A indústria da construção terminou o primeiro semestre do ano em crescimento, de acordo com a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta quarta-feira, 28.07, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo. O aumento do nível de atividade do setor em junho na comparação com o mês anterior foi o segundo consecutivo no ano. Desde o final de 2010 que o setor não apresentava dois meses seguidos de alta na atividade.
O indicador de atividade ficou em 52,4 pontos em junho ante maio, numa escala de zero a 100 pontos, em que 50 indica estabilidade e números acima disso demonstram crescimento. Em maio, havia sido de 53,1 pontos. “O ritmo de atividade não foi tão alto como no mesmo período do ano passado, mas já mostra uma recuperação em relação ao primeiro trimestre, quando houve arrefecimento, principalmente por conta da política de restrição de crédito adotada pelo governo”, analisou o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
Uma das hipóteses para a retomada do crescimento levantada por Fonseca é a aceleração das obras de infraestrutura para a Copa do Mundo. “Outra é a retomada de obras por parte dos governos federal e estaduais, que sempre paralisam empreendimentos no começo dos mandatos”, disse.
As grandes empresas foram as que mais contribuíram para essa alta. No segmento, o indicador foi de 57,5 pontos em junho na comparação com maio. Entre as médias, foi de 50,3 pontos e, entre as pequenas, de 49,6 pontos.
Entre os setores da construção pesquisados, o de construção de edifícios (mercado imobiliário) foi o que teve maior aumento da atividade, com 51,3 pontos em junho comparativamente a maio. O setor de obras de infraestrutura se elevou em 50,7 pontos no mesmo intervalo de comparação. O de serviços especializados registrou crescimento de 50,3 pontos em junho.
Principais problemas- A falta de trabalhador qualificado se manteve como o principal problema do setor em junho, independente do porte da empresa, de acordo com os empresários ouvidos pela Sondagem Indústria da Construção. O que chamou a atenção na pesquisa, segundo Renato da Fonseca, foi o aumento do número de respostas sobre o alto custo da mão-de-obra, que passou a ser o terceiro maior problema do setor, com 40,4% de respostas entre as grandes empresas, 31,9% entre as médias e 32,3% entre as pequenas.
“É um resultado de se esperar se levarmos em conta a ausência de trabalhadores qualificados. Com o mercado em expansão, as empresas acabam tendo de elevar os salários para manter seus empregados e atrair novos funcionários, seja de outras empresas, seja de outras regiões”, explicou o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI.
Os empresários da indústria da construção estão otimistas em relação ao futuro. Eles prevêem aumento da atividade, do emprego, de novos empreendimentos e serviços e da compra de matérias-primas e insumos. O aumento do nível de atividade é o índice mais elevado, com 61,1 pontos, conforme a sondagem, vindo em seguida, o lançamento de novos empreendimentos e serviços, com 61 pontos.
A pesquisa da CNI foi elaborada a partir de questionários respondidos por 411 empresas, das quais 212 pequenas, 149 médias e 50 de grande porte, entre os dias de julho.
do ne10
O indicador de atividade ficou em 52,4 pontos em junho ante maio, numa escala de zero a 100 pontos, em que 50 indica estabilidade e números acima disso demonstram crescimento. Em maio, havia sido de 53,1 pontos. “O ritmo de atividade não foi tão alto como no mesmo período do ano passado, mas já mostra uma recuperação em relação ao primeiro trimestre, quando houve arrefecimento, principalmente por conta da política de restrição de crédito adotada pelo governo”, analisou o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
Uma das hipóteses para a retomada do crescimento levantada por Fonseca é a aceleração das obras de infraestrutura para a Copa do Mundo. “Outra é a retomada de obras por parte dos governos federal e estaduais, que sempre paralisam empreendimentos no começo dos mandatos”, disse.
As grandes empresas foram as que mais contribuíram para essa alta. No segmento, o indicador foi de 57,5 pontos em junho na comparação com maio. Entre as médias, foi de 50,3 pontos e, entre as pequenas, de 49,6 pontos.
Entre os setores da construção pesquisados, o de construção de edifícios (mercado imobiliário) foi o que teve maior aumento da atividade, com 51,3 pontos em junho comparativamente a maio. O setor de obras de infraestrutura se elevou em 50,7 pontos no mesmo intervalo de comparação. O de serviços especializados registrou crescimento de 50,3 pontos em junho.
Principais problemas- A falta de trabalhador qualificado se manteve como o principal problema do setor em junho, independente do porte da empresa, de acordo com os empresários ouvidos pela Sondagem Indústria da Construção. O que chamou a atenção na pesquisa, segundo Renato da Fonseca, foi o aumento do número de respostas sobre o alto custo da mão-de-obra, que passou a ser o terceiro maior problema do setor, com 40,4% de respostas entre as grandes empresas, 31,9% entre as médias e 32,3% entre as pequenas.
“É um resultado de se esperar se levarmos em conta a ausência de trabalhadores qualificados. Com o mercado em expansão, as empresas acabam tendo de elevar os salários para manter seus empregados e atrair novos funcionários, seja de outras empresas, seja de outras regiões”, explicou o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI.
Os empresários da indústria da construção estão otimistas em relação ao futuro. Eles prevêem aumento da atividade, do emprego, de novos empreendimentos e serviços e da compra de matérias-primas e insumos. O aumento do nível de atividade é o índice mais elevado, com 61,1 pontos, conforme a sondagem, vindo em seguida, o lançamento de novos empreendimentos e serviços, com 61 pontos.
A pesquisa da CNI foi elaborada a partir de questionários respondidos por 411 empresas, das quais 212 pequenas, 149 médias e 50 de grande porte, entre os dias de julho.
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