sexta-feira, 15 de julho de 2011

Pernambuco contrata apenas 12% dos jovens aprendizes que poderia absorver




Pernambuco ainda não consegue inserir os jovens no mercado no trabalho de forma suficiente.   As empresas locais poderiam absorver cerca de 26 mil aprendizes, mas o número de contratados não chega a 3 mil, equivalente a aproximadamente 12%. Em outros estados do Nordeste, o percentual atinge os 28%, como no exemplo do Ceará.

A coordenadora do Projeto de Aprendizagem da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego acredita que, no Estado, ainda não exista um receio no meio empresarial de estimular a inserção dos jovens, como no programa Jovem Aprendiz, em parceria com o Sistema S.

Os participantes do programa devem ter entre 14 e 24 anos e ter ensino fundamental completo. Cada empresa deve ter, em seu quadro de pessoal, 5% de aprendizes em relação ao total de funcionários sem nível superior. Assim, se uma corporação tem 100 auxiliares administrartivos, por exemplo, deve contratar cinco jovens aprendizes para atuar na área.

Em Pernambuco, os jovens aprendizes têm uma carga horária máxima de seis horas diárias e a remuneração equivale ao salário mínimo-hora, ou seja, o jovem recebe de acordo com o período trabalhado.

“Muitas vezes, as empresas esperam pela fiscalização para contratar os jovens, quando, na verdade, isso deveria ocorrer de forma natural”.

Já a coordenadora da Especialização em Gestão Estratégica do Capital Humano da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) acredita que, em muitos casos, os jovens não sabem aproveitar as oportunidades que têm. “Hoje em dia, em Pernambuco, são

oferecidas muitas oportunidades. Mas algumas pessoas não correm atrás, deixando de parecer competitivas para o mercado de trabalho”, resume.

Simone elenca quatro aspectos importantes para a qualificação dos jovens: domínio da língua portuguesa, noções de idioma estrangeiro e proatividade.

 do Blog de Jamildo

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