O fenômeno de expansão da educação online ultrapassou novas fronteiras
com a chegada, no início deste ano, da Coursera, uma empresa americana
que faz parceria com as melhores universidades do mundo e oferece cursos
online de graça.
Inicialmente, a organização firmou parcerias com 13 universidades
americanas e três estrangeiras, entre elas as cobiçadas universidades de
Princeton e Stanford, oferecendo cerca de 43 cursos nas mais diversas
áreas, incluindo tecnologia, ciências humanas, saúde e astronomia.
O lançamento oficial da organização foi em abril. Poucas semanas
depois, a Coursera já contava com cerca de 700 mil alunos participando
dos chamados "cursos massivos abertos online" (MOOC, sigla em inglês).
Nesta semana, a Coursera anunciou que, nos próximos meses, o número de
cursos disponíveis passará de 100 e, entre as novas universidades
parceiras, estão o Instituto de Tecnologia da Califórnia, as
Universidades de Duke, de Johns Hopkins e outras renomadas instituições
de ensino nos Estados Unidos, Escócia, França e Canadá.
"Adoraria ver um futuro em que todos os estudantes do mundo tivessem
acesso às melhores escolas e aos melhores professores do mundo", disse à
BBC Brasil, Andrew Ng, co-fundador da Coursera e professor de ciência
da computação na prestigiada Universidade de Stanford, na Califórnia.
A Coursera quer oferecer cursos grátis a todas as pessoas do mundo. Mas
as universidades têm a opção de, eventualmente, cobrar pela emissão de
um diploma opcional para os estudantes ou pela realização de provas.
Segundo Ng, a Coursera poderá oferecer a empresas serviços de
localização de profissionais altamente habilitados e usar isso como
fonte de lucro.
De acordo com Ng, 35% dos alunos online da Coursera são dos EUA. Depois
dos EUA, os países mais presentes nas salas de aula virtuais são
Grã-Bretanha, Rússia e Índia. O Brasil fica em quinto lugar, com cerca
de 3% dos estudantes.
BBC
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