quinta-feira, 31 de março de 2011

Aumenta procura por curso de piloto – e sobram vagas

Investimento para formação é de aproximadamente R$ 40 mil, mas os salários variam entre R$15 mil e R$ 30 mil; novas turmas começam em abril.




Duplicou, no último ano, a procura de vagas no curso de Formação de Pilotos do Aeroclube de Pernambuco. O investimento é alto: juntando as aulas práticas com as teóricas, o aluno precisa desembolsar aproximadamente R$ 40 mil. O salário, no entanto, compensa: varia entre R$ 15 mil e R$ 30 mil de acordo com a companhia.

O mercado de trabalho cresce em ritmo acelerado. Mesmo com o aumento da procura por cursos de piloto, mais vagas são oferecidas pelas companhias aéreas do que o número disponível de profissionais pronto para ser contratados. Para conseguir pilotar um avião comercial, por exemplo, é exigida a experiência mínima de 150 horas de voo – cada hora custa, em média R$ 240.

“Muito as fala em saldo de pilotos. A Anac tinha previsto isso antes. No aeroclube a gente tá tendo uma demanda muito grande dos cursos. Hoje em dia as empresas já ligam perguntando se a gente tem alguém preparado pro mercado. A gente está até exportando, pilotos e comissários. É uma falta mundial”, conta a administradora do Aeroclube, Hilária Pimenta.

“Eu participei da produção de um campeonato de paraquedismo. E foi aí que conheci a aviação, pilotos. Me encantei pelo helicóptero, fiquei vidrado nisso e procurei buscar vocação mesmo”, conta o aluno Francisco de Barros.

O curso de Piloto e Comissário do Aeroclube de Pernambuco tem duração de três meses. A próxima turma está prevista para começar no dia 22 de abril – são 40 alunos por turma. Em Caruaru, no Agreste, existem dois cursos: o teórico e o prático. As inscrições para o curso téorico estão abertas para uma nova turma em abril, o valor é de R$ 1.600. Já para o curso prático, o preço por hora de aula, é de R$ 230.

Paulo Rodrigues , 30 anos, largou a medicina para se tornar piloto. Trocou as salas de cirurgia e plantões pelas aeronaves e não se arrepende, pelo contrário, comemora o bom momento da aviação civil. “Hoje a coisa está bem mais aberta devido à necessidade premente por profissionais. Entao eu tive sorte de decidir mudar na hora em que a profissão de aeronauta está com o campo muito aberto”, afirrna. Hoje, o sonho dele é pilotar aeronaves de grande porte, melhor ainda se for uma linha internacional.

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