Os funcionários técnico-administrativos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) adiaram a paralisação que fariam nessa segunda-feira (28) para o dia 14 de abril. Os serviços serão, portanto, oferecidos normalmente até esta data, não prejudicando os estudantes e os professores dos campi de João Pessoa, Bananeiras e Areia. O "estado de greve" é motivado pela luta por melhorias salariais e em protesto a privatização dos hospitais universitários.
No último sábado (26), uma plenária em Brasília entre a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) e o Governo Federal discutiu a questão da greve. “A qualquer momento a paralisação poderá ser deflagrada caso não haja negociação com o Ministério do Planejamento”, explicou a diretora administrativa do sindicato dos servidores (Sintespb), Evanilda Silva. Uma assembleia foi agendada para a próxima quarta-feira (30), a fim de repassar aos servidores sobre a plenária de Brasília.
Na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), acontece uma assembleia nesta segunda-feira (28). O movimento deve alcançar quase 1,7 mil trabalhadores, segundo o Sindicado dos Trabalhadores em Educação Superior das Instituições Federais de Ensino (Sintef/Interpb). Mesmo com o anúncio da paralisação, a assessoria de imprensa da universidade informou que o funcionamento da instituição não deve ser alterado, visto que a lei determina a manutenção dos 30% dos servidores em atividade.
Segundo o vice-presidente do Sintesp, Gideon Soares, a paralisação da próxima semana será de caratér nacional. Segundo ele, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), criada pela Medida Provisória 520, é “uma estratégia do governo para transferir à iniciativa privada a responsabilidade sobre os hospitais universitários brasileiros".
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