Foto: Getty Image
Especialistas afirmam que se dióxido de carbono continuar sendo emitido em grandes proporções, toda a camada de gelo pode derreter novamente
Uma pesquisadora britânica disse que a Antártida era um paraíso tropical há cerca de 40 milhões de anos. Segundo Jane Francis, do Colégio de Meio Ambiente da Universidade de Leeds, o continente gelado, que hoje apresenta uma camada de 4 quilômetros de gelo, passou a maior parte dos últimos 100 milhões de anos como uma região de clima quente e fauna rica.
"Era assim há cerca de 40 milhões de anos. Durante a maior parte da história geológica da Antártida, a região estava coberta por bosques e desertos, um lugar que tinha um clima quente", disse Francis à BBC Mundo. "Muitos animais, incluindo dinossauros, viviam na região. Foi no passado geológico recente que o clima esfriou."
De acordo com a cientista, clima mais ameno no passado da Antártida provavelmente foi causado por elevados índices de dióxido de carbono na atmosfera. "Se continuarmos emitindo grandes quantidades de dióxido de carbono, esquentando o planeta, poderíamos chegar à mesma situação em que voltariam a aparecer animais e bosques na Antártida."
DERRETIMENTO - Segunfo cientistas, há 50 milhões de anos havia mais de mil partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono na atmosfera, o que esquentou o planeta a ponto de derreter todas as camadas de gelo.
Nos últimos anos, a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera apresentou aumento e passou de 280 ppm registradas na era pré-industrial para 390 ppm no presente, o que aumentou em um grau as temperaturas globais.
Os especialistas disse que, continuando com este ritmo de crescimento, de cerca de 2 ppm por ano, será necessário muito tempo para que se chegue aos mil ppm. Mas, o problema, segundo ele, é que, quando chegarmos aos 500 ppm já começaremos a observar o derretimento de uma grande parte das calotas de gelo.
"A diferença é que, no passado, o aquecimento ocorreu devido a causas naturais como vulcões. E ocorreu em um período muito grande de tempo. Os animais e plantas tiveram tempo de se adaptar", assinalou Jane Francis.
"Mas o problema com a mudança climática atual, que está sendo provocada principalmente por fatores humanos, é que está ocorrendo muito depressa, em comparação a como poderia ocorrer em um período geológico normal. Por isso. não vamos ter muitas oportunidades para nos adaptar", acrescentou ela.
URGÊNCIA - A cientista da Universidade de Leeds destacou que os governos de todo o mundo estão trabalhando para reduzir as emissões de dióxido de carbono, ma os esforços precisam ser maiores.
Para alguns céticos, agora é tarde para evitar o aquecimento global e devemos nos concentrar mais na adaptação para as novas condições climáticas. Jane Francis considera essa postura muito pessimista. Na sua opinião, a humanidade deve se concentrar em fazer mais para evitar o aquecimento global.
"Era assim há cerca de 40 milhões de anos. Durante a maior parte da história geológica da Antártida, a região estava coberta por bosques e desertos, um lugar que tinha um clima quente", disse Francis à BBC Mundo. "Muitos animais, incluindo dinossauros, viviam na região. Foi no passado geológico recente que o clima esfriou."
De acordo com a cientista, clima mais ameno no passado da Antártida provavelmente foi causado por elevados índices de dióxido de carbono na atmosfera. "Se continuarmos emitindo grandes quantidades de dióxido de carbono, esquentando o planeta, poderíamos chegar à mesma situação em que voltariam a aparecer animais e bosques na Antártida."
DERRETIMENTO - Segunfo cientistas, há 50 milhões de anos havia mais de mil partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono na atmosfera, o que esquentou o planeta a ponto de derreter todas as camadas de gelo.
Nos últimos anos, a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera apresentou aumento e passou de 280 ppm registradas na era pré-industrial para 390 ppm no presente, o que aumentou em um grau as temperaturas globais.
Os especialistas disse que, continuando com este ritmo de crescimento, de cerca de 2 ppm por ano, será necessário muito tempo para que se chegue aos mil ppm. Mas, o problema, segundo ele, é que, quando chegarmos aos 500 ppm já começaremos a observar o derretimento de uma grande parte das calotas de gelo.
"A diferença é que, no passado, o aquecimento ocorreu devido a causas naturais como vulcões. E ocorreu em um período muito grande de tempo. Os animais e plantas tiveram tempo de se adaptar", assinalou Jane Francis.
"Mas o problema com a mudança climática atual, que está sendo provocada principalmente por fatores humanos, é que está ocorrendo muito depressa, em comparação a como poderia ocorrer em um período geológico normal. Por isso. não vamos ter muitas oportunidades para nos adaptar", acrescentou ela.
URGÊNCIA - A cientista da Universidade de Leeds destacou que os governos de todo o mundo estão trabalhando para reduzir as emissões de dióxido de carbono, ma os esforços precisam ser maiores.
Para alguns céticos, agora é tarde para evitar o aquecimento global e devemos nos concentrar mais na adaptação para as novas condições climáticas. Jane Francis considera essa postura muito pessimista. Na sua opinião, a humanidade deve se concentrar em fazer mais para evitar o aquecimento global.
Fonte: BBC Brasil
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