O tamanho pode variar. Uma cisterna de 10 metros de largura por 20 de comprimento tem capacidade para armazenar 52 mil litros de água. “A Asa vem estudando há quase oito anos a cisterna calçadão. Já é uma tecnologia desenvolvida junto com as famílias agricultoras, na qual os dados comprovam que segura a água no período da estiagem. O retorno é positivo”, explicou o engenheiro da Asa, Márcio Moura.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Cada vez mais seco!

No Brasil, mais de 31 milhões de pessoas vivem em áreas sujeitas à desertificação, que tem início com a destruição da caatinga, mau uso dos recursos hídricos e a degradação do solo

O fenômeno das secas no Brasil vem de tempos distantes e, o primeiro período de estiagem pode ter ocorrido entre os anos de 1583 e 1585, quando o padre Fernão Cardin relatou o que ocorria na região Nordeste do País: “(…)uma grande seca e esterilidade na província e que cinco mil índios foram obrigados a fugir do sertão pela fome, socorrendo-se aos brancos”.

A seca nordestina já foi cantada em verso e prosa pelo Rei do Baião, Luiz Gonzaga, e por outros compositores oriundos da mesma região, mas a canção que retrata com um “q” de realismo o papel da sociedade e sua in fluência, por vezes, nefasta ao meio ambiente, é “Sobradinho”, letra composta por Sá e Guarabyra: “O homem chega, já desfaz a natureza / Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar / O São Francisco lá pra cima da Bahia / Diz que dia menos dia vai subir bem devagar / E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o sertão ia alagar / O sertão vai virar mar, dá no coração / O medo que algum dia o mar também vire sertão”.

Os longos períodos de estiagem não castigam apenas terras brasileiras. Em 1930, os três anos de seca no meio oeste americano agravaram a degradação da terra. A partir dali deu-se início a uma série de estudos e pesquisas acadêmicas voltadas ao conhecimento dos processos de deserti ficação. Trinta anos mais tarde, o sahel africano é castigado pelo mesmo fenômeno, que resulta em mais de 500 mil mortes.

 A devastação dos recursos naturais e um modelo de desenvolvimento equivocado, é apontado por especialistas como uma das causas daquela seca.

No final da década de 70, após algumas convenções internacionais, foi observada a necessidade de implantar uma política específica para as regiões semiáridas do mundo, tanto por suas características ambientais como pela situação geral de suas populações.

Mas somente durante a Rio 92 os chefes de estados somados a organizações que trabalham com o meio ambiente evidenciaram o fracasso dos programas internacionais de combate à desertificação e decidiram mobilizar uma Convenção de Desertificação, que visava o comprometimento de todas as nações, particularmente dos países ricos, com a questão da seca.

Definição do termo

De acordo com o texto da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (UNCCD), desertificação é a degradação da terra nas regiões áridas, semiáridas e subsumidas secas, resultante de vários fatores, entre eles as variações climáticas e atividades humanas. O mesmo documento define que a degradação do solo é a perda ou redução da produtividade econômica ou biológica e da complexidade dos ecossistemas, causadas pela erosão do solo, deterioração das propriedades do solo e perda da vegetação natural.

Em “O Fenômeno das Secas no Nordeste do Brasil: uma abordagem conceitual”, artigo baseado no IX Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste, o professor e especialista em Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas (Brasília- DF) Marcos Airton de Sousa Freitas explica que grande parte de nosso planeta pertence à denominada área de risco à seca. “São regiões onde o montante precipitado aproxima-se do limite permitido à prática agrícola, aponta, e cita Sahel, o nordeste do Brasil, grande área da China, o platô Dekkan, na Índia, e parte da África do Sul como exemplos.

De acordo com o autor, nas décadas mais recentes, aparentemente as secas têm se apresentado com uma frequência e uma intensidade cada vez maiores em grande parte dos países, o que pode ter relação com o fenômeno das mudanças climáticas.

Freitas lembra que consideráveis áreas das Américas do Norte e do Sul, Austrália, Europa e Ásia foram atingidas por secas extremas, acarretando relevantes prejuízos econômicos, sociais e ecológicos. “Na Austrália, por exemplo, no período de cerca de 100 anos, compreendendo de 1864 a 1965, oito períodos de secas extremas foram registrados, os quais, em média, apresentaram uma duração de cinco anos”.

No Brasil

Sobre o Brasil, o especialista em Recursos Hídricos relembra que os últimos períodos de secas no nordeste brasileiro foram de 1981 a 1983, de 1992 a 1993 e do ano de 2002 a 2003 (em 2012 a região também sofre com a estiagem). As consequências da secas extremas durante a década de 70 e 80 foram a fome e o êxodo da população rural em direção ao sul do País ou às grandes metrópoles do nordeste, como Fortaleza, Recife e Salvador, todas localizadas no litoral. O “Polígono das Secas” abrange uma área de cerca de 940.000 km², envolvendo partes de quase todos os estados do Nordeste. Freitas observa que a agricultura ainda é a base da economia da região e que os períodos prolongados de secas reduzem a umidade do solo, acarretando enormes perdas às culturas. “A perfeita compreensão do fenômeno das secas faz-se, portanto, extremamente necessária para o uso sustentável dos limitados recursos hídricos da região”, aponta.

Entre 2006 e 2007 foram realizados estudos sobre os impactos das mudanças climáticas globais para diversas áreas do território brasileiro, como Amazônia brasileira, nordeste Brasileiro, Pantanal e Bacia do Prata, evidenciando as anomalias de chuva e temperatura, assim como balanço hídrico para o século XXI. Um dos apontamentos definidos nesses estudos foi uma diferença básica entre a seca e outras ocorrências naturais como cheias, furacões e terremotos, que iniciam e terminam repentinamente e se restringem, normalmente, em uma pequena região. Já a estiagem, quase sempre, tem um início lento, uma longa duração e pode alcançar uma área extens

Maurício Barroso

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Viver bem na cidade


Os jovens hoje na faixa dos 20 anos ingressarão na terceira idade a partir de 2050, segundo levantamentos internacionais que apontam para o envelhecimento populacional.

Notícia da ONU em outubro do ano passado já confirmava 700 milhões de pessoas com mais de 60 anos em todo o mundo.  Até 2050, a organização previu que essa população seja superior a 2 bilhões e ultrapasse o número de crianças com até 14 anos de idade.

O Brasil confirma a tendência do envelhecimento mundial. Em 2010, as pessoas com 60 anos ou mais correspondiam a 10,8% da população total, ou 20,5 milhões. Para 2025, segundo estimativa do IBGE, os idosos serão cerca de 13% da população. Assim, o Brasil terá a sexta população de idosos em termos absolutos.

Não há nada de errado com um país que envelhece. Os países, assim como as pessoas, passam por fases e em todas elas enfrentam desafios. O importante é saber superá-los.

Um guia para as cidades

A questão da velhice é recorrente no noticiário nacional porque o Brasil não se preparou para ela. Agora, precisa correr contra o tempo. Há muito por fazer e talvez o mais difícil seja a mudança de comportamento de uma sociedade que cultua a juventude em todos os sentidos.

Em trecho do seu pronunciamento, Kalache lembrou que a concentração urbana também cresceu vertiginosamente no Brasil e afirmou: “Vamos precisar mudar a realidade do idoso no contexto urbano e, para isso, é fundamental ouvi-lo e fazê-lo contar como é a experiência de ser idoso na cidade”.

Essa é justamente a proposta do Guia Global das Cidades Amigas das Pessoas Idosas, que ele desenvolveu com Louise Plouffe em 2007 para a OMS (Organização Mundial da Saúde) e que contou com a colaboração de representantes de vários países-membros.

Ouvir para mudar

Em São Paulo (SP), um grupo de arquitetos de prestígio internacional participou do Arq.Futuro SP nos dias 24 e 25 deste mês para discutir as possibilidades da cidade para o futuro. O evento terá uma edição em Minas Gerais no início de novembro. Para 2013 estão previstas edições no Rio de Janeiro e na Bahia.

Cito a reunião dos arquitetos porque, de todas as entrevistas que acompanhei, a maioria dos profissionais declarou que é muito importante ouvir a opinião dos moradores da cidade.

O crescimento da população idosa e a concentração urbana seguem juntos e acelerados. Cerca de 87% dos brasileiros vivem em cidades. Portanto, ouvi-los parece ser fundamental para melhorar a qualidade da vida para moradores de todas as idades.



Coluna da Lucila Cano

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Degelo recorde no Ártico. Apenas este ano já equivale a uma área como o Canadá e o Alasca juntos


O degelo no Ártico alcançou níveis recorde este ano e, de acordo com uma notícia publicada pelo site The Huffington Post, as consequências deverão ser sentidas na forma de invernos super-rigorosos e condições meteorológicas anormais na Europa e nos Estados Unidos.

Segundo a publicação, o derretimento dos bancos de gelo no Ártico faz com que as camadas de oceano mais escuras fiquem expostas à radiação solar. Essas camadas acabam absorvendo o calor e fazendo com que as temperaturas das águas e do ar aumentem e causem ainda mais derretimento, além de provocar condições climáticas extremas e uma maior probabilidade de que ocorram fenômenos meteorológicos.

Condições extremas e muito frio


De acordo com os pesquisadores, durante o outono, quando o Ártico começa a congelar novamente, esse calor das águas é liberado na atmosfera, podendo alterar todo o sistema de correntes de ar e trazer profundas consequências, como os invernos repletos de tempestades de neve e extremamente frios ocorridos na Europa e nos Estados Unidos nos últimos anos.
Em 26 de agosto, os níveis de derretimento dos bancos de gelo bateram o recorde observado em 2007, caindo progressivamente desde então, chegando a menos de 3,9 milhões de quilômetros quadrados. Isso representa o derretimento de uma área equivalente ao Canadá e ao Alasca juntos somente este ano, e uma redução de 45% da área coberta de gelo comparada às quantidades encontradas durante as décadas de 80 e 90.



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bicicleta de papelão que aguenta 220 quilos está pronta para ser fabricada

Que tal uma bicicleta que custa 9 dólares, é feita de um tipo e papelão e que aguenta o peso de 220 quilos? Este produto é a Alfa, uma bike criada pelo designer Izhar Gagni e foi feita inteiramente de material reciclado. Importante: ela está pronta para ser fabricada.

Segundo Gafni, a manufatura da Alfa custa entre 9 e 12 dólares a unidade (ou 5 para a versão para crianças). Ainda não está disponível para produção em larga escala, mas seu inventor mostrou que ela é totalmente viável.

O processo de criação foi árduo e durou três anos. Gafni enfrentou o descrédito de designers e engenheiros que diziam ser impossível fabricar um tipo papel tão resistente. No entanto, quando tratado corretamente, esse papelão feito de produto descartado, ganha resistência suficiente para aguentar o peso de uma pessoa e outras intempéries.

mundobit

9 em cada 10 homens com diploma universitário estão empregados, mostra relatório da OCDE




No Brasil, a correlação entre diploma universitário e emprego é alta: 9 em cada 10 homens com ensino superior entre 25 e 64 anos estão empregados. Somadas às mulheres, o índice é de 85,6%. Os dados são do relatório "Education at a Glance 2012" (“Um Olhar sobre a Educação”), divulgado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
Além de ter trabalho, quem chegou à universidade tem grande vantagem financeira. O salário é quase quatro vezes maior do que a renda de quem não concluiu o ensino médio.

Para especialistas em educação, o resultado aponta para a hipervalorização do ensino superior, que ainda tem acesso restrito – apenas 11% da população entre 25 e 64 anos atingiram essa escolaridade.
“O Brasil não conseguiu, como fez a Coreia do Sul, fazer com que uma geração mais jovem alcançasse o ensino superior em grande quantidade. Assim o diplomado tem um diferencial de mercado, mesmo quando o diploma não representa qualidade de ensino”, aponta Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

68% daqueles que completaram o curso superior ganham mais do que duas vezes o rendimento médio da população.

Para Cara, deve ser levado em conta também que o mercado trabalho brasileiro paga baixos salários aos jovens, muitos deles contratados em condições de subemprego. Segundo o relatório da OCDE, 29% dos que não completaram o ensino médio recebem menos do que a metade do rendimento médio da população.

Naercio Menezes Filho, coordenador do Centro de Políticas Públicas do Insper-SP (Instituto de Ensino e Pesquisa de São Paulo), acredita que a expansão do acesso ao ensino superior pode levar a uma redução da diferença entre salários de universitários em relação àqueles com ensino médio nos próximos anos. “A diferença tem caído desde 2007 devido ao aumento do número de formados”.



Cristiane Capuchinho
Do UOL, em São Paulo

Aulas recomeçam nesta segunda (17) na UFPE

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Professores da UFPE decidiram pelo fim da greve no dia 5. Aulas recomeçam nesta segunda (17)
Foto: Adufepe/Divulgação

Depois de mais de 120 dias de greve, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes) informou em nota nesse domingo (16) que decidiu encerrar a paralisação nacional de algumas universidades federais que mantinham o movimento. No comunicado, o sindicato explicou que a decisão foi tomada “após avaliação criteriosa do quadro de assembleias gerais”. As comunicações para as universidades sobre o fim da greve começam a ser feitas nesta segunda-feira (17).

De acordo com a nota, ao longo desta semana as instituições serão comunicadas, pois por determinação do Ministério da Educação o período da greve deve ser reposto de forma completa. Cada instituição tem autonomia para organizar o calendário de reposição, mas as aulas devem prosseguir até 2013.

Em julho, o movimento grevista chegou a atingir 56 das 59 universidades federais, além de 34 institutos federais de Educação Tecnológica. Os professores reivindicavam a reestruturação da carreira e melhores condições de infraestrutura nas instituições, além de melhorias salariais.
Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Dia nacional da cachaça


Concurso premia professores engajados com a tecnologia como instrumento de educação

Professores da Educação Básica das redes públicas de ensino no Brasil, de ONGs, institutos técnicos e outras instituições de educação não privadas, fiquem atentos e se inscrevam na 3ª edição do Concurso Aprender e Ensinar.

O projeto é resultado de uma parceria da Revista Fórum com a Fundação Banco do Brasil. A iniciativa pretende reconhecer, apoiar e divulgar o uso de tecnologias sociais na educação.

Os educadores podem concorrer com projetos variados, com tanto que seus objetivos integrem num mesmo plano, escola, estudantes e comunidade. No total, 64 finalistas serão selecionados para viajarem a Brasília com tudo pago. Na capital federal eles participarão de um seminário sobre tecnologia e novas formas de ensino

Em seguida, apenas seis vencedores chegarão a final, e com isso viajarão até a Tunísia para participar do Fórum Mundial Social 2013, no mês de março do ano que vem.
Outras informações e inscrições, acesse aqui. O prazo termina dia 5 de outubro.

UFPE decide na terça calendário das inscrições para Vestibular 2013


 
Após definir o novo calendário letivo de 2012 em razão do fim da greve dos professores, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE volta a se reunir na próxima terça-feira (18) para definir o cronograma do Vestibular 2013, cuja data de início da inscrição - prevista inicialmente para o dia 11 de setembro - será alterada para que a instituição se adeque à lei da cota social.

A UFPE espera que o Ministério da Educação envie, até esta sexta-feira (14), o decreto que regulamenta a lei. A partir desse detalhamento, o Conselho fará nova reunião para ajustar a lei ao vestibular. "Nossa expectativa é abrir as inscrições ainda em setembro", informou a pró-reitora acadêmica da UFPE, Ana Cabral.

A primeira fase do vestibular da UFPE - na qual será usada a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - acontecerá nos dias 3 e 4 de novembro. A segunda fase, aplicada pela Comissão de Vestibular (Covest) da própria instituição, ocorrerá nos dias 2 e 3 de dezembro.

Do NE10 Com informações de Cidades/JC

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Vestibulandos, concurseiros e alunos com a "letra feia" procuram aulas de caligrafia em SP



Suellen Smosinski
Do UOL, em São Paulo

Há quase 100 anos a família De Franco se dedica ao ensino da caligrafia. Eles já tiveram mais de uma escola na capital paulista - hoje, apenas uma unidade continua funcionando. Mas, será que em um “mundo cada vez mais conectado”, em que crianças interagem logo cedo com tablets e computadores, alguém ainda se preocupa em ter uma boa letra? Em meio a pilhas de exercícios de caligrafia, a resposta para o professor Antônio De Franco Neto é sim.
 
“Eu considero a tese de substituição da escrita pelas teclas do computador um erro crasso. Se isso acontecer e daqui a dez anos faltar o computador, as pessoas não vão saber nem segurar uma caneta”, afirmou De Franco. “A pessoa se comunica ou falando ou escrevendo. Quem tem uma letra feia, tem 50% da sua comunicação prejudicada”, completou.
 
Segundo o professor, a escola tem uma média de 1.000 alunos por ano. Ele estima que pelo menos metade dos estudantes são vestibulandos: “Uma letra bonita, não que vai melhorar a nota, mas faz com que o examinador tenha um entendimento melhor da capacidade do vestibulando. Um professor com três mil provas para corrigir não vai poder se dar ao luxo de tentar interpretar o que a pessoa quis dizer”, afirmou.

Pessoas que costumam prestar concursos públicos, conhecidos como concurseiros, também estão entre os interessados nas aulas. “Como eu faço muito concurso, sentia falta de uma letra melhor. Sempre pensei em fazer o curso, mas deixava pra lá. Minha letra é muito feia, precisei tomar um pouco de vergonha na cara”, contou Karen Sato, 34, funcionária pública, que começou as aulas de caligrafia há menos de um mês e já sente diferença na escrita.

O estudante Rodrigo Alves, 13, que está na 7ª série, teve sua primeira aula de caligrafia no dia 28 de agosto. “Ele reclamou que a professora dava nota baixa porque não entendia a letra dele”, contou Lidia Alves, 50, mãe do aluno. Ela acredita que antigamente as escolas davam mais atenção para a caligrafia e diz que por mais que “exista o computador, a escrita é eterna”

sábado, 8 de setembro de 2012

domingo, 2 de setembro de 2012

Violência


Faça uma reflexão dessa frase, tomando por base a politica brasileira que permite o voto em fichas suja. Pode ser até por causa da dona democracia ... a final é o povo que escolhe e tem o líder que merece.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Estudo mostra que participação das mulheres na economia reduziu pobreza na América Latina


A pesquisa do Banco Mundial avaliou a força econômica das mulheres e apontou que em dez anos, a participação delas no mercado de trabalho cresceu 15%. Segundo o Banco, o aumento da renda feminina foi responsável por 30% da redução da pobreza extrema.

Bom dia Brasil

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Tempestade Isaac está prestes a virar furacão




A tempestade tropical Isaac está prestes a se tornar um furacão, com ameaça de aumento significativo de temporais e alagamentos ao longo da costa norte do Golfo do México, afirmou o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, sigla em inglês), nesta terça-feira.

A tempestade está localizada cerca de 330 quilômetros a sudeste do rio Mississippi, com ventos máximos sustentados de 110 km/h, disse o NHC.

O Isaac está movendo-se em direção noroeste a uma velocidade de quase 12 km/h.

Quando atingir o continente, a tempestade pode fazer grandes estragos em refinarias em regiões baixas ao longo da costa do Golfo, que são responsáveis por aproximadamente 40 por cento da capacidade de refinação de petróleo dos EUA (trazendo então não só prejuízos matérias mais também econômicos).


(Reportagem de NR Sethuraman)
editada por escolavirtual1

Dia da Avicultura


Avicultura é uma atividade voltada para a produção de carne e ovos de frangotecnologia avícola faz com que as aves industriais produzam cada vez mais, atingindo índices zootécnicos surpreendentes, o que torna a competição ainda mais acirrada e dificulta a sobrevivência do pequeno ou médio produtor no mercado. Uma das soluções que estes produtores têm buscado é a avicultura alternativa, que se caracteriza pela produção de carne e/ou ovos de galinhas caipiras, que em geral podem ser comercializados a preços mais altos que os dos produtos industriais.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

'Rede social' acadêmica estimula compartilhamento de matérias


Estudantes universitários poderão cada vez mais usar as redes sociais em benefício para o ensino. O diferencial das redes acadêmicas são as ferramentas que permitem o compartilhamento de arquivos, como os textos pedidos pelos professores e listas de exercícios ou avaliações.

Recentemente, dois estudantes da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) lançaram um site de relacionamento gratuito com fins educativos, voltados para jovens do ensino superior. As informações são do jornal O Globo.

Rodrigo Salvador e André Simões criaram o Passei Direto, que por enquanto é restrito a alunos da PUC-Rio, da PUC-Minas, da Universidade do Grande Rio (Unigranrio), da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mas tem previsão de ser aberto a outras instituições nos próximos meses. Em quase dois meses, a rede, que pode ser integrada ao Facebook, já atingiu 100 mil cadastros. 

Após selecionar no site a graduação e as disciplinas cursadas, os alunos ganham acesso ao material compartilhado e podem trocar mensagens tirando dúvidas e debatendo assuntos de diferentes matérias. Essas plataformas são totalmente gerenciadas pelos alunos e independentes das instituições de ensino.
Terra

Planeta Terra


Apesar de belo e imponente é frágil e sofre com nossas

 ações, preserve-o só temos esse.


do facebook: Leandro Junio

Dia do psicólogo



do facebook:Daiane Silva

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Educadores criam estratégias para despertar o interesse dos alunos pela leitura


Despertar o interesse dos alunos pela leitura é ainda um desafio para muitos docentes.Valendo-se de diferentes propostas, espaços e iniciativas, quatro educadores compartilharam algumas possibilidades de abordagem capazes de tornar mais inventiva e lúdica a aproximação com a leitura.
























Eliana Chagas da Silva, Educação Infantil.
– Quais estratégias você aplica para alunos da educação infantil a fim de mobilizar o interesse pela leitura?

Diariamente temos ao final do dia um momento de mediação de leitura e uma roda de exploração livre de livros. Uma vez por semana temos o que chamamos de “tarde da literatura”, quando visitamos a biblioteca da creche e os alunos escolhem seus livros preferidos, contam histórias um para o outro, repetindo a introdução que eu costumo fazer para a história que é esta música do Palavra Cantada [dupla musical formada por Paulo Tatit e Sandra Peres] (com gestos):
Eu vou te contar uma história, agora, atenção!
Que começa aqui no meio da palma da tua mão
Bem no meio tem uma linha ligada ao coração
Quem sabia dessa história antes mesmo da canção?
Dá tua mão, dá tua mão, dá tua mão, dá tua mão…













Valéria Xavier Bernardes, Ensino Fundamental.
– Quais estratégias você aplica para alunos do ensino fundamental a fim de mobilizar o interesse pela leitura?

Promover a leitura entre os alunos, em qualquer nível, não é tarefa fácil. Uma possível solução seria envolvê-los ao ponto em que a leitura se torne algo necessário. Assim como faz a mídia, que cria no público consumidor a necessidade de ter de comprar algo. O professor precisa “vender seu peixe”, convencer o aluno, mostrando a ele a importância e aplicabilidade do conteúdo lido. Para isso, o professor pode antecipadamente falar sobre o tema, aguçando a curiosidade do aluno, além de propor uma discussão sobre o tema (um debate) após a leitura.












Fábio Tremonte, Ensino Médio.
– Quais estratégias você aplica para alunos do ensino médio a fim de mobilizar o interesse pela leitura?

No ensino médio ensinava História da Arte e tínhamos apenas um encontro de 50 minutos por semana. Como preparação para as aulas, entregava aos alunos, sempre com uma semana de antecedência, textos selecionados sobre o assunto a ser tratado na aula. Esses textos eram formados por trechos de diferentes livros selecionados por mim. Isso sanava a falta de livros sobre arte na biblioteca da escola e garantia, de certa forma, um certo repertório para que nossas aulas tivessem uma boa dinâmica, visto o tempo restrito que tínhamos.












Fábio Camarneiro, Ensino Superior.
– Quais estratégias você aplica para alunos do ensino superior a fim de mobilizar o interesse pela leitura?



A estratégia que considero menos recomendável (mas que ainda assim, de alguma maneira, utilizo) é a leitura obrigatória com atribuição de conceitos (em uma prova, etc.). Não é recomendável porque, sendo obrigatória, não desperta no aluno o interesse pela leitura. Fica como uma obrigação, algo que existe apenas como tarefa a ser cumprida. A melhor forma de incentivar a leitura, a meu ver, é sempre encaminhar as dúvidas dos alunos aos livros, trabalhando como intermediário. Quando o aluno faz a pergunta, sempre que possível, ao invés de simplesmente dar a resposta, indicar “você encontrará algo a respeito da sua dúvida em tal livro de tal autor”. O aluno percebe que os livros são aliados, são “amigos”, que podem lhe esclarecer.



Flávio Aquistapace

domingo, 19 de agosto de 2012

Dia do ciclista


Dia Mundial da Fotografia


Trepadeiras nas fachadas 'podem diminuir poluição nas cidades em até 30%

Plantio estratégico de trepadeiras sobre prédios
 pode diminuir poluição de cidades em até 30%

O uso de plantas nas paredes externas de prédios em uma mesma rua, criando "corredores verdes", poderia funcionar como um filtro para a poluição nas grandes cidades, diminuindo em até 30% a quantidade poluentes no ar de grandes metrópoles, segundo um estudo britânico.

Pesquisas anteriores já previam que o aumento de áreas verdes em cidades poderia reduzir em 5% a quantidade de poluentes, mas o novo estudo conduzido por cientistas das universidades de Birmingham e Lancaster mostra que os "corredores verdes" têm um potencial mais efetivo.

Publicados no periódico Tecnologia e Ciência do Ambiente, os resultados do trabalho mostram que tais medidas poderiam ser mais eficientes do que iniciativas tradicionais.

O benefício dos 'corredores verdes' é que eles limpam o ar que entra e fica no espaço entre os prédios", diz Rob MacKenzie, um dos autores da pesquisa.

Os 'corredores' nada mais são do que placas cobertas com plantas 'trepadeiras', que crescem acopladas a uma estrutura, colocadas sobre as paredes exteriores de construções nas cidades.

"Plantar mais ('corredores verdes') de uma forma estratégica poderia ser uma maneira relativamente fácil de controlar nossos problemas locais de poluição", acrescenta o cientista.

Vantagens e desafios

Especialistas sugerem que a criação deste tipo de "corredor verde" também tem vantagens práticas, além do previsto benefício ambiental.

Similares como as chamadas "paredes verdes", que funcionam como jardins verticais, geralmente compostas por diferentes tipos de plantas e muitas vezes criados por paisagistas, necessitam de sistemas de irrigação específicos, além de fertilizantes e cuidados mais intensos.

Já os "corredores" consistem em uma parede inteira coberta por um tipo único de planta trepadeira, mais resistente.

Mesmo assim há desafios.

Tom Pugh, outro autor do estudo, lista algumas das dificuldades a serem enfrentadas. "Precisamos tomar cuidado quanto às plantas: como e onde plantaremos tais tipos de vegetação, (além de garantir que) não sejam afetadas por seca, não sejam atingidas por calor excessivo e que não sofram ações de vândalos", diz.

Anne Jaluzot, de um grupo comunitário sobre plantio de árvores em áreas urbanas, diz que a estratégia tradicional, de plantar muitas árvores pequenas, não ajuda em nada para a biodiversidade, e o controle de enchentes e da poluição.

Ela diz que seria preferível se concentrar em regiões menores e nelas plantar árvores muito grandes, mesmo que em número menor. Ela também critica os "jardins verticais", mais elaborados, como uma "perda de dinheiro".

"Esses jardins verticais em geral são bonitos, mas são insustentáveis devido ao alto custo de manutenção e a necessidade de adubos. Simplesmente cobrir uma parede com plantas trepadeiras seria em geral uma solução muito melhor para prefeituras e organismos do setor", avalia.

BBC brasil

Saúde dos mares do Brasil fica acima da média global


As águas dos mares e dos rios do Brasil têm melhores condições e qualidade do que a média global, registra o novo Índice de Saúde do Oceano (OHI, na sigla em inglês) publicado nesta quarta-feira (15) na revista Nature. Ele está em 35º lugar no ranking feito com 171 países costeiros – marca que o coloca 18 posições acima da média global.

O país, no entanto, perde em quatro dos dez quesitos avaliados, como águas limpas (76 do país contra 78 do geral), turismo e recreação (0 contra 10), subsistência e economia (51 contra 75) e produtos naturais (29 contra 40). As ilhas Jarvis, território desabitado no Pacífico sul, são as melhores colocadas na lista, com 86 pontos; já a nação africana Serra Leoa fica com o último lugar, com 36 pontos.

A média global aponta para uma péssima qualidade e manutenção das águas oferecida em todo o mundo, o que afeta diretamente cerca da metade da população que vive perto da costa.

"Evidentemente, a presença humana tem um impacto negativo substancial para o oceano, e os resultados estão em relação inversa à população costeira", afirma o texto dos pesquisadores.
O estudo da Conservação Internacional, da National Geographic Society e do New England Aquarium é baseado em dez fatores, que medem o uso que as pessoas fazem dos recursos e dos serviços oferecidos pelo oceano e pelos ambientes costeiros, e montam uma escala de até 100 pontos. Quanto menor a pontuação, pior a situação do país no aproveitamento e no uso sustentável dos recursos.

Do UOL
Em São Paulo 

sábado, 18 de agosto de 2012

Nova espécie de aranha é a 1ª da América do Norte após 142 anos

Espécie pertence a um dos grupos mais primitivos
 de aranhas e tem chances de mudar muitas ideias vigentes sobre a evolução do bicho
 
 
Uma nova família de aranhas foi descoberta ao sul do Estado norte-americano de Oregon, de acordo com informações da AP. Os cientistas batizaram o bicho de Trogloraptor (ladrão de cavernas) por causa das garras. Trata-se da primeira família de aranhas encontrada na América do Norte desde a década de 1870.
 
A descoberta animou tanto os cientistas que é comparada à descoberta de um novo dinossauro é para os paleontólogos. Porém, estudiosos consideram a descoberta do ser vivo melhor a que de um fóssil, já que é possível analisar o comportamento e a fisiologia.

A espécie pertence a um dos grupos mais primitivos de aranhas e tem chances de mudar muitas ideias vigentes acerca da evolução do bicho.
 
r7